Os alunos tomam as rédeas

O governo belga delega as questões educativas às administrações comunitárias, esta por sua vez dá liberdade as Escolas Públicas, e as Escolas Públicas dão total autonomia para os alunos atuarem através de um Conselho de Estudantes, debatendo projetos por eles sugeridos, uma iniciativa que vem rendendo bons resultados.

O Diretor, de cada escola tem apenas o papel de observador, às vezes questionando métodos, mas interferindo o mínimo possível. Sendo o programa educativo proposto diretamente pelo gestor da escola pública, é regido até o primeiro ano do Ensino Fundamental. A partir do segundo ano, o Conselho e os alunos escolhem as aulas do currículo, sempre com orientação dos Educadores e sob supervisão dos país apenas. Podendo os alunos decidir dar sequencia ao ensino regular, técnico, artístico ou profissionalizante. Além disso, o Conselho de Estudante, leva a autonomia para as salas de aulas, onde cada aluno decide como prefere ser avaliado, por pesquisa, trabalho em grupo, experiência, sendo que estes métodos funcionam melhor que o sistema convencional. Para compreender melhor o sistema educativo Belga, tem que conhecer suas características.
Para ser Educador neste país, é necessário que seus professores do Ensino Médio tenham cursado uma Faculdade.
Já na Patagônia-Argentina, a realidade é bem diferente, dificuldade de acesso à Educação é sentido em lugares inóspitos, como a maioria dos colégios da América Latina, a grande dificuldade é financeira onde professores, alunos e funcionários dão aula de sobrevivência em meio às dificuldades financeiras e às diferenças culturais existentes. Recebendo filhos de camponeses que até pernoitam nos locais de ensino. Atualmente os salários dos Educadores na Argentina é pago com a colaboração do Governo Estadual em valores de até R$ 3.000,00 mensais.
Já nas escolas britânicas, com o aumento da migração, foi incluído o estudo de diversas culturas em currículo, promovendo melhor entendimento as diversas culturas. O maior desafio foi o ambiente escolar e, acima de tudo, aprender língua do país. E o conceito que ainda apresenta resistência de políticos e de intelectuais. Incluir assuntos sobre culturas outras no dia-a-dia. "Enquanto as escolas são acolhedoras, a sociedade se mostra ainda reservada.

Na Itália há privilégio financeiro que permitem uma Educação de alto nível, tudo ao alcance dos olhos. As crianças tem possibilidade de pesquisar bibliotecas e internet toda sua necessidade de aprendizagem.

A Educação Japonesa também recebe imigrantes e descendentes diretos do chamado de japoneses e seus familiares não dá bola para as diferenças culturais dos estrangeiros. Atua dentro das regras próprias da educação japonesa com uma adaptação rápida aos hábitos locais. Os que não conseguem, são deixados de lado. Vítimas de preconceito. Se negam a falar em português e rejeitam os pais, que são motivo de constrangimento para os filhos, por não dominar o idioma local. É um trabalho conjunto que visa dar um basta no preconceito.




Critica ao ensino educacional brasileiro:

Ao olhar criticamente para a escola brasileira, você pode corrigir o que não funciona e aprimorar o que vai bem, primeiramente concordamos com os que afirmam que avaliar é difícil. Para muitos, chega a ser mesmo uma pedra no caminho. Gestores confessam ter dificuldade em avaliar o desempenho dos professores - e usam como justificativa o fato de todos serem educadores e, portanto, iguais no contexto em que trabalham. Sem dúvida, enquanto pessoas e profissionais, eles são iguais - cada um na sua individualidade. Porém, na escola, desempenham papéis diferentes. Quando se é diretor, coordenador ou orientador é preciso reconhecer as responsabilidades que decorrem dessas funções - e avaliar é uma delas. Talvez a dificuldade atribuída à avaliação se deva ao fato de ela constituir uma atitude crítica.
É da natureza desse ato olhar um objeto com a intenção de reparar nele, de vê-lo com profundidade e abrangência, com a intenção de emitir um juízo. E não se avalia sem considerar alguns critérios que, de preferência, devem ser definidos por todos e ter como referência princípios reconhecidos como significativos. Dessa forma, não há que temer a avaliação - nem a que se faz nem aquela a que se submete.
Ao dizer que avaliar é fazer uma crítica, é preciso cuidado para que não fiquemos presos ao sentido que se dá a essa palavra, no senso comum. Aí, a crítica é considerada uma apreciação que aponta apenas o aspecto negativo do objeto enfocado. Diz-se, então, que criticar é "falar mal": "O aluno criticou a professora", "Os pais criticaram a escola", "Os professores criticaram o governo".
Isso leva a pensar que a resistência à avaliação vem da idéia restrita do termo e do ato, que empobrece o sentido do olhar crítico. No avaliar encontram-se os elementos que precisam ser corrigidos, modificados ou superados. Mas é também avaliando que são descobertas as inovações e as práticas bem-sucedidas. Ao olhar criticamente, ao botar reparo no que acontece na escola, temos a possibilidade de ver o que é bom e o que é ruim, o que anda bem e o que está inadequado. Assim, podemos nos esforçar para mudar o que não é satisfatório e aprimorar o que está indo bem.
Fazer com que colegas da equipe gestora e os professores percebam a importância e abrangência da avaliação no dia a dia é fundamental para que o projeto construído coletivamente se desenvolva na direção pretendida. Se todos repararem no trabalho de todo mundo, há a esperança de que o conjunto ganhe em consistência e qualidade. Afinal, o bom andamento da Educação pública é responsabilidade de todos.
A parceria entre escola e comunidade é indispensável para uma Educação de qualidade e dependem de uma boa relação entre familiares, gestores, professores, funcionários e estudantes. Neste especial, confira reportagens, vídeos e artigos fundamentais para se estabelecer um vínculo duradouro e produtivo entre a comunidade e a escola. Uma escola sem barreiras: espaços adaptados para alunos com deficiência.
Adequar apenas as escolas, porém, não basta. As mudanças necessárias são maiores do que a instalação de rampas, elevadores e banheiros adaptados. Elas precisam chegar à sala de aula, onde muitas vezes atitudes são mais bem-vindas do que grandes reformas, precisamos mudar mentalidades.