Inicialmente o termo genocídio foi criado para designar crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais, religiosos, entre outros.

Em 1944, Raphael Lemkin combinou as palavras grega geno-, que significa raça ou tribo, com a palavra latina -cídio, que quer dizer matar, surgindo então o termo genocídio.

Para Celso Lafer, o genocídio é um crime contra a humanidade, devendo ser reprimido por todos, pois os crimes de genocídio atacam a pluralidade e a diversidade existente no mundo.

Os crimes de genocídio mais conhecidos são o Holocausto e o genocídio de Ruanda, porém, o que poucos sabem, é que no Brasil também existe relatos de genocídios, como por exemplo, o que ocorreu contra a população nativa brasileira na época do “descobrimento do Brasil”.

Quando falamos desses genocídios ocorridos há tantos anos atrás, parece-nos que isso é algo muito distante de nossa realidade, entretanto, dados recentes mostram que ainda ocorrem muitas mortes de indígenas da tribo Guarani no estado de Mato Grosso do Sul, mortes estas, ocorridas justamente por se tratar de um grupo étnico que aos olhos de alguns, são tidos como inferiores aos demais habitantes do estado.

Por vivermos em um mundo que teve tantos avanços é que práticas como estas não devem ser admitidas de forma alguma. Todos nós temos os mesmos direitos, independente de raça, etnia, religião, orientação sexual, etc.

Dessa forma, toda e qualquer manifestação de preconceito e ódio deve ser reprimida no inicio para que se possam evitar outras práticas de genocídio ao redor do mundo, pois o verdadeiro motivo desses massacres sempre foi e continuará sendo, o preconceito e o ódio infundados de pessoas que não sabem lidar com as diferenças.