Onde está a mulher de verdade?



Afinal... No amor tudo pode acontecer! De bom, na alegria ou de ruim, na tristeza. Além das clássicas diferenças entre os cônjuges, motivo pelo qual promove interesse entre as partes, há de se considerar que os pontos em comum quase sempre são relegados a um segundo plano, principalmente pelo lado dos homens que buscam nas mulheres, parcerias que lhes façam atender as mais primitivas de suas necessidades, sem ligar muito para outros atributos caso elas possuam. Tal irracionalismo emotivo, nada mais é do que uma grande paixão favorecendo os ambientes necessários para que precocemente leve ao fim da união, pois, como já foram experimentadas pelos mais afoitos, as relações tendem a desmoronar face ao contrato mal formulado que detona a união estável e revalida o recomeço da jornada de buscas por parceiros mais afetivos.


Nunca houve tanto casamentos como hoje, como também, tantas separações. As mais interessantes e públicas vem dos casais que compartilham interesses mutuo pelos negócios, com formação conjunta ou não de patrimônio, ou de outra forma, que um tenha o "rabo preso" com o outro.  É certo que a empresa dificilmente aguenta a sanha da família ou do casal no compartilhamento dos negócios, irá ruir, por falta de comando e de direção e isso ocorre quando as interferências se sucedem e criam descaminhos na liderança assombrada por fofocas e murmúrios que desestabilizam seus ambientes. É fácil lembrar-se de ruínas de muitos relacionamentos que tiveram caminho de escândalos e prisões. Quase sempre provindas dos meandros dos negócios do marido em que ocorreram ilicitudes, fraudes contra o fisco ou corrupção. A mulher sob os impulsos da rejeição vem a promover denuncias e acabar com a festa do parceiro. É sempre assim, nunca o contrario, pois, neste cenário, a mulher quase sempre é sua dependente social e econômica e na perda da relação, não permitiria que outra nova relação se torne bem sucedida.


Dizem os religiosos que dos sete pecados capitais a vingança por contrapor-se ao perdão seria o que mais ocorre sobre inspiração do Satanás. Pior que praga de mulher baixinha, a vingança de uma mulher rejeitada busca nada mais do que , em desespero, a reconciliação a qualquer preço ou na impossibilidade, destruição de seu antigo amado. Tal sentimento inebriante obscurece seus sentidos a desconsiderar outros valores envolvidos, nem mesmo os filhos escapam dessa sanha.

 

Interessante que pesquisas recentes apontam que 88% das separações partem das mulheres, que buscam coisas novas e aventuras mais satisfatórias. Quando saem de casa , levam tudo que querem, incluindo os filhos e já prontamente, apresentam advogados para defenderem seus interesses. Não é fácil. Lembram-se do caso do ex-prefeito Celso Pita que meses antes o casal ilustrava paginas de revistas como o casal vinte, acabou com sua ex denunciando-o por crimes de corrupção. Também em São Paulo recentemente vimos o ex-funcionário de fiscalização preso graças a denuncia de ex-companheira. Fazendo ruir um negocio que rendia mais de dez milhões de reais. O bem-bom durou até que a mesma deu o golpe da barriga, engravidou, teve filho e o sujeito não aguentou a aporrinhação da nova vida “vazia” em família. Queria recomeçar as aventuras com novas canditadas e gastar a bolada que as construtoras lhe passavam para fazer vista grossa com as licenças publicas. A mulher magoada com seu desinteresse pelo filho e por ela, transformou a boa vida que possuíam em um inferno matrimonial, ele preso com bens e contas bloqueadas, sem emprego e sem renda, ela, exposta em escândalo nacional, sem pensão, hoje passando dificuldades e inclusa no processo como beneficiaria dos crimes da quadrilha.  É tudo ou nada! Oito ou oitenta! Quase nunca o meio termo. E Existem aquelas, como nestes casos, que fazem valer o princípio de que “o inimigo de meu inimigo é meu amigo” unindo-se ao contrário para ajuda-la na sua destruição ou quem sabe, tendo flertes com eles como forma de vingança e de escandalizar ainda mais a relação.  


Melhor que nossa querida Amélia, a verdadeira mulher de verdade foi a Hilary Clinton que ante canalhices do Bill, sofreu baixinho e deixou pra lá as fofocas da imprensa e os aborrecimentos do judiciário, superou todas as amarguras em silencio e reclusão que para as mais observadoras, denunciava a falta do verdadeiro amor pelo presidente,  assim sendo, nada tinha para remoer ou condena-lo e, com a cara bem tristonha perdoou ajudando-o a manter o cargo e também sua posição de primeira dama. Essa é mulher de primeiro mundo! Que resolve as coisas sem rodar a Baiana . Hilary soube tirar suas vantagens políticas, como se vê, se deu bem até hoje.


No Pará essas coisas são resolvidas na faca, no tiro, na delegacia, com a cara cortada de unhas ou no cemitério. A turma do deixa disso não aparece. Fica de longe como quem não quer nada. São carniceiros. Um amigo mesmo depois de pegar 38 dias de prisão incurso na Lei Maria da Penha, sofre com chantagens de sua ex que não lhe concede trégua com ameaças de quebrar sua condicional. Meu amigo diz que graças aos seus lindos olhos, ela não precisou entrar com nada e ganhou de principio na relação 50% de tudo que tinha e agora briga pra possuir o restante. Nem o governo com sua espetacular carga tributário subtrai tanto como uma separação. O Amor custa muito caro! O príncipe vira sapo e sua historia passa as ser desfigurada pela sociedade sempre atenta a estes acontecimentos, atribuindo culpa aos seus vilões. Os heróis se perdem nas vilanias impostas pelas brigas e desavenças oriundas de desentendimentos que se tornam públicos. São coisas que não fazem sentido e não possuem explicações racionais que possibilita entender por que uma senhora depois de 33 de separação ainda guarda ressentimentos com comentários maldosos... 33 anos se passaram e a magoa continua a roubar sua felicidade e sua capacidade de esquecer, talvez perdoar e a de voltar a ser feliz.


Mulher brasileira em primeiro lugar! Desconfie dessa canção do Benito de Paula, desconsidere que a mulher com essa mentalidade não pode ser avaliada de tal elite. Quando lhe falta bom senso, discernimento e jogo de cintura para viverem também possíveis desventuras de seu relacionamento nos momentos mais difíceis em que a dissolução parece ser um único caminho saudável, afinal, como ninguém é de ninguém, às vezes é bem melhor viverem como amigos do que dividir tetos, camas e escovinhas de dentes num cenário de guerra. Na impossibilidade de revelar dignidade e solidez de caráter, mesmo com os votos matrimoniais que não falavam somente de rosas, só restarão, uma triste cama vazia e um chão que ruiu aos seus pés.