Os sinais do tempo.

Quero outro dia.

Igual a este.

 Porque os dias são iguais.

Iguais neles mesmos.

Quero outro dia.

Tenho direito a essa  preferência.

O direito de sonhar outro dia.

Profícuo.

Tão igual a este.

 Foram tantos os dias.

Mas escolhi exatamente.

Um deles.

 Um dia em que o infinito.

Era cheio de astros.

 Uns contínuos aos outros.

Interminavelmente.

 Lembro-me.

Que até mesmo a madrugada.

Revelava tudo que via.

São silêncios irreveláveis.

 De um tempo profundamente.

Diacrônico.

 Não tinha nada mais a imaginar.

A não ser aquele tempo.

Lesto a cada segundo que passava.

Quem poderia me dizer.

 Certa  misantropia trôpega.

Tive apena um desejo.

 Miríade a destinação da vontade.

Nenhum homem pascácio.

Poderia pasmadamente saber.

A magnífica porfia do significado.

Quiçá, predestina à entropia.

Anacronicamente.

Devo dizer certo pespego ao tempo.

Maravilhosamente.

Pífio ao destino comum.

Entre uma coisa e outra.

A vida inteira brincou.

Com as palavras.

Particularmente o sentido.

Epistemológico.

 Na mais absoluta peugada.

Recidivo ao receptáculo.

Recipiendário.

Sápido ao entendimento distante.

Nenhum outro universo.

Talvez a intuição peremptória.

 Melancolicamente.

Uma luz ao meio de tantas continuidades.

Estende se as mãos aos olhares.

Na profundidade transtornada.

De qualquer modo as celebridades.

Idiossincráticas.

Lembro-me apenas das recordações.

Sintomas metafísicos.

Transeuntes aos amanheceres minguados.

Certo sibarismo latino inescrupuloso.

Turgido a complacência.

Esse mundo é o mundo nosso.

 Reiterado por certo tempo.

Em algum momento tudo isso.

Mudará de rumo.

Ululará verdejantemente.

A vesânia não dialética.

Foram tantos materialismos.

Até mesmo os metafísicos transcendentais.

Um Deus ululou-se sem vituperação.

Vívido de zoantropia ao zênite fulgurante.

Foste então a mnemonização.

Aquele sinal inexcedível a prodigalização.

Pródromo a premissa proléptico.

Encera se então as últimas compreensões.

Edjar Dias de Vasconcelos.