O silêncio.  

 

 Uma  flor orvalhada pelo campo a madrugada.

Aos olhos a estrada relampagueio  ao destino noturno.

 Fostes entre   outros o próprio  sonho.

O silêncio  as pandas ao sorriso do canto  fâmulo.

  Uma   tela real que perfuma corações iludidos  as intuições .

Tive medo isso foi o bastante.

 

Nada melhor que a possibilidade pavoneada de  mármore.

Aos olhos que brilham o jardim de brisa e candelabros.

Glabros foi apenas o grande sinal da realização.

 A  vida por um momento o resto do tempo a imaginação.

 Dócil  diferencia-se a vontade da potencia almejada.

 

Uma estrela a remo pela seara a luz fulgura a incandescência.

Pela alameda finda a fresca o seu olhar malicioso como pecado.

Apolo as sombras  gestos  de rara sonoridade como a fala.

Recolhe ao silêncio flâmula a predestinação da escolha. 

Nada igual ao delírio de um vislumbrar   ideológico.  

 

Galaaz a visão da alma ergue-se seu gládio esplendor.

Suprema prova escalibregmínea genial ao efeito.

Serás  as ondas e determinarás o silêncio.

Embalando a ideia de outrora visto ao longe ao futuro.

É com toda certeza  o fascínio   demolidor.

 

Nada mais procura o meu coração a não ser essa empatia.

A saudade ao alheamento fonte sem repuxo voraz ao derretimento. 

Aquele lugar de outono manuscrito de flores  pétalas vermelhas.

Rosas  perfumadas lembro-me cada uma delas naquele jardim.

A tarde recuou a invasão do coração ficou apenas o pedido de permissão.

 

Lictores abriram a beira ao trilho o olhar sobre a linguagem.

O momento certo era verão a luz do sol florescerá.

O vulto ciciante aquecido e um grande olhar a distância.

 Arranca  fluidos ao convés delineado  pelo anseio.

O  único sonho da vida soubestes o quanto foi premeditado.

A permanente ilusão do ser.

Aqui o ultimo sinal.

Deveria existir a uma brisa.

A tarde finalizou rapidamente.

A noite demorou um século.

Os sinais acabaram.

 Restou tão somente aquela  intuição, que a só metáfora poderia decifrar.

Foi exatamente, o que aconteceu.

Edjar Dias de Vasconcelos.