Obesidade: Hábitos de vida ou genética?

Devido a muitas alterações no estilo de vida que incluem atividade física e alimentação, muitos indivíduos tiveram sua composição corporal alterada, aumentando sua massa gorda e aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e endócrinas. A modificação do padrão alimentar que incluíram a maior participação de fast-food, comidas industrializadas e modificação tecnológica reduzindo a atividade física como uso de carro, controle remoto, computadores entre outras situações reduziram o gasto calórico diário. O gasto calórico diário associado ao aumento da ingestão calórica diária induz o aumento do peso corporal. Esse fenômeno é conhecido como balanço energético positivo.

Muitos indivíduos se declaram obesos devido a alterações genéticas. Será que essa informação é verdadeira?  Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o Ministério da Saúde revelou dados que metade da população brasileira está acima do peso ideal. Segundo os dados 48,6% estava acima do peso em 2011. Apenas 1% das pessoas com excesso de peso apresentam alterações no funcionamento do metabolismo, 3% apresentam alterações da função da glândula tireóide que participa do controle da taxa metabólica. Segundo o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta conforme a idade. Por isso a necessidade de reduzir a quantidade de alimentos industrializados e aumentar a pratica de exercícios é recomendada, pois a maior parte do aumento do peso corporal é devido ao sedentarismo e aumento da ingestão energética.

Referências:

 

Fisiologia do Exercício – Willian McArdle, Frank Katch , Victor Katch

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia:  http://www.endocrino.org.br/numeros-da-obesidade-no-brasil/

G1 - Ciência e Saúde - http://g1.globo.com/ciencia-e saude/noticia/2013/10/pesquisa-sugere-que-metabolismo-lento-nao-e-so-desculpa-de-obesos.html