OSTEOGÊNESE IMPERFEITA: A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM FRENTE A ESTA PATOLOGIA.

 

Jisélia Cruz de Oliveira1, Thais Carvalho de Almeida2, Jessica Natália da Silva Neves3.

 

Resumo

 

A osteogênese imperfeita (OI) é decorrente de mutações no gene que codifica o colágeno de tipo I, resultando em formação colagenosa anômala no osteoide. Este processo leva a uma fraqueza óssea disseminada, com múltiplas fraturas, frequentemente ocasionando deformidades graves. As manifestações clínicas da OI alteram vastamente, sucedendo diminuição da densidade óssea mineral, fraturas aos menores traumas e deformidades ósseas, estando à gravidade destes achados modificável desde formas fatais de fraturas intrauterinas, até fraturas que irão ocorrer apenas na adolescência e vida adulta. A etiologia da osteogênese imperfeita em geral é avaliada como uma doença esquelética, podendo agredir todos os tecidos do corpo. Sua origem principal, possivelmente, é uma falha do colágeno. O diagnóstico é unicamente clinico e proporciona distinções acentuadas, em particular a extrema fragilidade óssea e esclerótica azul. O conhecimento da Enfermagem sobre OI pode ser fundamental para ajudar na obtenção do diagnóstico precoce, evitando causar danos físicos maiores ao paciente. . Os casos de diagnóstico ainda não conhecido podem ter a contribuição do enfermeiro quando o mesmo avalia e reconhece os sinais e sintomas da doença. Assim que o Enfermeiro aplica seus conhecimentos sobre a OI, pode contribuir para uma devida assistência, enfatizando principalmente os cuidados e prevenção de acidentes domiciliares, sendo estes as maiores complicações da doença. Nesse contexto, o profissional de enfermagem tem o papel de informar e conscientizar a família sobre os cuidados especiais que devem ser seguidos, pois esta patologia causa danos físicos e psicológicos tanto para a família quanto para o portador da doença, originando dificuldades de socialização e locomoção do doente.

 

PALAVRAS CHAVES: Osteogênese imperfeita, assistência de enfermagem, manifestações clínicas.

 

1,2,3 Graduandas do Curso de Enfermagem, Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, Barreiras/BA.