RESUMO
A execução deste trabalho de pesquisa se insere em uma perspectiva do trazer à tona dois dos principais conceitos referentes à técnica psicanalítica. Quando observa-se aqueles que são denominados de "Os Escritos Técnicos de Freud", podemos notar com muita frequência uma extremada preocupação de Freud contra os excessos que poderiam ocorrer dentro do âmbito de uma psicanálise. Da visão psicanalítica de sujeito do inconsciente decorrerá também uma outra visão que a tradição psiquiátrica nomeou como Psicopatologia, e que chamaremos, aqui, de campo das vicissitudes do sujeito em meio à passagem pelos desfiladeiros da linguagem. O presente trabalho tem como interesse explorar a linguagem enquanto parte constitutiva da técnica do método psicanalítico, a partir do enfoque pragmático da filosofia da linguagem ordinária. Tendo como ponto de partida a teoria sobre Lógica e conversação, e, analisar os traços gerais da fala em análise, tal como propôs originalmente Freud, e o que se diferencia dos traços gerais da conversação ordinária. Busca-se demonstrar que a associação livre em conjunto com a atenção “uniformemente” flutuante estruturam-se, sobre um princípio particular de cooperação conversacional bem como máximas diferenciadas que regem a fala analítica.
Palavras-chave: 1) Análise. 2) Frustração. 3) Influência Educativa. 4) Processo Analítico. 5) Técnica Psicanalítica.