Pais e Professores Unindo Forças Na Luta Pelo Controle Da Indisciplina

     

 

 

                                                                                                                   Cristiana Munhão

                                                                                                                   Maria Rozeni Santana Lobo

                                                                                                                   Soraya Borba Serrano

                                                                                                                    Olívia Serrano

 

            Todos nós já vimos crianças mal humoradas e que gostam de chamar atenção de todos a sua volta. Na escola encontramos algumas crianças extremamente rebeldes. Muitas vezes não raro nos depararmos com brigas envolvendo agressão verbal e até mesmo física. Muitos se justificam alegado que agem dessa maneira para se defender. Outros dizem que sofrem de carência e falta de atenção dos pais. Os pais por sua vez, tentando compreender e buscar respostas para o comportamento dos filhos diz que já fizeram de tudo mais nada adianta.

        A escola entra em desespero quanto à indisciplina desses alunos. Os professores tentam realizar projetos que de alguma maneira venham resultar num comportamento melhor do educando visando abolir a indisciplina. Mas o que vem a ser indisciplina?

        De acordo com Soares Amostra, indisciplina é a falta da disciplina; desordem, desobediência. Mediante a essa definição poderíamos dizer que, uma pessoa indisciplinada seria aquela que não segue e não obedecem as regras estabelecidas num ambiente ou numa sociedade. Mas quando se trata de indisciplina escolar o assunto se torna ainda mais complexo. Dizer que o aluno causa desordem e no espaço escolar daríamos o direito de outros falarem que a indisciplina está ligada a falta de domínio dos profissionais da educação, atingindo diretamente o docente. Entretanto isso não é uma verdade absoluta, pois a indisciplina envolvem vários fatores como seus responsáveis legais: chamada família. Pois a família responde por quase todas as ações durante o período da fase criança até atingir maioridade.

         No entanto a família também se sente de mãos atadas quando o assunto é indisciplina. O relacionamento de pais e filhos está cada vez distante. Pois os pais pedem ajuda as escolas porque estão chegando a uma situação difícil controle educativo. Às vezes os filhos sabem mais que os pais e professores. E isso faz com que eles acreditam que já nasceram prontos e acabados. Onde viver com quem dita regra necessária é considerado arcaico, ou seja, ultrapassado. Quando na verdade, respeito, obediência, solidariedade forma um conjuntos de valores necessários para manter a ordem onde quer que seja e uma convivência harmônica com todos.

          Afinal vivemos em sociedade e enquanto ser racional dotado de capacidade do pensar e consequentemente do agir é necessário colocá-las em prática. Mas sabemos também que a criança tende a repetir comportamentos alheios. Seja comportamento visto na televisão tais como: filmes, documentários, videogame e até mesmo nos desenhos. Ao analisarmos o desenho do “Pica-pau” vemos nitidamente algumas cenas que o personagem aparece se divertindo e demonstrando um comportamento totalmente desaprovado. Aprontando sempre!

         Embora as opiniões se dividam em torno desse assunto. Mas enquanto educador, devemos olhar o mundo com certa distinção das coisas. Ajudar os pais a selecionar em partes os conteúdos assistido pelas crianças seria um meio louvável. Informar aos pais que nem tudo que a mídia mostra pode ser visualizada pela criança. Pois ela pode não ter maturidade suficiente para entender o está sendo mostrado. Por exemplos, filmes de violência tende a instigar a criança a imaginar que podem também fazer a mesma coisa. Não é muito difícil ver uma criança querendo que os pais comprem arma de brinquedo para que elas brinquem. Arma não é um brinquedo de criança. Mas para elas que não vê maldade em nada acha divertido brincar com uma. Claro que quando estão brincando não imaginam o perigo que correm. Mesmo sendo de brinquedo a arma é sempre uma arma. São situações como essas que muitas vezes os pais não dão importância. E isso contribui e muito na formação delas.

        Desde cedo à criança tem que conhecer os limites para que assim não cheguem a um grande problema chamado indisciplina ou situação pior. Pois são situações mínimas que podem influenciar o comportamento da criança. Uma vez que as crianças não mais obedecem a pais e professores, significa que temos pela frente o problema grande a resolver. Por isso, é necessário que os pais conversem com seus filhos sobre diversas situações preenchendo lacunas em suas cabeças. Explicando  de forma que a criança entenda o porque as vezes será necessário dizer não.   O “NÃO” tem que vir acompanhado de explicações verdadeiras. Por isso dizer a verdade a uma criança é ajudá-la na construção de valores. Mentir para uma criança, pode não ser o caminho correto a percorrer. Assim que ela descobre que sua referência usa da mentira para validar suas razões, ela ficará bastante frustrada.  Frustração pode ser um dos motivos que podem levar a alteração no comportamento e consequentemente a indisciplina no meio em que vive. Pois a criança necessita de referência até ter condições de validar e distinguir os valores.

Considerações Finais

      Controlar a indisciplina requer habilidade e conhecimento de causa e isso, não um processo fácil.  Requer atenção, agilidade e intervenção em quase todos os momentos. E o saber intervir tanto o pai quanto o professor tem sido o desafio da nova era. Mas quando a escola tem como parceiros os pais ela ganha confiança, adquiri credibilidade e firmeza perante a criança. Isso ajuda a escola a controlar ou pelo menos diminuir a indisciplina. Portanto família e escola devem parceiras em todas as situações buscando soluções para amenizar a questão que incomodam de modo geral ambas as partes.

Referências Bibliográficas

Soares, Antônio Amostra (minidicionário da língua portuguesa)17ed-São Paulo: Saraiva; 2003.