INTRODUÇÃO

Existe uma série de questões que influenciam a construção de um trabalho em Orientação Pedagógica. Várias são as formas, estratégias, conteúdos e mobilizações. Se em um determinado Município ou Estado tivermos uma quantidade X de orientadores, assim vai ser a diversidade de propostas.
Este artigo visa apresentar questões que influenciam o desenvolvimento de práticas em Orientação Pedagógica, além de fazer uma crítica às relações, próximas, que dificultam o desenvolvimento do trabalho, assim como, o desenvolvimento do papel de sujeito de cada orientador. O Orientador Pedagógico como aquele que se impõe, ou deveria, como um sujeito livre e autônomo.
Fala-se em orientação numa perspectiva de construção coletiva do trabalho no interior de Unidades Escolares e diálogos estabelecidos. Os tópicos em destaque são: Falsidade aderente; Posicionamento Político e, Educação Hoje.
Não se deve de jeito algum assumir uma postura e simplesmente definir estratégias como certas ou erradas, depois da obtenção de resultados possíveis. Não é só isso! Não é conveniente pensar estratégias de trabalho só com duas possibilidades, em um dualismo que em muito dificulta a reflexão e análise dos fenômenos: sim e não/ certo e errado / possível e impossível e por aí vai. A complexidade que envolve o trabalho e a variedade de culturas a que seus sujeitos foram e são submetidos, representam e transformam, acaba por exigir de todos sentimentos de tolerância, perseverança e muita paciência, pois afinal, estamos falando de formação e de pessoas. Assim como de orientação de seres humanos...