O VELHO EGITO E SEU NOVO AEDES…

 

No solo venusto dos engalanados faraós

Espargiram-se pragas em número de dez,

As quais, sob a vara do valoroso Moisés,

Fizeram o velho Nilo estremecer sua foz.

 

Destarte, a última maldição enviada sobre o Egito

Exibiu-nos um soberano deveras atordoado;

Porquanto, mesmo percebendo o divino recado,

Ele não se deixou admoestar pelo Deus Bendito…

 

Eis a sinopse desditosa de uma nação opressora,

Que depositava nos deuses mortos sua confiança,

E não exercitava no Deus Vivo a viva esperança

De fruir a sublimidade de sua obra consoladora.

 

Escatologicamente, o Aedes Aegypti, no mundo hodierno,

Vem trazer-nos à memória lances de um remoto passado…

Todavia, se recebermos de Deus seu oportuno recado,

Descansaremos, intrépidos, em seu Poder Sempiterno!

 

Lázaro Justo Jacinto