Olhos de Mar
Publicado em 26 de julho de 2013 por Eliege Emidio
Nem todo negro, nem todo sempre azul
Nem bravio sempre ou de calmas vagas pacificado,
Mas todo meu e liberto num sedutor horizonte
Em cujas águas deixo-me manter aprisionado.
Hipnotismo da alma,
Escancarada fonte de viagens e canções
O mar dos olhos teus onde desperto,
Os mais profundos sonhos, amores e tesões.
Longas viagens! Profundas expedições
A perturbar meus sonhos atribulados
De saudades e desejos embriagados
No teu lindo oceano de emoções.
Que se abrande o furor desta tempestade
Para que possa novamente me entregar
Pleno de mim, completo e intenso
Às loucuras desse amor
Do qual me perder não quero
E esquecer não penso.
Os teus...
Meus olhos de mar...!