OS PONTOS NEGATIVOS QUE AS REDES SOCIAIS TENDEM A DESEMPENHAR DENTRO DO AMBIENTE DE TRABALHO

 

 

Este artigo visa descrever os pontos negativos que as redes sociais tendem a desempenhar dentro do ambiente de trabalho, tornando-o um ambiente ocioso e pouco produtivo, o trabalho apresentado a seguir tem como objetivo discorrer sobre a ergonomia, que se torna indispensável em qualquer tipo de organização, pois através dela é possível que as empresas façam um planejamento que torne o local de trabalho prazeroso, produtivo e acima de tudo que ofereça qualidade de vida e bem estar dos colaboradores e como seu uso pode gerar economia para as organizações.

PRIMEIRO DESAFIO

 

Nos dias atuais, o uso da internet nas empresas se torna indispensáveis para auxiliar vários tipos de atividades do colaborador, fazendo com que essas se tornem mais eficientes e, consequentemente, o colaborador possa se tornar mais produtivo, fazendo dessa maneira com que a empresa tenha um retorno positivo.

Entretanto, o que vem acontecendo atualmente, em grande parte das empresas é o mau uso dessa ferramenta no ambiente de trabalho. Pesquisas recentes mostram que muitos colaboradores tem usado a internet para uso pessoal dentro do horário de trabalho e muitos desses acabam perdendo às vezes mais de duas horas por dia, navegando em redes sociais, utilizando os jogos que a mesma oferece e ainda utilizando o e-mail para repassar piadas e tantas outras coisas que nada tem a contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa.

Dessa maneira, podemos afirmar que esse é um grande desafio para os gestores, que precisam administrar de maneira eficaz para evitar essa falta de comprometimento dos trabalhadores com relação às tarefas que esses devem cumprir ao longo de seu período dentro da empresa a que pertence.

Para isso, é necessário que o gestor saiba comandar a empresa com pulso firme, cobrando a realização das tarefas de seus colaboradores de maneira eficiente, propondo prazos e fiscalizando se as tarefas estão realmente sendo executadas e se seus colaboradores estão gastando seu tempo com atividades que condizem com o contexto da organização. Por outro lado, ele não pode se tornar uma pessoa desagradável, pois isso também contribui para uma diminuição de produção, assim uma forma é conscientizar os colaboradores sobre a importância das atividades que esses realizam dentro da empresa, para que, se sentindo motivados e valorizados, possam contribuir de forma eficaz, dando o retorno que a empresa precisa.

Outra forma de combater esse “vício” dentro das empresas é bloquear sites de relacionamento nos computadores dos colaboradores e criar um e-mail específico para atender interesses relacionados ao contexto organizacional. Dessa forma evitará que os colaboradores passem o tempo em que deveriam de fato estar trabalhando, se divertindo com atividades “inúteis” no ambiente de trabalho.

Outro fator de extrema importância, tanto para o ambiente de trabalho, quanto para as atividades cotidianas do dia-a-dia de qualquer indivíduo é aprender a administrar o tempo. Assim, todas as tarefas, por menores que possam parecer se forem planejadas e executadas dentro dessa programação, se tornam eficientes e ao mesmo tempo prazerosas.

Um exemplo que pode ser citado com relação a isso é fazer um planejamento de quantas horas por semana serão dedicadas ao estudo; quantas horas para o lazer; quantas horas para descanso e assim por diante. Nesse momento, por exemplo, estou utilizando algumas horas do meu dia para a realização dessa atividade acadêmica, através de pesquisa, raciocínio e digitação desse trabalho. Ao contrário, se estivesse fazendo mau uso do meu tempo que deve ser dedicado aos estudos em uma atividade de lazer, como por exemplo, entrar no facebook, e-mail ou outro tipo de distração, não conseguiria entregar a atividade dentro do prazo e além disso poderia comprometer o conteúdo, realizando uma atividade incompleta.

Mais um fator essencial que devemos relacionar ao uso do tempo de maneira eficiente é a questão econômica. Por exemplo, o mau uso do tempo, principalmente dentro das organizações, além de causar acúmulo de serviço não executado, ocasiona prejuízo financeiro, pois a empresa acaba tendo uma despesa que pode chegar até três vezes o valor do salário do colaborador.

Ao receber uma tarefa a ser executada o colaborador deve imediatamente dedicar seu tempo a realizar a atividade que lhe foi confiada, usando o tempo de forma útil e adequada, pois assim a tarefa será entregue dentro ou até mesmo antes do prazo estipulado, entretanto, se esse mesmo colaborador deixa de executa-la para ficar navegando em sites de relacionamento, redes sociais ou qualquer outra atividade não pertinente ao seu trabalho, com certeza não conseguirá atingir o objetivo que lhe fora proposto, ocasionando prejuízo tanto no cumprimento da tarefa que lhe fora confiada, quanto financeiramente para a empresa, que terá que pagar horas extras para esse colaborador conseguir realiza-la a tempo, já que passou todo o tempo em que deveria estar trabalhando, se divertindo no computador. Assim, explica-se o termo tão conhecido: tempo é dinheiro.

Assim, pode-se afirmar que medidas como o bloqueio de sites de relacionamento e redes sociais nos computadores dos colaboradores é uma maneira eficiente de combater a morosidade no ambiente de trabalho, evitando, dessa forma, prejuízos para ambas as partes: empresas e trabalhadores.

 SEGUNDO DESAFIO

 

            A ergonomia tem o objetivo de promover o desenvolvimento do colaborador, auxiliando-o no desempenho de suas atividades dentro da empresa de maneira adequada, para dessa forma contribuir com o seu bem estar e em consequência disso, trazer melhores resultados, ajudando a empresa através de sua produtividade e qualidade no trabalho desempenhado.

            Dessa forma, é possível afirmar que as empresas que adotam a ergonomia, apresentam um quadro de colaboradores eficientes, satisfeitos e com menos riscos de desenvolverem doenças do trabalho, já que na ergonomia são apresentados técnicas e meios que ajudam a prevenir esses adoecimentos.

            Outro ponto importantíssimo e positivo da ergonomia é que as empresas que a utilizam além de proporcionar benefícios para seus colaboradores ainda fazem economia, pois é muito mais barato para qualquer empresa investir em prevenção do que em tratamento de doenças ocasionadas pelas atividades desenvolvidas por seus colaboradores, como por exemplo, a LER (Lesão por esforço repetitivo) tão comum nos dias atuais com o uso constante do computador. Uma maneira bem simples de reduzir essa doença é adotar durante o período de expediente no trabalho um intervalo para um período de relaxamento. São técnicas simples, porém de muita importância para a saúde dos trabalhadores.

            A ergonomia auxilia também na prevenção de uma doença que vem crescendo absurdamente no ambiente de trabalho, o estresse, que causa além de desconforto, muitas outras doenças mais graves como a depressão. Por isso é importante salientar cada vez mais nas empresas, independente de seu ramo de atividade, que a prevenção de doenças é um investimento no trabalhador, que as vezes chega a passar metade do seu dia no ambiente de trabalho e merece ser valorizado em todos os seus aspectos pela empresa que ele representa.

            Assim, podemos definir a ergonomia como a técnica que melhora a qualidade de vida dos colaboradores, fazendo com que esses desempenhem suas funções eficazmente e sintam prazer em realiza-las, promovendo assim o desenvolvimento da empresa.

            O trabalho desenvolvido e apresentado aprofunda de forma á contribuir de forma eficiente para o aprendizado do futuro profissional, fazendo-o capaz de desempenhar um pensamento crítico e analisar o que pode ou não contribuir de forma positiva para seu desenvolvimento dentro do ambiente de trabalho, colaborando de forma eficaz na produção de sua empresa e ao mesmo tempo cobrando desta, melhorias que atinjam também os colaboradores para que esses possam trabalhar satisfeitos e assim ajudar a empresa e a si mesmos a melhorar cada dia mais.

 

REFERÊNCIAS

COSTA, José Manoel da. Direito e Práticas Trabalhistas. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

CAMPOS, Luiz Fernando Rodrigues. Logística: teia de relações. Curitiba: Ibpec, 2007.

MALASSISE, Regina Lúcia Sanches; SALVALAGIO, Wilson; KOETZ, Luciane Soutello; SILVA, Mônica Maria. Introdução à Administração e Economia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.