Inspirada nos pensamentos dos iluministas, bem como na Revolução Americana (1776), a Assembléia Nacional Constituinte da França revolucionária aprovou em 26 de agosto de 1789 e votou definitivamente a 2 de outubro a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, sintetizando em dezessete artigos e um preâmbulo dos ideais libertários e liberais da primeira fase da Revolução Francesa (1789-1799). Pela primeira vez são proclamados as liberdades e os direitos fundamentais do homem (ou do homem moderno, o homem segundo a burguesia) de forma ecumênica, visando abarcar toda a humanidade. Ela foi reformulada no contexto do processo revolucionário numa segunda versão, de 1793. Serviu de inspiração para as constituições francesas de 1848 (Segunda República Francesa) e para a atual. Também foi a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pelas Nações Unidas.

A Revolução Francesa, vem para quebrar com o paradigma que até então implicava no sistema monárquico da França, a questão é que, as ideias, já vinham sendo trabalhadas há muito tempo, ou seja, a população francesa se desenvolveu em seus pensamentos anos e anos antes de acontecer toda a mudança significativa, foi a grosso modo uma revolução porque foi uma mudança drástica, inclusive no tempo do terror, em que as pessoas eram desrespeitada, e, seus direitos assediados e "imoralizados", a questão é que as pessoas possuem uma ideologia inflexível, principalmente na Revolução Francesa, onde todos eles estavam "a grosso modo" dando ênfase em suas ideias, mas, principalmente ideais, que seria: abolir a monarquia, e, dar chances de se ascender não somente monetariamente, como também, dentro da cultura.

Os Direitos Humanos, assim como qualquer direito possui um meio para ser alcançado, e, esse meio é a Educação, seja ela formal ou informal, a questão central é: sem conhecimento, sem prática social, a pessoa não consegue nem se expressar e conviver harmonicamente, portanto, aprender, Educação, e, propriamente descrevendo, o ensino, é onde deveria passar todo o conhecimento, para que todos os Direitos não fossem em vão, porque, principalmente na Revolução Francesa, as pessoas em uma parte de tal acontecimento, estavam desrespeitando as outras por sua ideologia errônea no ver dos revolucionários.

"A QUESTÃO DOS DIREITOS HUMANOS TEM SIDO BASTANTE DESTACADA NO BRASIL NOS ÚLTIMOS ANOS. APESAR DA REDEMOCRATIZAÇÃO DO PAÍS HÁ QUASE TRÊS DÉCADAS E TAMBÉM DE UMA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DE 1988."

Nos EUA, tudo começou com a religião influenciando tudo, ou seja, em um dos artigos, dá para se perceber que o homem será igual perante a Justiça, as Leis e a Deus, ou seja, Deus influenciava totalmente, a religião, percebe-se, a posteriori, que os Direitos do Homem, os primeiros já eram laico, e aí então que usam o sistema laico.

Laico é um sistema em que o Estado e a Religião não se interligam, e não tomam atitudes juntas, nem um influenciando o outro, no entanto, cada um possui autonomia dentro da nação, ou seja, o Estado respeita a igreja e assim sucessivamente recíproco, percebe-se que há um disparate nas chamadas decisões.

Já o laicismo é como se fosse um fanatismo, ou seja, as pessoas são fanáticas e não permitem de maneira alguma que ideia alguma religiosa influencie em alguma aptidão, algum ponto do Estado e, ou da nação, a questão é que o laicismo se difere do laico, porque é o exagero do mesmo, ou seja, não há controle, e pode até mesmo haver o preconceito, como houve no final da Revolução Francesa, onde houve, também, o período de terror. Quando se trata de deletar a religião, e tornar-se um estado laico, ou até mesmo as pessoas laicistas, tem-se:

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos tem a idéia também de liberdade de pensamento e de expressão, e a igualdade perante a lei.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas afirma: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
A idéia de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus; alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma idéia. Outros argumentam ser necessário manter termos separadas para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com os direitos naturais, sendo John Locke talvez o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria.

Ocorre que a revolução francesa foi uma tentativa de derrubar o antigo regime, ou seja, a monarquia (o que conseguiu). Para isso, os burgueses incentivaram os pobres, que como eles não tinham títulos de nobreza, a se rebelar contra o regime absolutista. Por isso a Declaração dos Direitos do Homem foi "um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios nobres".

Entretanto, a burguesia não queria uma sociedade igualitária, ao contrário, queria assumir o lugar antes desempenhado pela nobreza mas não poderia deixar a massa saber disso. A criação da Declaração foi um disfarce às reais intenções da burguesia.
A frase de Hobsbawm diz realmente isso, que a Declaração foi um manifesto contra o antigo regime, mas não a favor dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade que a burguesia defendia apenas para adquirir o fundamental apoio popular.
Na Assembléia dos estados-gerais foram abolidos os privilégios feudais, numa tentativa de estabelecer a ordem, dirigindo a insatisfação apenas contra os resquícios do feudalismo.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, foi inspirada na declaração de independência dos Estados Unidos, que estabelecia a igualdade de todos perante a lei, o direito à propriedade privada e de resistência à opressão.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi um marco histórico para o mundo ocidental, pois representou à base do sistema democrático ocidental e que até hoje influencia as vidas das pessoas!
 
Uma quebra de novo jeito de ler a "fé" como um todo, um novo cristianismo como um todo, uma nova interpretação, abolirem o transcendente, tendo explicação aqui racional, novas mentalidades, em uma perspectiva inclusiva, mas de cunho científico. Rompimento mítico, chegando ao ponto de negar certas teorias e dogmas, visualizando tudo literalmente e cientificamente (Ricardo, 2011) Uma visão abstrata,  seria ideal do "iluminístico", portanto, tem-se o século XIX, como o da interpretação em questão da razão, influenciando toda a Europa, principalmente a Revolução Francesa, que amadureceu um século antes; trata-se a priori do materialismo, percebendo a gênese que surgiram o positivismo, o materialismo-histórico e o materialismo monista-evolucionista, pensamentos hegelianos, pensadores alemães, especificamente Hegel.    

Tem - se a partir da Revolução Francesa, indivíduos buscando explorar e expandir suas capacidades e seus horizontes humanos, bem mesmo ante a natureza e no berço da história antiga, principalmente, os pensadores do empirismo e do racionalismo, perceberam os limites que se sujeitam, sejam eles de caráter científico ou até mesmo no sagrado (Camargo, 2004)   
Os contrastes da sociedade estavam em outra faceta, a religião tradicional não conseguia explicar tantos acontecimentos pejorativos, então, como resultado de um processo histórico, uma estrutura já imposta e sido "pensada" há muito tempo. Para alguns seria uma “ruptura com uma longa tradição conservadora e retrógrada” (LOWY 1991,).   

Segundo os marxistas, o que faz a História é a "economia", logo a religião e a teologia, para eles, fazem parte de uma superestrutura, então, não faria parte da História, no entanto, um pensamento posteriori a Marx, revolucionou, percebendo a importância da estrutura e da cultura na sociedade.  

Na Rússia o stalinismo/leninismo tentou abolir a religião, mas Gramsci e a escola de Frankfurt, defenderam que a cultura, é uma religião exteriorizada, ou seja, todos possuem uma visão "religiosa" do mundo, logo, a cultura seria a exteriorização desta religião.   

Já na "Teoria funcionalista" - Émile Durkheim (1858– 1917), um dos representantes do pensamento conservador, dando ênfase ao que chamamos de defesa da ordem social dominante, chamada de "status quo", não se posiciona em questão da necessidade de mudanças, reformas e muito menos revoluções; ou seja, para Durkheim a sociedade é compreendida como "um corpo harmônico", com valores e à qual apenas nos resta a adaptação; para ele a escola não é alvo de críticas, logo estando funcionando segundo as necessidades atuais; para ele, todos os indivíduos e instituições possuem funções a cumprir, uma vez que bem desempenhada, estará contribuindo para o bem comum e à harmonia social.  

Corrobora ilicitamente com o representante citado no parágrafo acima, também o que denomina-se "pensamento imobilista", ou seja, sendo uma atitude passiva. Uma questão pertinente de muitos públicos seria "A generalização", ou seja, acreditar que as instituições são feitas através de "códigos", no sentido de prática, mas cabe-se ressaltar que não há uma práxis, um elo interligando teoria com prática, sendo assim, os Seres que compõe o corpo acadêmico e discente possuem individualidades de pensamentos e métodos, influenciam com suas concepções e dogmas, sejam eles religiosos, científicos ou no cientificismo de educação, inflexibilidade na docência e até mesmo teorias da conspiração.

Afirma Leonardo Boff em uma entrevista sobre a fé, como sensação interior, modo positivo em satisfação, solidário, início; Aponta sobre Deus (divino), não sendo um objeto, portanto, suprema paixão, energia, pensa ele que isso é Deus; Foco interior, seria especificamente a definição para o divino. Percebe-se uma relação concomitante positiva, entre o sagrado e sua denominação, essa por vez, estará relacionada à bondade humana, levando-o a crer que tudo o que é bom vem de encontro com Deus, essa motivação pode ser relacionada também à sentimento de posse como para Savigny, "posse é o poder que tem a pessoa de dispor fisicamente de uma coisa, com a intenção de que esta seja sua ação concernente, competência territorial: Art. 95, CPC", ou seja, no status-quo em que se encontra a população latino americana, muitas pessoas segundo Freud, estão temendo à todo momento, seja por medo de perder o emprego, instabilidade social, civil, política, por ventura nunca proferem o que querem dizer no momento desejado, nunca possuem o que querem, nunca estão onde querem, por vezes, muitas não são contentes com sua vida (insatisfeitas), encontrando um refúgio, seja em consumismo, fé, crença, dogma, o que proporciona para ela "poder", seja ele qual for, bem como segurança são acatados de forma essenciais.
 
afirma a psicóloga Michelli Duje:

"A pessoa perde a própria identidade quando se deixa levar apenas pelo o que os outros esperam que ela goste, fale ou faça. Essa postura pode ser muito negativa, gerando sintomas de depressão e ansiedade para aquele que não respeita ou não entende os seus próprios desejos". Logo, o que comanda, profunda e ilicitamente, será o interior (ID), proporcionando à pessoa algum poder de sua capacidade de posse; afirma a mesma "A pessoa pode ficar acorrentada a quem ela era e ao que viveu naquela época, deixando de seguir em frente e enxergar quem ela é e o que precisa viver hoje. Ela fica apegada a uma idade que já não possui, aos medos que não fazem mais parte do seu dia a dia", deixando claro na própria questão de fé, quando de cunho imposto, de maneira inflexível, assim como alienação cultural;  

Segundo a psicóloga Marcia Homem de Melo(2007) "Voltemos o pensamento então para o desenvolvimento do ser humano. A criança já nasce carente e exigindo atenção em tempo integral dos pais. Como isso é impossível, crescem com uma certa carência, que fica como um débito emocional que será cobrado.  

Cobrança que aparece quando a pessoa sai em busca de alguém sem perceber que um fator motivador é à procura de zerar aquela dívida, a carência. Sem o saber está repetindo a mesma peça que viveu na infância", podendo perceber que a infância da persona influencia diretamente no desejo de buscar subsídios que as acolham, seja com conselhos, até mesmo o dogma, a religião, especificamente a Teoria da Libertação, onde tem-se o enfoque, a priori, dos pobres e carentes sociais, visto aquela época como uma epidemia holística decadência na cidadania, e um novo paradigma cristão imposto;
 
Para Pe. Hermilo E. Pretto(1998), "uma transformação profunda da Igreja não é viável sem uma nova compreensão da fé. Como o Evangelho é uma proposta de vida em plenitude, a fé assume uma dimensão essencialmente política. Ela é, acima de tudo, uma práxis de vida nova", sendo assim é correto afirmar que para ele, a fé é o modo de ver a sociedade, e esta deve ser harmônica, corroborando com algumas ideias, cada status atual deve ser concomitante com a religião.  

Para Dr. Shedd(2005) "Em Portugal falei para portugueses e brasileiros somente. No domingo passado, em Londres, falei para pessoas de diferentes origens: africanos, brasileiros, ingleses. É uma confusão de povos. Na Europa acontece a secularização e isso vai acabar excluindo Deus da vida das pessoas. Vai-se viver como se Deus não existisse. Não quer dizer que todo mundo está se tornado ateu. Há uma modernização. Há influências como o pensamento de Darwin entre outros. Isto se dá também, porque as pessoas têm o que desejam: emprego, família bem cuidada, plano médico, quer dizer, não precisam de nada. E essa atitude secularizante é muito forte na Europa. Ao mesmo tempo, está surgindo na Europa, um outro problema: os imigrantes - principalmente árabes, paquistaneses, brasileiros que vêm à procura de emprego e de vida mais fácil. Em Londres talvez haja 50 ou 60 igrejas brasileiras e não sei quantas têm de outros povos. Tudo isso dentro da sociedade inglesa. Quando estive pela primeira vez na Inglaterra, em 53, não tinha nada disso", portanto, para ele, o status e a fé, bem como a religião, podem até mesmo estar ligadas com a necessidade, seja ela física ou psíquica, afirmando mais a frente: "A situação no Brasil é de um povo, pelo menos nas camadas mais simples, como menor preparo intelectual e que tem uma maior abertura para o Evangelho. Muitos consideram o brasileiro um povo místico, aberto às coisas da religião e aos milagres. As igrejas que mais crescem são aquelas que oferecem milagres, oração, corrente de oração, luta contra o diabo - amanhã falarei sobre isso - "a batalha espiritual" - esse tipo de coisa realmente ferve no Brasil", abrangendo essa questão, pode-se visualizar a religião na sociedade atual como simbolismo de "ignorância", ou seria a miscigenação e aculturação, propiciando o sentimento do sagrado?   

Amor ideal, uma utopia possível através da fé? Afirma Francisco Borba(2013) "Por que as pessoas se afastaram da Igreja Católica? Não foi por escândalos de corrupção, por padres insensíveis e distantes, nem porque a Teologia da Libertação foi perseguida ou até mesmo porque a moral católica é muito rígida. Tudo isso pode ter sua parte de culpa no processo, mas a razão mais importante é porque seus jovens deixaram de encontrar adultos apaixonados pela fé, homens e mulheres que realizaram uma “revolução copernicana” – não por moralismo ou imposição social, mas porque descobriram um amor tão grande que justificava este sair do centro da própria vida para que Outro entrasse", a ideia do amor tão grande, e é este capaz de sacrificar a própria vida, seja no sentido literal ou metafórico, enfim, esta ideia vem de embate com a da psicologia, sobre a carência infante, o adulto, especificamente seus pais, em torno de uma cultura já imposta determinante, sempre possui caráter persuasivo, seja ele no parâmetro de influências sobre comportamentos e atitudes; 
 Segundo o filósofo Luiz Felipe Ponde(2013), afirma: "Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica", ou seja, percebe uma certa carência no ramo das ciências, em relação ao conhecimento de acontecimentos de caráter metafísico, logo, até mesmo um filósofo, converteu-se a fé no divino, por falta de estrutura científica e coerente de cunho denotativo.   

Segundo Alberto Rovone(2012); (arcebispo tit. De cesarea de numidia), " Esta aspiração traduz a percepção autêntica, ainda que obscura, da dignidade do homem, criado « à imagem e semelhança de Deus » (Gên 1, 26-27), rebaixada e menosprezada por múltiplas opressões culturais, políticas, "raciais", sociais e económicas, que muitas vezes se acumulam", ou seja, acreditar e manter uma utopia, na sociedade em que se viveu(o que não foge muito do status-quo), com tantas carências em bases monetárias e culturais de inflexibilidade alheia, sem a fé as pessoas podem decair psiquicamente, perderem suas essências por questão de frustração, então manter um foco de fé e motivação de vida dogmática impulsiona o desejo de viver, necessidade de ser útil, se sentir solidária, com um sonho, transformado pela fé em foco, alcançando um parâmetro de vida superior em diversos aspectos, como monetários, educação, holisticamente seria questão de sobrevivência, seja ela de cunho consciente subjetivo. Uma forma de manter a resiliência nas questões incompreendidas, humilhações, carências, de motivação para conquistar novos horizontes e até mesmo se adaptar aos atuais.   

Novamente, segundo Alberto Bovone, "A poderosa e quase irresistível aspiração dos povos à libertação constitui um dos principais sinais dos tempos que a Igreja deve perscrutar e interpretar à luz do Evangelho. Este fenômeno marcante de nossa época tem uma amplidão universal, manifesta-se porém em formas e em graus diferentes conforme os povos. É sobretudo entre os povos que experimentam o peso da miséria e entre as camadas deserdadas que esta aspiração se exprime com vigor." Ou seja, quando as pessoas estão sofrendo o que se denomina a miséria, como algo pejorativo, que causa falta ao ser, seja no sentido monetário, ou até mesmo psíquico, no entanto, o conceito, dependendo do contexto e da sociedade é interpretado de forma subjetiva, dependendo do enfoque do leitor, portanto, pode-se preponderar a miséria como algo quase ou totalmente eliminado ou nunca atribuído para alguém, que se enraíza a questão da fé, segundo referências em polifonia pragmática, seria especificamente uma questão de temor, em relação à própria vida e suas circunstâncias que a rodeia.   

Forneceremos explicações teológicas, no campo do saber, em relação ao homem, interligado na fé, no dogma da Teologia da Libertação, especificamente as causas dessa motivação humana, levando em consideração, também, o caráter materialista e marxista, levando em consideração divergentes e diversas opiniões, em uma perspectiva teológica social, englobando as décadas de 60 e 70, onde teremos a gênese, bem como, que se desencadeiam logo após a exata descrição dos problemas sociais e/ou questões pertinentes, que culminaram para a desenvoltura, relacionadas à Teologia; denominações de conceitos, carências ou desajustamentos interpessoais que instigam, ou até mesmo que as "pré-determinam", como também, causas e soluções inerentes no modo de ver teológico e científico; estudar a estrutura e a dinâmica da ação dos seres no então exposto sistema teológico, portanto: teorias, princípios, enfim, uma análise crítica das relações entre sociedade(homem) e religião(divino), em uma perspectiva do imposto sistema pragmático proposto, a fim de dar enfoque, também, no conteúdo dos papéis eclesiásticos e seu meio, as normas e expectativas propostas por eles, desdobrando se há persuasão e de qual cunho se denomina.  

O início e o fundamento são relevantes pontos, ou seja, muito pertinentes, pois, surgiu em um contexto histórico decadente, os conflitos sociais e culturais estavam se dissolvendo cada vez mais rápidos, parte da igreja decidiu tomar um novo rumo para aquela situação e favorecendo a classe menos favorecida da sociedade, criaram como "políticas públicas" voltadas para tal classe, devendo-se ressaltar que esta nova faceta da igreja, não foi apenas um caráter espiritual e eclesiástico, tiveram muito mais aspectos de dimensões políticas e sociais.   

A influência anglo-saxônica(regionalização com o critério de línguas faladas, países colonizados por portugueses, ingleses e franceses), principalmente a norte americana, teve influência fortíssima, começa-se a ser pensado no novo paradigma religioso.  

Para Kant, a libertação é uma “república moral”, onde o ser humano supera interiormente a motivação passional interessada a obedecer à lei, ou o que ele chama de “dever”, que por sua vez é externo ao homem em seu curso.  

Libertação é consequência ou “aquisição” da fé, que é obra de Deus e não do homem (Kierkegaard,1980)    

Contrapondo Kierkegaard, Nietzsche(1980) considera a libertação sobre a religião como obra central da filosofia.   

Com destaque ao Concílio Vaticano II (1962-1965), que proporcionara aos teólogos católicos e também os protestantes, de refletirem teologicamente acerca da ação pastoral no continente.  

Em 1968, a partir de Medellín (Colômbia), essa teologia tem a opção preferencial pelos pobres ou da solidariedade para os pobres.  

Pessoas com desenvolvimento cognitivo corrompidos, sofrem mais preconceitos do que os demais, no entanto, também vê-se o preconceito entre os indivíduos diariamente, através do Bullying, principalmente na escola e na rua, mas esta última sendo praticada de maneira ilícita.

Na revolução francesa os princípios dos direitos são Liberdade, Igualdade e Fraternidade, com o terceiro estado proclamando a declaração dos direitos do homem em 26 de agosto 1789 onde assegurava os direitos civis dos cidadãos e seus limites ,o direito a propriedade ,onde é considerado um direito natural do homem onde ele não pode ser privado ,os direitos da nação onde ela e soberana devendo assim compreende-la como um conjunto de cidadãos.

Percebe-se em relação as duas vertentes: Masculina e Feminina, ambos não defendem relações igualitária, mas sim, faz-se com que um assuma o papel de extremo machista e o outro de extrema feminista, querendo em meio a relacionamentos, que até então, deveria ser uma coisa muito séria, imposta pelos eruditos como algo primordial para a vida, reprodução e estruturação social, ser preservada, no entanto, vê-se uma oposição a todas essas ideias, os dois grupos se desvalorizando cada vez mais, e, querendo se sobrepor sobre o outro, uma crítica totalmente deselegante e desnecessária.

Tem-se como resposta para tal questão: VOCE SE VALORIZA? O QUE SIGNIFICA SE VALORIZAR PRA VOCE? VOCÊ CONCORDA COM AS ATITUDES DAS MULHERES DE HOJE? Questão do Yahoo:

Quem responde é um anônimo, dizendo o seguinte: “Sim, eu me valorizo, porém, nunca superfaturo a obra. Para mim valorizar-se é nunca esquecer-se de quem é, até aceitar críticas vai, mas derreterse por alguém ou menosprezar-se por outro, aí não...Acho que as mulheres de hoje perederam mesmo o sentido. Na busca por independência estão ficando realmente sós e estigmatizadas como objeto, como antes nuncam tinham sido; apesar de acharem que não. Estão confundindo as coisas e apavorando geral. Claro que não concordo com as atitudes delas hoje em dia, porque no final das contas, todas acabam por querer uma companhia e do jeito que fazem acabam ficando sozinhas ou desamparadas.Já levo relacionamento sério a muito tempo...Sopu casado pela segunda vez tenho 38 e vivo casado desde os 21.”

Mas, o que é se valorizar para ele? Mostrar-se e adotar uma faceta fictícia que não condiz mais com a realidade ou ser uma pessoa que possui princípios eruditos e éticas, acima de tudo, não esquecendo também da moral? EM um site anônimo (http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/2063-analise-como-anda-sua-auto-estima-e-comece-a-se-valorizar) a escritora ensina o que é se enxergar e se valorizar como uma pessoa de respeito, ensina até mesmo como alcançar autoestima:

As situações comuns do dia-a-dia exigem muito de você. Ao mesmo tempo que desempenha as tarefas de mãe, dona-de-casa e esposa, você precisa explorar o máximo do seu potencial no trabalho. Para encarar todas estas facetas, além de muita disposição, é preciso estar com a auto-estima equilibrada. “Acha bobagem pensar que a imagem que você tem de si mesma é assim tão importante? Pois não só é fundamental, como também pode mudar seu ponto de vista sobre a vida. A auto-estima, com uma definição bem simples, está relacionada com a autocredibilização. Ou seja, é a forma como você se valoriza , explica Walkyria Coelho, psicóloga e instrutora da Sociedade Brasileira de Programação Neolinguística. A especialista esclarece que a auto-estima influencia em todas as tarefas do dia-a-dia. No trabalho, você pode se sentir pró-ativa, ágil e resolver os pepinos que aparecem. Já em casa, sua auto-estima pode estar desequilibrada e não se enxergar como

uma mãe presente , exemplifica. Os conceitos que você tem sobre si mesma são orientados por aquela vozinha que se manifesta dentro de você, segundo Walkyria ( A mãe que está falando se chama WALKYRIA). O que chamamos de diálogo interno orienta a confiança que temos em nós mesmos . Os problemas aparecem quando o diálogo interno está viciado em seus defeitos. Os resultados são desânimo , frustração e insegurança para ultrapassar eventuais dificuldades do cotidiano. Ainda de acordo com a especialista da SBPNL, quem está com a competência emocional abalada costuma evitar situações desagradáveis, em vez de tentar solucioná-las. Uma pessoa com a auto-estima desequilibrada, que tem um chefe autoritário, prefere pedir demissão a aprender a lidar com o autoritarismo , dá mais um exemplo. Walkyria alerta que o desconforto nunca deve ser escondido embaixo do tapete, mas sim, servir como aprendizado. Você logo reconhece uma pessoa de bem com a vida. Elas são entusiasmadas, tomam boas decisões, driblam as dificuldades e lidam bem com improvisos. Tudo isso demonstra um equilíbrio da auto-estima , diferencia. Eleve sua auto-estima com truques simples Caso você tenha se identificado com as características de uma pessoa com baixa auto-estima, a psicóloga dá uma boa notícia. Ninguém nasce com boa ou má auto-estima, e o conceito não é estático. Basta ser trabalhado . Ela esclarece ainda que a baixa auto-estima pode ser conseqüência de críticas na infância. Existe um fator educacional, cultural e também a influência dos relacionamentos que rodeiam a criança . Wakyria explica que a caracterização da auto-estima é feita bem precocemente, até os sete anos de idade. O primeiro segredo revelado pela especialista para dar mais valor a si mesmo e ter mais segurança em suas atitudes é super simples. Ao passar na frente de um espelho, repare também em seus pontos fortes. É natural sermos críticos, pois estamos treinados a nos desvalorizar. Faça o contrário então: procure as características que mais chamam atenção em você , ensina. O próximo passo é encarar a vida com menos seriedade. Isso não significa perder o foco dos seus objetivos, mas sim pensar nos aspectos positivos de experiências difíceis. Vamos imaginar que você teve um relacionamento de cinco anos. De repente, o namoro termina por causa de uma traição da pessoa amada. Certamente é uma situação dolorosa, mas, em vez de fixar apenas nos fatos que rodearam a traição, lembre os bons momentos que tiveram e encare a experiência como aprendizado , aconselha. Mais um conselho de Walkyria para elevar a auto-estima é pensar nos objetivos a serem conquistados. De acordo com ela, a questão não gira em torno de pensamento positivo apenas. É importante focar o pensamento nas atitudes que farão você atingir sua meta. Se quer emagrecer, por exemplo, não pense eu não quero engordar . Pensando desta forma, automaticamente

você cria uma imagem gorda de si própria. Que tal pensar eu vou ficar magra e correr atrás do peso ideal? , simplifica a psicóloga. Lições para viver bem Outros exercícios entram em cena para fazer a auto-estima subir em um curso oferecido pela Sociedade Brasileira de Neurologia. Walkyria diz que as aulas estão divididas em dois dias de lições bem práticas. Os primeiros exercícios feitos ajudam a pessoa entender como ela formou a visão crítica demais sobre si própria. Depois, ela treina formas para mudar o diálogo interno , completa. Os interessados no curso podem conferir a programação no sitehttp://www.pnl.com.br/.”

Ela expressa a sua opinião pragmaticamente em embasamento teórico, sobre a estima da mulher, especificamente e sua trajetória para a valorização como pessoa, vê-se que há uma concomitância com o ser ideal das pessoas, no entanto, isto não é ideal, logo, sendo o que vive-se hoje o real, fugindo totalmente do parâmetro das ideologias eruditas.

É totalmente absurdo que as mulheres não são xingadas na internet, apenas os homens, por que será? Por que existe a Lei que as protegem? E os homens? Será que as pessoas só irão se respeitar quando for imposto infração, como no trânsito? Porque mesmo com infrações as pessoas ultrapassam sem limites, não respeitando nem a própria vida, dirá a dos outros! E dirá também a vida do próximo, quando se trata de relações interpessoais, vê-se diversos tópicos, sobre os homens que não merecem as mulheres, elas tem critérios, isto é ótimo, mas e os homens? São livres para expressão as suas opiniões? Ou apenas indiretamente no senso comum ao vivo? Será que se sair uma lei protegendo os homens de ofensas e critérios preconceituosos, isto mudará, de uma vez por todas? Mas, mudará apenas por lei, infração ou por consciência? Bom, de uma vez por todas, o povo brasileiro, tratando aqui de uma polifonia, foi privado de exercerem a cidadania, desde o período colonial, temos aí mais de 500 anos, e, muitas pessoas não sabem nem o significado de um Estado, ou de uma eleição, dirá de seus direitos, as pessoas só sabem de algum dever, isto porque é cobrado, por multa, monetariamente, então, sendo assim, eles acatam, no entanto, nem todos!

Alcançaram a cidadania plena em democracia, não tem nem 50 anos, e, não tem-se subsídios para tornar as pessoas participativas, tanto nos direitos como nos deveres, ainda não deu tempo delas se conscientizarem, por falta de estrutura estatal e privativa, as gerações são poucas, são curtas, capitalismo sem respeito, desmembramento de ideias, falta de consideração até mesmo com seus familiares e companheiros.

Quando se abre uma página da internet, a primeira coisa que se vê, segundo o critério de pesquisa, em respeito interpessoal, seria, o respeito direcionado a mulher, e o homem? Não merece respeito? E as crianças? O Brasil, decadente em questão de direitos e talvez nunca forme uma polis como diz o professor Edson, as pessoas se privam de conhecimento, se privam de estudar, de conhecer, de expandir seus horizontes psíquicos e culturais, elas já são pré-determinadas, culturalmente a agirem de uma forma, a trabalharem seus problemas de uma determinada maneira, e, a maneira mais generalizada é a agressão, talvez isto seja por estresse, segundo Freud, as pessoas vivem

As pessoas não se veem como “history makers”, elas são influenciadas por uma massa positivista, que as fazem crer que somente os grandes renomes que fazem a história, mas, acabam esquecendo que elas são as principais criadores e remodeladoras da sua própria sociedade, a grande questão definida seria, que elas não possui engajamento na sociedade por questão de falta de liberdade, atualmente, as pessoas não estudam algo, não opta por se conscientizar ou por estudar um tema que gostam, elas vão para onde há mais empregos e, onde elas não serão criticadas socialmente, ou estatalmente, então, isto faz com que, elas se alienem em um status que a sociedade impõe o que elas devam ser, como por exemplo os homossexuais, se caso eles se assumem na sociedade ou até mesmo as transexuais, elas

não são respeitadas, pelo contrário, são difamadas, e muitas vezes de cunho religioso, pois, ignoram a ciência, e há uma justificativa, muitas pessoas possuem a fé em caráter religioso, com medo de morrerem e irem para o inferno, assim devem se redimir ao deus imposto pelos escritos medievais, logo seguem tal desenvoltura de raciocínio, esquecendo que as pessoas possuem os mesmos direitos, e a mesma capacidade de ser, de pensar e de agir, de ir e vir, onde se encaixa os direitos civis, elas não as respeitam, e muitas vezes segundo Vitorino confundem igualdade com liberdade, muitas vezes querem ser tratadas iguais aos outros, mas não querem liberdade de expressão, ou liberdade de vivência que seria um tema essencial para a vida, as pessoas vivem em conflito de ideias, principalmente no Brasil onde a diversidade é imensa, por conta até mesmo da colonização, em meados de 1500, do século XV e XVI, o cristianismo, por mais que o país seja laico, é a principal formadora de opinião “pré-conceituosa”, porque as pessoas não partem do “pré-suposto” de que elas são as próprias criadoras de suas vidas, mas sim de que há alguém, um ser supremo que conduzem elas no caminho do bem, mas, que caminho é esse? Cheio de preconceito e inflexibilidade cultura? Qual sociedade é esta? Com rotulações ignorantes que privam uma minoria com nomenclatura individual de PESSOA?

VITORINO, Arthur José Renda. RECENSÕES SOBRE EDUCAÇÃO E DEMOCRACIA ÉTICA NA OBRA DE MÁRIO VIEIRA DE MELLO 

GUSMÃO, Paulo Dourado de. Introdução ao Estudo do Direito. 

Leonardo Boff. TEOLOGIA DO CATIVEIRO E DA LIBERTAÇAO.

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