Quando as pessoas pensam em solo, geralmente elas pensam em terra e pronto! Mas, o solo é muito mais que "somente terra". O solo é habitat de microorganismos muito importantes à manutenção do ecossistema. A quantidade e os tipos de microorganismos presentes no solo dependem de fatores ambientais, tais como: A quantidade de nutrientes disponíveis, umidade, grau de aeração, temperatura, pH, adubação e disponibilidade de matéria orgânica. Em ordem de quantidade, as bactérias são a maioria, seguidos por fungos, protozoários e algumas algas, mas estas não são tão frequentes no solo. Nele também ocorrem fenômenos físicos e químicos. Os microorganismos interagem com o solo e fazem entre si ou com a planta associações geralmente benéficas para ambas as partes (excluindo algumas exceções). As bactérias do tipo Rizobium, por exemplo, participam de várias etapas de fixação de Nitrogênio. O que antes estava no ar, vai para a planta, seguindo o Ciclo do Nitrogênio: Neste ciclo o Nitrogênio (N2) é convertido em amônia (NH3) e depois em aminoácidos e proteínas. As proteínas são degradadas em peptídeos e aminoácidos, depois convertidos em amônia (NH3), nitritos (NO2) e nitratos (NO3). Os nitratos são convertidos em nitrogênio atmosférico, completando o ciclo. Os microrganismos participam em várias etapas no ciclo N2, iniciando com a conversão do N2 atmosférico em amônia (fixação do N2) e ajudam a planta fornecendo nitrogênio à elas. O solo, ao contrário do que muita gente pensa, não é somente sólido, ele se divide em três partes: Uma sólida (composto de minerais e matéria orgânica), uma líquida (composta de soluções dissolvidas) e gasosa (composta de ar). Existem vários tipos de solos ao redor do mundo, dentre muitos podemos citar: Arenoso, argiloso, siltosos (solos muito erosíveis) e orgânicos. Logo, o solo tem que ser tratatado como "sistema vivo", ele requer cuidados adequados para que depois ele possa dar plantas saudáveis e consequentemente bons produtos, como frutas, hortaliças e etc..