Os bons morrem jovens?
Publicado em 01 de dezembro de 2009 por Jéssica Leme
Por vezes me surpreendo me perguntando por quê? São tantos os por quês que ocupam minha cabeça que se eu fosse mencioná-los passaria meus próximos dias e noites na frente do computador. Mas aquele que mais me intriga e me faz pensar buscando a todo custo achar uma resposta que me convença é: Por que os bons morrem jovens? Acredito que não sou a primeira que tenta achar essa resposta, Renato já havia se questionado sobre isso, e no fim, sem esperar (ou esperando) acabou não fugindo a regra, e me deixou aqui, meu trabalho e meus amigos querendo desabafar "me lembro de você, em dias assim, dia de chuva, dia de sol, e o que sinto não sei dizer..."
Fico menos decepcionada ao pensar que os ensinamentos, que a voz saindo do rádio, que os poemas cantados ninguém pode me tirar. Mas ele faz falta, sua presença continua de alguma forma, mas o meu sentimento por ele me deixa mais egoísta do que gostaria de ser, e pra mim tudo o que temos não é o bastante, não é nada perto de tudo que ele poderia oferecer. Egoísmo. Egoísmo mesquinho. Egoísmo apaixonado. Egoísmo de amor. Egoísmo que quer mais. Egoísmo que reconhece tudo o que tem, mas não se contenta. Tê-lo aqui seria mágico, e meu egoísmo disfarçado tem que aguentar, se esconder, fugir para que eu não fuja, segurar a dor para que eu não desmorone diante da impotência que sinto ao querer e não poder, ao ter e não ter. Assim passam-se os minutos, que viram horas, que viram dias, que viram semanas, meses, anos e me aproximam cada vez mais ao fim do egoísmo que será eterno pra ele, por ele, com ele.
Fico menos decepcionada ao pensar que os ensinamentos, que a voz saindo do rádio, que os poemas cantados ninguém pode me tirar. Mas ele faz falta, sua presença continua de alguma forma, mas o meu sentimento por ele me deixa mais egoísta do que gostaria de ser, e pra mim tudo o que temos não é o bastante, não é nada perto de tudo que ele poderia oferecer. Egoísmo. Egoísmo mesquinho. Egoísmo apaixonado. Egoísmo de amor. Egoísmo que quer mais. Egoísmo que reconhece tudo o que tem, mas não se contenta. Tê-lo aqui seria mágico, e meu egoísmo disfarçado tem que aguentar, se esconder, fugir para que eu não fuja, segurar a dor para que eu não desmorone diante da impotência que sinto ao querer e não poder, ao ter e não ter. Assim passam-se os minutos, que viram horas, que viram dias, que viram semanas, meses, anos e me aproximam cada vez mais ao fim do egoísmo que será eterno pra ele, por ele, com ele.