Palavras positivas na das crianças educação

Quem não gosta de ouvir boas palavras? Então gostamos de ouvir palavras alegres, palavras que nos trazem sentimentos bons, algo de bom. No entanto nem sempre proferimos boas palavras.

Segundo Elizabeth Pimentel, as crianças entendem no literal da palavra aquilo que ouvem. Em seu livro O poder da palavra dos pais ela relata varios exemplos de como a criança absorveu as palavras dos pais e quais as reações não desejadas que surgiram nos filhos. Os pais usando de palavras negativas desejosos de resultados positivos na educação de seus filhos.

Os pais e educadores de modo geral utilizam palavras negativas para educar. No entanto o que se quer e que nossas crainças melhorem. Na tentativa de somar informações e ações positivas em nossos filhos são ditas palavras negativas que impõem medo e ações negativas e assim  erram conseguindo o inverso do desejado.

Em um de seus relatos enquanto psicóloga, Elizabeth Pimentel, diz que quando impomos com autoritarismo uma determinada questão a uma criança podemos conseguir o que queremos mas não conseguiremos evitar a raiva neste indivíduo. Orienta que os adultos ofereçam opções de escolha e partam para o diálogo. Como por exemplo: Voce quer comer alface ou tomate ou os dois? Voce quer secar a louça ou arrumar seu quarto? E se a crainça questionar deve ser ouvida e orientada que todos precisam de boa alimentação e colaboarar com a limpeza da casa.

Queremos crianças obedientes mas adultos seguros. Como essas crianças que nunca foram respeitadas enquanto indivíduos com vontades próprias pode ser um adulto capaz de gerir sua vida, ter vontade própria? Enquanto criança sempre obedeu, sempre disse sim e depois que se tornam jovens e adultos como serão capazes de decidir, escolher o que querem? Estes jovens estão suscetíveis a dizer sim para uma relação que não desejam, serão incapazes de impedir que outros invadam seu espaço pois sempre foram reprimidos.  Não saberão afastar pessoas desagradáveis de seus caminhos, poderão ser envolvidos em situações que não querem com facilidade.

É importante respeitarmos a individualidade de cada criança e jovem. Muitos pais e educadores apenas impõem e não dialogam. Precisamos apreender a respeitá-los conforme suas características próprias, mas ensiná-los limites, o respeito.

Muitas batalhas acontecem entre pais e filhos e educadores e educandos quando não há o diálogo. Queremos ser respeitados e a autoridade passa a ser autoritarismo. Há pais que por quererem assistir sua televisão proíbem seus filhos de brincarem enquanto eles assistem impedindo seu filho de desenvolver habilidades necessárias através das brincadeiras. Então o que fazer? Dizer a criança filho brinque sim, brincar é importante mas brinque na copa, ou na área e assim que papai terminar de asssistir o jornal vou brincar com você tambem. Conforme a negocição os dois deverão cumprir o que falaram.

Para alguns pais e educadores bom filho é aquele que não debate, não pensa sozinho, é aquele que não toma decisões por si mesmo e sempre diz sim senhor, sim senhora. Mas estes serão adultos sem autonomia e incapazes de gerir suas próprias vidas.

Uma criança bem orientada se tornará um adulto feliz e de sucesso, realizado, e saberá respeiar e ser respeitado impondo limites e conquistando. Será de fato um adulto realizado.

Muito obrigada.

Referências:

O poder da palavra dos pais. Elizabeth Pimentel. 5ª edicação. Ing editora.

Autora:

Professora, psicopedagoga e biológa Raquel Camara Werlang Guimarães.

Formada em Ciencias Biológicas pela UFMT.

Atua como professora na rede estadual de ensino.

Especialista em Psicopedagogia.

Especialista em Educação a distancia.

Participa do Simec.