Atualmente, reparei que o uso da linguagem informal anda bem frequente. Nas redes sociais, ninguém mais se recorda como se escreve corretamente e para ser honesta, ninguém quer mais saber disso. Como futura profissional de Letras, percebi que a internet atrapalha muito essa nova geração que abusa das gírias e abreviações como se não houvesse amanhã. Segue abaixo texto reproduzido com gírias e abreviações: “Oi, td bm? Cm vc ta? Eu fui na skola hj e a prof flou q ia ter prova, mas cm td mndo faltou ela adiou pra smana q vm. Sb o Rogerio do 2º? Ele ta nmorando a kmila da 8ª, cê credita? Mas dpois agnt se fla então. Bju migaa.” Esse texto fictício serve de exemplo para demonstrar o nível da escrita dos jovens de hoje. Em conversas informais, com amigos e familiares, esse tipo de linguagem não influencia diretamente, mas o problema fica mais sério, quando é possível visualizar essa grafia em redações do Enem ou até mesmo em concursos públicos. O acesso à internet e redes sociais, atingiu um grande número de adeptos que não sabem diferenciar o uso da escrita informal das situações em que a escrita culta se torna pertinente. O Facebook é uma das principais ferramentas no auxílio à procura de empregos, mas acaba se tornando o pior pesadelo das agências de RH, que tem dificuldade em entender frases sem acentos, pontuações e concordância. Acredito que o problema da má utilização da linguagem informal, não seja restrito aos adolescentes, mas sim ao público em geral que tem acesso à tecnologia, deixando para os professores a difícil da tarefa da reeducação ortográfica.