O Tempo de Deus
Para e se ver pelos olhos de um cego
Se movimentar no corpo de um paralítico
Ouvir pelas orelhas de um surdo
Falar pela boca de um mudo
Ser lúcido na mente de um louco
E pouco para ser muito, na presença de Deus

Cujo tempo não é disperso e nem esparso
E que passo apenas o tempo
de todo o tempo necessário
para vestir o manto da verdade
ficar nu, sem maldade
Beber até saciar a sede
da secura de sentimentos

Porquanto, me é dado
Todo o tempo de, ao mesmo tempo,
Afligir a falta de piedade
Dos que não conhece a felicidade
De se eternizar pelo infinito
que é O Tempo de Deus