PAPEL EM BRANCO
Publicado em 20 de abril de 2010 por Lúcio brito
Essa folha de papel, branca
Que me olha em silêncio e me
consome
Tortura-me a mente ainda
sana
Já é noite e não deixa que a
dome.
Branca como a claridade da
lua,
Exala-se de ti uma vontade
imensa
Para que eu te possua
Mas deixa-me à boca as
reticências...
Imploro-te um pouco mais de
tempo.
Quero ainda ouvir a voz dos
pássaros,
Quero ainda sentir o cantar
do vento
Quero flores pra enfeitar
meus cântaros.
Quero a paz na minha mente,
quero-a nua
Para depois poder assumi-la
Enxertá-la com minha pena
crua
E de palavra em palavra possuí-la.