Palavras soltas
Parafusos presos
Paredes, silêncios do concreto
Eu me calo, eu me incerto

Vozes surdas
Cantos mudos
Entre as portas
O rumo do mundo
Beijos profanos
Abraços frios
Por debaixo de saias
mistérios profundos

Silêncios atenuantes
Solidão altruísta
Pecadomonia
Em cada traço de rebeldia
Mãos adilícas
Faces sombrias
Distância infinita
Mar verde, revel e moradias
de perolas, melodias
e poesias...