OS MENORES E O DIREITO A DECIDIR SOBRE O PRÓPRIO CORPO FÍSICO E PSÍQUICO, EM MATÉRIA SANITÁRIA 

RESUMO

                  O tema proposto sugere uma reflexão sobre a questão de menores com relação ao uso dos próprios corpos o que se relaciona com a questão sanitária. A educação sexual tem sido parte das políticas públicas de saúde, no Brasil, embora os abortos, gravidez indesejada, constituição de nova família distante da nuclear, precariedade das condições de educação do nascituro, a partir da suposta prole não planejada, compareçam. O autor defende a posição de que a maternidade requer de alguma forma a procura da emancipação. A quantidade de mães solteiras que necessitam de creches para cuidar de seus bebês enquanto trabalham é expressiva no cenário nacional. Não apenas isso, mas também, na condição cidadã singular, fato de natureza conflitante com relação à autoridade dos pais, e a vontade do menor, que comparecem no cotidiano, tais como, mudança de sexo, transformações no corpo, pirces, tatuagens e brincos, como códigos que trazem um olhar igualmente relevante na perspectiva dos direitos personalíssimos.

                  Palavras-chave: menores, uso do corpo, sanitarismo, emancipação, maternidade