Outubro marca o início do 4º bimestre escolar e analisando as notas dos bimestres anteriores pode-se prever como será o conselho final dos alunos.

Há alunos que carregam inúmeras notas baixas no decorrer do ano e poucos são os pais que se interessam em dar acompanhamento aos estudos de seus filhos.

Observa-se que pais que mantém o filho em foco durante todo o ano conseguem observar bons resultados, mesmo se a criança tiver dificuldades de aprendizagem. Muitas delas ficam entre notas 5 e 6, mas levam o ano com vitória. Em contrapartida, pais que largam os filhos a mercê deles mesmos, raramente perguntam como foi a escola, não se atentam se o filho faz lições diariamente ou raramente, acabam observando boletins cobertos de notas baixas.

Este é o momento em que resolvem refletir, ou talvez nem despertaram ainda sobre as notas e a qualidade de aprendizagem que sua cria apresenta.

Será que nossos filhos passarão com condições básicas para acompanhar a série seguinte?

Nesse momento alguns pais se desesperam, procuram a escola, falam com professores, coordenação, direção, enfim resolvem tentar descobrir o que ocorre com o filho, mas não será tarde?

Alguns alunos precisam sim de acompanhamento multidisciplinar (psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiológicos ou até mesmo neurológicos), mas esses profissionais não terão mais tempo de salvar o ano perdido.  A defasagem desses alunos cresce cada vez que ele passa de ano sem conhecimentos prévios para a série seguinte e a experiência mostra que são raros os casos em que eles acreditam em seu potencial e se interessam em recuperar conteúdos deixados para traz. Na maioria das vezes tornam-se alunos desinteressados e carregam consigo o fracasso escolar.

E você mãe, pai, já reparou no seu filho?