O presente estudo discute a contribuição do trabalho do Assistente Social com famílias nas quais houve situações de abrigamento de um ou mais membros. Procura apreender a realidade deste contexto, os impactos na dinâmica familiar e ainda as situações condicionantes que resultam em medidas judiciais, ditas “medidas de proteção”, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, que estabelece a primazia do convívio familiar e a excepcional aplicação de tais medidas. Por outro lado, a realidade evidencia a necessidade de políticas públicas voltadas a garantir a possibilidade de proteção da família a seus membros. O assistente social, neste cenário, busca contribuir na criação de possibilidades de fortalecimento de vínculos familiares como forma de evitar o (re) acolhimento institucional.