Paralelos Entre o Terremoto do Haiti - 2010 e o Terremoto e Tsunami do Japão - 2011!
Publicado em 18 de março de 2011 por Odalberto Domingos Casonatto
Paralelos Entre o Terremoto do Haiti - 2010 e o Terremoto e Tsunami do Japão - 2011!
Prof. Dr. Odalberto Domingos Casonatto
Nesta semana estamos visualizando imagens televisivas, estonteantes da catástrofe do Japão.
Passados apenas um ano da tragédia do Haiti, aquelas imagens estampadas diante dos nossos olhos, que contabilizaram mais de 200.000 mil mortes ainda estão presente em nossas mentes. Parece que de tragédia após tragédia vamos ficando insensíveis a estes acontecimentos. Marcam o momento, mas passados alguns dias a mídia nos apresenta outros fatos e vamos esquecendo.
Lembrando a tragédia do Haiti, que está mais perto de nós, no Caribe, eles são latino-americanos e existe lá um contingente militar brasileiro, sofremos com a morte de 20 militares e da Dr. Arns ligada a Pastoral da criança, parece que está tragédia haitiana nos fala mais de perto. Pensamos assim pelas diferenças que existem entre uma e outra.
Entre o Haiti e o Japão os contrastes são gritantes: Passados já um ano o povo do Haiti ainda não se ergueu, muitas casas e instituições públicas estão lá como o terremoto deixou. No Haiti, existe um povo que esta em busca de um regime político que possa trazer melhores condições de vida para aquela população empobrecida. Por isso a convulsão social necessitando intervenção de contingentes de Paz. A situação de saúde já era precária, basta dizer que a Dr. Arns, da Pastoral da saúde, vítima do terremoto estava no país para ajudar a organização da Pastoral da criança que busca salvar as crianças inocentes vitimas da fome e doenças.
Agravou ainda mais a situação a epidemia de cólera que dizimou centenas de pessoas após terremoto.
No Haiti, a situação está mostrando que a população espera muito da ajuda externa para poder reerguer o país que já estava mergulhado na miséria e na morte. Para o Brasil economicamente em sua balança comercial de venda e compras de mercadorias o Haiti, representava muito pouco.
Em contrapartida o terremoto e tsunami no Japão, nos impressionou da mesma forma, imagens aterradoras, cidades devastadas, contingentes humanos vagando pelas ruas destruídas, busca de primeiros socorros médicos, busca de abrigos seguros e alimentação.
Mas existe um abismo muito grande entre os dois acontecimentos: O Japão estava preparado para terremotos, suas construções observavam medidas de segurança, é um povo que esta preparado para emergência seja de dia ou noite. O que causou estragos enorme foi o tsunami imprevisto incontrolável e destruidor, que dizimou centenas de pessoas.
O Japão conhecemos desde criança, pela sua alta tecnologia e o Brasil foi invadido pelos objetos baratos, contrabandeados e pequenos. Pensamos na época que não podíamos ter relógios e os relógios Japoneses eram baratos, comprados em cada esquina, de marcas Seiko, Orient etc, os rádios a pilha, National, Mitsubishi, que levamos nos estádios de Futebol para acompanhar as partidas, os Gravadores, as Televisões, as maquinas fotográficas Olimpus e Canon o computador Sony e outros objetos da Sony, os automóveis Honda, Mitsubishi, Toyota etc... Nossos bens de consumo passaram a ter muitos itens vindos do Japão. Os Japoneses enriqueceram. O Japão pequena ilha precisava de energia para movimentar esta indústria de bens, geradora de sua riqueza e hoje possui mais de 50 usinas nucleares, que produzem energia. Penso que sabiam do perigo que representava as usinas Nucleares, por causa dos terremotos, ma o progresso não podia mais parar, a bola de neve já era enorme, e arriscam em optar pelo uso da energia atômica para gerar eletricidade, tudo vamos encontrar uma solução.
Após o terremoto explosões nos reatores das Usinas são noticiadas: "A companhia Tokyo Electric Power (TEPCO), que gere a central nuclear de Fukushima, não excluiu a possibilidade de o núcleo do reator dois da central estar em fusão devido a uma avaria do sistema" este fato esta desafiando toda a ciência Japonesa na busca de uma solução.
Já são contabilizadas vitimas desta tragédia decorrente do terremoto e tsunami. Os estragos totais penso que nunca saberemos em números. Talvez a construção de usinas atômicas fosse uma decisão política acertada para os dirigentes e que para isto optaram.
Voltando ao terremoto do Haiti, não sentimos falar deste tipo de mal. Economicamente o Haiti esta em outra esfera no conjunto das nações.
Falando ainda do Haiti e Japão existe um abismo no socorro as vitimas que perderam tudo. Os Japoneses estavam distribuindo um bolinho de arroz, tamanho da palma da mão para as mulheres e dois para os homens. Lembro ainda com dor as bolachas que os atingidos pelo terremoto no Haiti, comiam. Eram bolachas, com água um pouco de farinha misturada com o pó da terra. Os haitianos saqueavam os caminhões que chegavam com alimentos.
Recurso em dinheiro no Haiti não existia. Só dependia de ajuda externa. O dinheiro que chegava era gasto em necessidade mais urgente.
No Japão, país estabilizado economicamente, com um povo acostumado a ter poupança nos Bancos. A notícia que ouvimos é que o Banco Central do Japão injetou o valor recorde de 183 mil milhões de dólares nos mercados financeiros para tentar estabilizar a economia. Quer dizer apesar de tudo, da ajuda externa que esta chegando o Japão tem ainda um lastro econômico para reeniciar.
O Brasil abriga uma enorme colônia Japonesa muito ligada ao Japão, por laços familiares e de trabalho. Acompanhamos o sofrimento destas pessoas na busca de informações. Muitos jovens brasileiros de origem Japonesa foram para o Japão em busca melhores condições de vida, muitos deles vivem neste locais mais atingidos. Como Brasileiro que são nos unimos a este sofrimento, somos solidários desejamos a recuperação destas cidades e locais de trabalho o mais rápido possível, pois de tragédias ninguém esta livre e acontecem quando menos esperamos.
Prof. Dr. Odalberto Domingos Casonatto
Nesta semana estamos visualizando imagens televisivas, estonteantes da catástrofe do Japão.
Passados apenas um ano da tragédia do Haiti, aquelas imagens estampadas diante dos nossos olhos, que contabilizaram mais de 200.000 mil mortes ainda estão presente em nossas mentes. Parece que de tragédia após tragédia vamos ficando insensíveis a estes acontecimentos. Marcam o momento, mas passados alguns dias a mídia nos apresenta outros fatos e vamos esquecendo.
Lembrando a tragédia do Haiti, que está mais perto de nós, no Caribe, eles são latino-americanos e existe lá um contingente militar brasileiro, sofremos com a morte de 20 militares e da Dr. Arns ligada a Pastoral da criança, parece que está tragédia haitiana nos fala mais de perto. Pensamos assim pelas diferenças que existem entre uma e outra.
Entre o Haiti e o Japão os contrastes são gritantes: Passados já um ano o povo do Haiti ainda não se ergueu, muitas casas e instituições públicas estão lá como o terremoto deixou. No Haiti, existe um povo que esta em busca de um regime político que possa trazer melhores condições de vida para aquela população empobrecida. Por isso a convulsão social necessitando intervenção de contingentes de Paz. A situação de saúde já era precária, basta dizer que a Dr. Arns, da Pastoral da saúde, vítima do terremoto estava no país para ajudar a organização da Pastoral da criança que busca salvar as crianças inocentes vitimas da fome e doenças.
Agravou ainda mais a situação a epidemia de cólera que dizimou centenas de pessoas após terremoto.
No Haiti, a situação está mostrando que a população espera muito da ajuda externa para poder reerguer o país que já estava mergulhado na miséria e na morte. Para o Brasil economicamente em sua balança comercial de venda e compras de mercadorias o Haiti, representava muito pouco.
Em contrapartida o terremoto e tsunami no Japão, nos impressionou da mesma forma, imagens aterradoras, cidades devastadas, contingentes humanos vagando pelas ruas destruídas, busca de primeiros socorros médicos, busca de abrigos seguros e alimentação.
Mas existe um abismo muito grande entre os dois acontecimentos: O Japão estava preparado para terremotos, suas construções observavam medidas de segurança, é um povo que esta preparado para emergência seja de dia ou noite. O que causou estragos enorme foi o tsunami imprevisto incontrolável e destruidor, que dizimou centenas de pessoas.
O Japão conhecemos desde criança, pela sua alta tecnologia e o Brasil foi invadido pelos objetos baratos, contrabandeados e pequenos. Pensamos na época que não podíamos ter relógios e os relógios Japoneses eram baratos, comprados em cada esquina, de marcas Seiko, Orient etc, os rádios a pilha, National, Mitsubishi, que levamos nos estádios de Futebol para acompanhar as partidas, os Gravadores, as Televisões, as maquinas fotográficas Olimpus e Canon o computador Sony e outros objetos da Sony, os automóveis Honda, Mitsubishi, Toyota etc... Nossos bens de consumo passaram a ter muitos itens vindos do Japão. Os Japoneses enriqueceram. O Japão pequena ilha precisava de energia para movimentar esta indústria de bens, geradora de sua riqueza e hoje possui mais de 50 usinas nucleares, que produzem energia. Penso que sabiam do perigo que representava as usinas Nucleares, por causa dos terremotos, ma o progresso não podia mais parar, a bola de neve já era enorme, e arriscam em optar pelo uso da energia atômica para gerar eletricidade, tudo vamos encontrar uma solução.
Após o terremoto explosões nos reatores das Usinas são noticiadas: "A companhia Tokyo Electric Power (TEPCO), que gere a central nuclear de Fukushima, não excluiu a possibilidade de o núcleo do reator dois da central estar em fusão devido a uma avaria do sistema" este fato esta desafiando toda a ciência Japonesa na busca de uma solução.
Já são contabilizadas vitimas desta tragédia decorrente do terremoto e tsunami. Os estragos totais penso que nunca saberemos em números. Talvez a construção de usinas atômicas fosse uma decisão política acertada para os dirigentes e que para isto optaram.
Voltando ao terremoto do Haiti, não sentimos falar deste tipo de mal. Economicamente o Haiti esta em outra esfera no conjunto das nações.
Falando ainda do Haiti e Japão existe um abismo no socorro as vitimas que perderam tudo. Os Japoneses estavam distribuindo um bolinho de arroz, tamanho da palma da mão para as mulheres e dois para os homens. Lembro ainda com dor as bolachas que os atingidos pelo terremoto no Haiti, comiam. Eram bolachas, com água um pouco de farinha misturada com o pó da terra. Os haitianos saqueavam os caminhões que chegavam com alimentos.
Recurso em dinheiro no Haiti não existia. Só dependia de ajuda externa. O dinheiro que chegava era gasto em necessidade mais urgente.
No Japão, país estabilizado economicamente, com um povo acostumado a ter poupança nos Bancos. A notícia que ouvimos é que o Banco Central do Japão injetou o valor recorde de 183 mil milhões de dólares nos mercados financeiros para tentar estabilizar a economia. Quer dizer apesar de tudo, da ajuda externa que esta chegando o Japão tem ainda um lastro econômico para reeniciar.
O Brasil abriga uma enorme colônia Japonesa muito ligada ao Japão, por laços familiares e de trabalho. Acompanhamos o sofrimento destas pessoas na busca de informações. Muitos jovens brasileiros de origem Japonesa foram para o Japão em busca melhores condições de vida, muitos deles vivem neste locais mais atingidos. Como Brasileiro que são nos unimos a este sofrimento, somos solidários desejamos a recuperação destas cidades e locais de trabalho o mais rápido possível, pois de tragédias ninguém esta livre e acontecem quando menos esperamos.