O amor é a incerteza de quem sou.
É a dúvida de que vivo apenas para mim,
É esquecer que também sou humano,
E que a vida também é para mim.

O amor me tira pedaços e me devora.
Me sufoca e tortura o coração.
Já nem lembro mais da minha própria vida,
Pois tenho vivido intensamente essa paixão.

O amor é sem dúvida capaz de matar.
Também é capaz de iludir aquele que é fraco.
Pois quem ama não vê nada além do amor,
E se vê algo além, é a sua própria dor.

Mas o amor também pode ser bom...
Se quem ama também é amado, então tudo bem.
Só que nem sempre a vida é boa assim,
Pois o amor é capaz de tirar tudo de quem tem.