Quando falamos sobre problemas na Política, Educação, Saúde e Segurança brasileira, evidentemente não analisamos os problemas envolvidos em tais fatos, considerando o microuniverso que nos cerca. Mesmo o cidadão comum, onde me incluo, tem a responsabilidade de, ainda que vez ou outra, analisar ou que seja, fazer uma avaliação superficial, rápida mas consciente, crítica e desprovida de qualquer compromisso com qualquer Poder. A não ser o compromisso consigo mesmo, com seus pensamentos sobre certo e errado, sobre justiça, respeito e com a cidadania.

Avaliamos, como brasileiros, os problemas que ocorrem partindo de uma visão macro. Uma visão ampla das situações que pensamos, estar além de nosso envolvimento. Contudo, como cidadãos, é preciso lembrar que os problemas políticos e Sociais como os de ordem Educacional, Segurança ou Saúde pública ou outros, dizem respeito a cada um de nós, tanto de forma individual quanto de forma coletiva.

Imaginemos algumas situações, por exemplo, na área da educação pública. O Brasil, obedecendo quem sabe, programas e tendências internacionais, vem fazendo há décadas mudanças no ensino brasileiro. Dentre elas está a forma de avaliação que não tem mais, como objetivo, “repetir o aluno” na série que ele cursa. Isto somente acontece após longos períodos de estudo e longas tentativas, nas quais fiquem comprovadas que este aluno não possuí realmente condições, por um motivo ou outro, de seguir adiante para a próxima série.

Geralmente todo aluno passa a série seguinte, mesmo que comprovadamente não tenha condições para isto. No máximo é lhe dado a chance de seguir adiante mediante uma “prova” que de tão simples não é propriamente uma prova, além do mais, porque é feita com consulta. É na verdade, um trabalho solicitado e que o aluno faz “copiando” do livro, no qual já estão as respostas do mesmo, isto é visto tanto no chamado ensino fundamental quando no médio.

Devido a esta situação que chamo aqui de “aprendizado maquiado”, verifica-se em todas as series posteriores, alunos relapsos no aprendizado. Alunos que mal conseguem ler, escrever, fazer equações simples ou mesmo compor um texto simples com coerência e coesão. É tão vergonhoso que dá dó ver e ouvir alguns destes indivíduos lendo. Parece que o ensino é dado, não para promover no aluno uma formação seria e promovê-lo a series seguintes com informações e capacidades adequadas, mas simplesmente para cumprir, quem sabe, metas numéricas do currículo de ensino da escola.

Outra mudança visível é a posição do professor, que hoje é mais um “orientador” que propriamente um professor no sentido literal. O indivíduo não ensina mais, ou não pode mais ensinar, tem que respeitar o “saber” do aluno que deve “compartilhar” em classe, seu conhecimento de mundo ou conhecimento prévio como é chamado pelos especialistas. Entretanto, o chamado “conhecimento” do aluno resume-se, na maioria dos casos em linguajar coloquial do seu grupo social de vivência, resume-se em conhecimento de assuntos, que quase sempre, não acrescenta nada a mentalidade intelectual que ele deveria apreender, no formato que é exigido pela sociedade dominante.

Ser professor, por mais poético que possa parecer, ainda é profissão. A pessoa estuda para ser professor, ela aprende uma profissão. Em outras palavras é um profissional. É de estranhar quando se pensa que o Brasil é um lugar no qual se contrata um profissional, mas pede a este profissional que não “exerça” sua função. Se o professor é um profissional do Ensino e não pode ensinar, ele está fazendo o que dentro da sala de aula? Foi contratado para quê? Ensinar é uma profissão, se o profissional do ensino não pode ensinar mas apenas orientar o aluno partindo do que o aluno sabe e não do que ele, como professor sabe, é profissional para quê? Apenas para passar matéria no quadro e “mostrar” ao aluno onde estão a respostas dos exercícios?

O aluno de hoje não deve ser “forçado” a encontrar, ele mesmo, as respostas dos exercícios. Se olharmos atentamente é possível perceber, na maioria das salas de aula das escolas públicas, a famigerada “cola com as respostas dos exercícios” passando de mão em mão e grande parte dos alunos apenas “copiando as respostas” dos exercícios que o professor solicitou. Mas o aluno que está lá para aprender não pode ser “repreendido” pelo professor, que diga-se de passagem, foi contratado para isto. Corrigir, ensinar, transmitir o conhecimento que exaustivamente aprendeu em anos de faculdade, na graduação, especialização e até mestrado.

Anos atrás, muitos anos atrás o aluno respeitava a figura do professor dentro e fora de sala de aula. Hoje, raramente existe respeito pelo profissional dentro de sala e muito menos respeito pelo educador enquanto ser humano. Há uma guerra declarada entre pupilos e mestres gerada pela supervalorização intencional e irresponsável dos chamados “direitos dos alunos”. Direitos esses, que na verdade nunca foram desrespeitados pela maioria de professores e diretores, e se algum aluno teve seu direito desrespeitado por algum professor, isto ocorreu provavelmente na tentativa de educá-lo. Mas alguns, digamos, filósofos da teoria educacional, insistiram que os alunos estavam sendo desrespeitados e por isto era necessário “impor limites” ao papel do educador dentro de sala. Deu no que deu.

Em tempos passados a voz firme do professor, os castigos no canto da sala, a escrita repetida de frases no quadro e a “famosa” caneta vermelha eram auxiliares constantes do professor na condução da aula em sala. Hoje não há castigos, o professor não tem voz (ativa) e a caneta vermelha foi “aposentada” ainda que exista erros, e todo ser humano comete erros, como professores devemos dizer ao educando que “não é erro, aquilo é apenas uma outra forma de se escrever” se isto não der certo culparemos a gramática, ela é que está errada e não o aluno que grafou a palavra de maneira “diferente”.

Fui, como aluno e em sala de aula, usuário constante do “cantinho do pensamento” havia certa rigidez no ensino da minha época. Hoje castigos não são mais necessários dado o aprimoramento e técnicas de “persuasão” para que o aluno cumpra sua rotina escolar. Além do quê, dizem que o castigo “traumatiza” “cerceia os direitos” do aluno, pode até ser verdade, mas é estranho para mim ouvir isto hoje, pois eu e todos os meus colegas de classe daquela época, nenhum de nós nos sentimos traumatizados. Pelo contrário, nos sentimos agradecidos aos professores, dos quais lembramos sempre com saudade e respeito. Os colegas antigos de classe com os quais tenho contato, são ótimos profissionais.

O professor não tem autorização para agir hoje da forma que foi citado acima, pois estas coisas pertencem ao passado que está na memória dos discentes mais antigos, os novos discentes nem sequer possuem a memória de que algo assim, “monstruoso”, existia. Existe hoje muito palavrão contra os professores e demais funcionários das escolas públicas, talvez não seja permitido colocar o aluno de castigo, mas é possível ao aluno de qualquer escola pública agredir professores e diretores. Espancá-los, torturá-los verbalmente com ameaças de morte e perseguições, quem sabe até matá-los? Não é mais usual ter a caneta vermelha para “correção”, mas percebe-se em uma ou outra escola o comercio e o uso de drogas por parte de alguns alunos, percebe-se diariamente vandalismos, agressões, espancamentos e mortes entre os próprios alunos dentro dos muros das escolas públicas. É, o passado escolar público era realmente “monstruoso” para os alunos. Hoje o entendimento geral é que está bem “melhor”.

Claro que estou sendo irônico, não se pode admitir que o professor tenha a palavra final em situações que claramente ele está equivocado, mas o aluno também não pode ter a palavra final em situações que ele também está equivocado. Isto é o que precisa ser revisto não se pode dar direito de causa final a nenhum lado, as coisas precisam sempre ser ponderadas e deve-se admitir o consenso e o bom senso. O problema é que estas duas palavras perderam o significado para ambas as partes, educadores e educandos.

O professor não deve considerar-se o “dono da razão” a única e última linha fronteiriça dos saberes entre o aluno e o mundo lá fora. Também, fazer que o aluno “repita” o ano por questão de “vingança” não deve ser estimulado ao professor. Mas o aluno é aluno por necessitar de aprendizado, se ele não aprende, alguém precisa “pagar” a conta e de maneira alguma a responsabilidade deve ser colocada totalmente nas “costas” de professores e diretores. É preciso conferir ao aluno alguma responsabilidade sobre aquilo que em tese é reponsabilidade dele mesmo, o aprendizado. O aprendizado é de responsabilidade do aluno, a responsabilidade do professor é a de ensinar, cabe ao mestre ensinar e ao aluno aprender. É perceptível hoje a inversão de categorias e responsabilidades dentro do sistema educacional.

Para aferir o aprendizado do aluno faz-se necessário que o professor faça arguições, peça provas do aprendizado através de métodos usados, de forma geral, pela escola. O conteúdo ensinado não deve ser algo “jogado ao vento” e deixado sem feed back. Para tanto, cabe ao professor exigir sim que o aluno dê provas de que aprendeu ou não, através da aplicação de trabalhos diversos e provas. No entanto, ao solicitar trabalhos e provas de seus alunos ele precisa “corrigir” os mesmos e destacar as respostas que não estão corretas, não há outra fórmula para “testar” se o aluno aprendeu. Ainda que seja solicitado, pelo professor, trabalhos e provas orais e, ou abertas ele terá, mesmo assim, que “corrigir” o aluno se o mesmo não for “convincente” nas respostas dadas. Ou seja, o aluno será “cobrado” pelo professor sempre que este necessitar de “aferir” o conteúdo ensinado ao aluno.

Atualmente, fica parecendo que não é permitido aos professores cobrar resultados dos seus alunos e quando ele o faz percebe que na maioria das vezes, as respostas dadas por eles foram feitas por uma pessoa e depois repassada a todas as demais em sala, caracterizando a famosa “cola”. Se o professor não aceitar isto ele acaba agredido de diversas formas. Se ele “tira” os pontos dos alunos, acaba sendo agredido, se ele, ao corrigir, pontuar os exercícios e as provas feitas abaixo das expectativas dos alunos, ele acaba também agredido e ameaçado verbalmente, agredido fisicamente e corre até risco de morte.

O Sistema educacional, deve mudar e adaptar-se à necessidade dos alunos, professores, diretores e demais profissionais da educação pública e que tal se fosse pensado uma mudança na maneira de Educar, partindo de um perfil regional? Não seria talvez mais atraente para os educandos e educadores se cada região tivesse uma forma de educação pública que respeitasse as condições sociais e culturais de sua comunidade? Por conseguinte, além das reformas na maneira de educar, o sistema educacional Brasileiro deveria promover melhorias na estrutura dos prédios escolares espalhados por todo o Brasil. Basta percorrer algumas escolas públicas ou “assistir” alguns jornais e se notará que a maioria dos prédios públicos mostrados e vistos estão decadentes. São salas sem portas ou com portas quebradas, janelas estragadas e sem vidros, salas sem forro, muros depredados, pichações, roubos e toda sorte de perrengue “estrutural” depõe contra as escolas públicas e o sistema de educação público do Brasil.

Existem escolas que não possuem sequer carteiras e cadeiras para os alunos, não contam também com quadro negro, tem goteiras, e a alimentação não é das melhores. Mudanças são muito bem vindas, mas não resolve muita coisa saber, na planilha ou no projeto, que determinada escola faz parte de tal programa escolar, se na realidade a mesma se encontra “abandonada” pelas autoridades e totalmente refém do caos social em seu entorno e mesmo dentro dela, com sua comunidade escolar cerceada pelo tráfico, violência e descaso. Onde, num círculo vicioso e rotina assustadora, professores e alunos são afastados de suas salas.

Tudo isto, eleva a taxa de abandono escolar e diminui o interesse de professores e outros profissionais da área. O que redunda em um ensino de má qualidade e reflete diretamente na sociedade escolar. Aproximadamente 90% dos estudantes concluem o ensino médio com um aprendizado deficiente em matemática e em outras tantas matérias, existe uns três milhões de crianças e jovens dos quatro aos dezessete anos que estão, por motivos diversos, fora da escola. Quase metade das crianças com idade entre oito e nove anos do terceiro ano, próximo de 44% do total de alunos, desta faixa de idade e de ensino, não tem alfabetização adequada. Metade do total de todos os estudantes do ensino básico ao médio, estão entre aqueles que “repetem de ano escolar” ou abandonam a escola. No ENEN de 2014 mais de 500 mil estudantes tiraram zero em redação.

Nossos governantes deveriam frequentar como alunos, no mínimo um semestre letivo, uma escola pública de periferia em cada um dos Estados Brasileiros, melhor se for no horário noturno de forma a perceber realmente a situação de caos no ensino público. Desse modo, poderiam notar que as planilhas de dados não são de todo suficientes para “espelhar” a verdade sobre a realidade nas escolas públicas.

A maioria dos nossos estudantes concluem o ensino médio sem o aprendizado adequado de matérias básicas como Lingua Portuguesa, Química, Matemática, Física e Biologia. Provando que o ensino público é de baixíssima qualidade. Por outro lado, há locais em que escolas estão com suas salas lotadas o que reflete, por um lado, falta de espaço físico (salas) para todos os alunos e por outro, pouca oferta de vagas em escolas públicas. Isto confirmaria a pesquisa que aponta esta enorme quantidade de estudantes sem aula.

Outro dado existente é que os 44% entre oito e nove anos por não terem a alfabetização adequada, provavelmente vão sofre um reflexo negativo nas series posteriores e no ensino superior, distanciando ainda mais estes alunos da oportunidade de um emprego melhor, de uma competitividade mais equilibrada no mercado de trabalho. Sempre há alguma coisa para “emperrar” o crescimento da qualidade do ensino público no país, a começar falemos lembremos os investimentos do governo federal na área, que nunca são suficientes e a cada ano que passa são menores, devido aos cortes do orçamento destinado a educação. O investimento feito aqui chega a ser menor até mesmo que os de países “aparentemente” menos desenvolvidos que o Brasil.

Mais vergonhoso ainda é perceber que o “enfraquecimento” do ensino público possibilita, na outra ponta, o fortalecimento do ensino privado, tanto médio quanto superior. No ensino médio público o enfraquecimento prejudica o aluno que concorre de forma “desigual” com o aluno da rede privada, se comparar a estrutura de ensino de onde cada um veio. Suspeita-se de uma falácia generalizada e de forma orquestrada no ensino público, que faz “empurrar” para o fundo do poço a qualidade da educação pública. Tão velho quanto as dificuldades enfrentadas neste setor, são as denúncias e alertas feitas a anos pelos profissionais da área. Os pesquisadores do assunto como, sociólogos, pedagogos e historiadores rotineiramente apresentam, através de estudos, a situação de caos iniciada e mantida a décadas. Projetos e soluções de melhoria, geralmente acompanham tais estudos que já deveriam, há muito tempo, além de terem discutido este sistema falido, terem possibilitado a construção de um sistema de educação melhor.

O que nos resta então? Provavelmente resta-nos continuar apontando, na educação, o que não funciona mais e alertando aos interessados, seja governo ou comunidade, onde deve ocorrer a mudança. Obviamente que elas são necessárias e urgentes, o que não deve-se fazer é calar e aceitar a situação tal qual ela está. Afinal a má educação que traduz em má formação afeta milhões de brasileiros deixando marcas ruins e para sempre em suas vidas “acadêmicas” e profissionais.

Saber como se encontra a situação educacional o governo sabe. Se sabe porque não são respondidas, com soluções efetivas e mudanças sérias o problema educacional? Porque não se faz mudanças realmente necessárias e não paliativas? Porque não se muda, de forma estrutural e não superficial, atendendo ao que a sociedade pede?

É preciso pagar e pagar muito bem os professores, principalmente aos do ensino público. Estimulando-os a educar melhor em classe, pois são eles que estão na trincheira entre a ministração de um bom e mal ensino. Faz-se necessário valorizar a forma de ensino em relação ao aluno e não o contrário, estamos em um ponto no Brasil em que a educação valoriza mais o aluno em detrimento do ensino e do próprio professor. Questões básicas do ensino estão sendo desprezadas para não “contrariar” o aluno. Exemplo disto é o fato de se evitar fazer correções no caderno do aluno, mas apenas “orientar” uma forma “melhor” ou “diferente” de escrever aquela frase ou fazer aquela questão. Mas dizer que está errada não deve ser dito, em último caso, deve-se dizer com muito cuidado e de forma que não “contrarie” o aluno.

Queremos valorizar o aluno? Então valorizemos aquele que realmente quer aprender, aquele que realmente se dedica ao aprendizado. No mercado de trabalho em todo o mundo e em todas as épocas na história sempre foi valorizado e ainda é valorizado o bom profissional. O bom cientista, o bom professor, o bom médico, o bom motorista, o bom jardineiro, o bom engenheiro e segue por ai.

Logo é preciso valorizar o bom aluno, mas parece que fazemos o contrário, insiste-se em valorizar ou dar a mão, também ao aluno que briga dentro de sala, agride professores e colegas não existindo penalidades eficazes que o afaste da convivência escolar. Alunos estão matando professores e uns aos outros e assistimos a tudo “passivamente” pensando que estes fatos não causam “maiores problemas” nem aos alunos e nem aos pais destes, aceitamos que semanas depois os mesmos estejam de volta ao convívio escolar e quem precisa ausentar-se ou mesmo sair da escola são aqueles que foram agredidos, se alguém não foi morto, é claro. Então, faz-se necessário valorizar o aluno que se dedica ao aprendizado. Chega de “aplaudir” maus exemplos.

O Brasil parece cultivar o péssimo habito de “aplaudir” maus exemplos na Educação pública, na Saúde pública, na Segurança pública, na Justiça pública e demais setores públicos, ao contrário de penalizar e até mesmo punir aqueles que destroem ou menosprezam as Instituições e estruturas social, seja pública ou privada, que funciona para garantir a qualidade de vida. Mas o que parece, é que só faz manter no controle ou na ativa indivíduos que prejudicam, através de suas más ações o poder público e a sociedade, indivíduos que trabalham contra a sociedade e seus representantes, sucateando, destruindo, ou dificultando o crescimento e a melhoria da vida da sociedadede.

Para determinadas doenças o tratamento e o medicamento precisam ser amargos, dada a violência pela qual passa a comunidade escolar é preciso tomar medidas mais drásticas para poder coibir os exageros que se observa atualmente relacionado aos alunos, profissionais e comunidade escolar. Para começar é preciso pensar em construir e reformar os prédios da maioria das escolas públicas que estão simplesmente abandonadas pelo poder público. Se o governo não é capaz disso, então talvez seja hora de entregar esta tarefa ao poder privado a exemplo do que tem sido feito com algumas rodovias e com alguns presídios no Sistema penitenciário.

Ao mesmo tempo é preciso dar segurança aos estudantes, professores e demais funcionários além da comunidade ao entorno das escolas. Colocar a polícia ou a guarda municipal patrimonial para proteger os prédios e a vida das pessoas de bem que transitam nas dependências das escolas e em seu entorno. Proteger e também punir, exonerar e expulsar servidores, alunos e outras pessoas que picham, roubam e depredam as escolas públicas. Ainda, exonerar os maus profissionais que, deliberadamente trabalham para destruir o sistema educacional, a ordem e a convivência harmoniosa na comunidade escolar. Vê-se prédios escolares sendo destruídos, pichados, roubados. Vê-se um governo passível diante desta situação, pensa-se que, possivelmente, as ações de vândalos e marginais se equiparam ou mesmo, está acima das boas ações de cidadãos e alunos de bem.

Uma minoria de profissionais “articula” para “sucatear” a educação, prestando maus serviços e ensino de péssima qualidade “protegidos” pela chamada estabilidade e por malabarismos “legais” que os mantem no emprego mesmo que eles demonstrem não querer o trabalho somente a vaga, o cargo. Não trabalham e ao mesmo tempo não possibilita, por falta de “vacância” a entrada de alguém que queira trabalhar direito, no lugar deles. Portanto, continuam prestando um “desserviço” e não são afastados, continuam lá ocupando a vaga que poderia e deveria ser ocupada por outra pessoa, tão competente quanto, mas que ao contrário deles, querem realmente trabalhar e educar para mudar. E não simplesmente “fazer de conta”, educando apenas para manter uma situação existente.

Geraldo Goulart.