Nos dias de hoje, estamos vivenciando uma era onde a mão de obra qualificada está cada vez mais escassa e deficiente do que nunca, mas ao mesmo tempo esta se tornando cada vez mais necessária no mercado de trabalho. Grandes empresas têm investido grandes quantias e oferecendo excelentes remunerações para pessoas qualificadas e que se destacam entre a maioria dos candidatos. Além destas organizações oferecerem uma série de cursos que qualifiquem ainda mais o futuro funcionário após o seu ingresso na empresa.

  Este dilema em que vivenciamos atualmente deve-se em grande parte a maneira como os colaboradores eram tratados/administrados, por exemplo, no início do século XIX. Momento onde estes não recebiam qualquer treinamento, ou eram instruídos apenas e desenvolver uma tarefa muito específica, tornando-os especialistas em realizar apenas esta tarefa de maneira eficiente. Porém no momento em que esse colaborador necessitasse realizar qualquer outra função nesta mesma empresa, esta pessoa não possuía menor aptidão para desenvolvê-la. Com isso este funcionário muito provavelmente iria realizar a mesma tarefa desde o seu ingresso na organização até o fim de sua trajetória dentro da empresa, ou seja, para a organização esse colaborador era extremamente descartável, pois não possuía nenhuma aptidão ou conhecimento além dos de mais.

  Em dias atuais, cada vez mais as grande organização e até mesmo as pequenas entidades, estão em busca de um funcionário que além de “vestir a camiseta” possua um conhecimento externo que possa ser inserido para dentro do ambiente de trabalho, tornando o processo não somente eficiente, mas cada vez mais eficaz, ou seja, produzir cada vez mais, com o máximo de qualidade, no menor espaço de tempo e pelo menor custo possível.

  Este mesmo mercado econômico em que estamos vivenciando, está priorizando a qualificação do candidato, está sobressaindo-se muitas vezes sobre a experiência do candidato concorrente. Isso se deve, contudo, a volatilidade da economia, a experiência é importante sim, mas com um mercado que a cada momento comporta-se de maneira diferente, a qualificação tem um “peso” maior perante a experiência vivenciada por outro candidato, por exemplo.

  Essa mudança no comportamento empresarial tende a cada vez mais tornar-se mais exigente, ao momento em que o tempo for passando, maiores serão as exigências das empresas, maiores serão as qualificações necessárias ao candidato para assumir uma posição de destaque dentro da mesma, mas será que tais empresas estarão dispostas a pagar por isso? Estarão elas dispostas a cobrir tal investimento?