PARA UMA AMIGA DE NATAL

Na mira da luz Natalícia eu te encontrei, caminhando sobre os rabiscos dos meus versos e tentando compreender a minha expressão lusitana...
Nenhuma de suas respostas sustem esse circulo de afeição e compromisso em que seu admirador forasteiro se revela,
Nessa amizade prematura onde alguém, precipitadamente, dá a vida para trazer-te o sol e tornar-te a vida mais bela.
Indiscriminadamente, estendeste-me a mão para abortar o meu preconceito e despir-me de todo comportamento agonístico que hoje fica atrás
E dissolveste todo negro que me ofuscava a mente e coloriste-me a pupila de lilás.

É por conta desse júbilo que meu jardim, hoje, suspira flores;
Que nossa amizade vive eternamente na promessa, e os abortos que se edificam vêm na perspectiva de colher flores.
Teu sorriso, como os raios do sol nascente se magnifica
E traz paz à minha alma aflita quando meus olhos com os teus se encontram e brincam;
Teu carisma e tua luz fazem dos meus dias um natal,
O qual ficará gravado nestas palavras onde subtilmente te arranco um abraço de assalto nessa despedida final.