Por mais que haja críticas à política de governo – o que é natural e necessária ao desenvolvimento de qualquer nação - o Brasil tem amadurecido, adotando boas práticas e exemplos alinhados com o que há de mais atual no mundo moderno. A guisa de ilustração temos: o código de defesa do consumidor, considerado por muitos como uma das mais modernas do planeta; o rigor das leis para o tráfico de pessoas e animais; as medidas para erradicação do trabalho escravo (bastante elogiada pela Organização Internacional do Trabalho); os esforços no campo diplomático, em que o Brasil está sempre, com discurso conciliador e disposto a colaborar para a paz e o desenvolvimento etc.

Também, não poderíamos deixar de citar os esforços e a política adotada para combater doenças, a exemplo, da AIDS; as boas práticas de combate à violência contra as crianças, adolescentes e a prostituição infantil – muito elogiado pela Organização das Nações Unidas - ONU. Porque não citar a aceitação da Internet pelo povo brasileiro, colocando o país em posição privilegiada no ranking dos que mais navegam pela rede digital.

Aliás, evoluímos tanto neste contexto, que as nossas urnas eletrônicas servem de modelo às nações mais evoluídas tecnologicamente, a exemplo, dos Estados Unidos. Daí, não seria o caso de adotar postura semelhante para combater a poluição em nossas cidades, cujos índices são alarmantes?

Na última semana, o governo divulgou que a redução do IPI para a “linha branca” levaria em conta os equipamentos que consomem menos energia. Nada mais lógico, racional e inteligente. Levantou-se, também, a hipótese de tal medida ser adotada para os automóveis. Ademais, não seria o caso de ampliar a medida para os veículos automotores em geral? Assim, automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas, tratores, empilhadeiras, alguns tipos de embarcação, aeronaves e demais veículos teriam o IPI cobrado de acordo com a taxa de poluição. Daí, aquele que poluir mais pagaria mais imposto.

Neste contexto, o IPVA dos veículos, também, poderia seguir a mesma lógica e variaria de acordo com a taxa de poluição e não por antiguidade como defendem alguns governos estaduais. Desta forma, o país estaria dando enorme passo para a redução das taxas de emissões de gases poluentes, desenvolvimento da indústria nacional e a tão discutida melhoria da qualidade do ar que respiramos.

O fato de estarmos próximos a eventos de grande envergadura, a exemplo da Copa das Confederações, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos entre outros, colocará a mídia mundial com as lentes voltadas a nós, tornando assim a ocasião oportuna para a rápida propagação da iniciativa, com potencial de proporcionar valiosos benefícios à população atual e futura do nosso planeta.


Evaldo Costa
Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
Escritor, consultor, conferencista e professor.
Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”
Site: www.evaldocosta.com
Blog: http://evaldocosta.blogspot.com
E-mail: [email protected]