O silêncio contemplativo.

Hirta se a ânfora que descreve a miudeza.

Do olhar que parte por meio da sombra do tempo. 

Nada além do sentimento parcimonioso descrito.

Parêmia ao destino fulgura a imaginação dispéptica.

Fundiram a alma no repuxo do pêndulo perfunctório.   

O olhar fechado a esmo ao alheamento da saudade.

O despropósito transparente como metafísica imaginativa.

Elícito embala a ideia comum das searas mitigadas.

Gestos daninhos alheou o piscar dos olhos diariamente.

Naquela noite recordo de tudo e não tinha nada mais a dizer.

Os mistérios recordam a intensidade dos sonhos ao horizonte fechado.

Só de sentir e pensar e ver os vácuos nas possibilidades as avessas.

O medo incerto do princípio avulso apelintrado a eternidade.

Nada além das veleidades comuns ao significado eduzido.

Ergue se ao olhar distante aquele caminho perdido as ideologias.

Algumas idiossincráticas ao modelo derivativo a imaginação.

Nada além de um pretexto dialético pedido a materialidade idealista.

 Como se fosse grandevo a luz de ânsias festivas aos sintomas.

As caudas dos trovões aos sinais das ideias determinantes  as aspectos comuns.

Inópia do destino inimistado insípido as instruções desmaterializadas a indução.

Esse tempo que não é o tempo, do mesmo modo o outro  instante que não será também.

Consequentemente a era dos momentos desmerecidos as grandes intuições.

Um espaço ao remo destinado as figurações das ondas as madrugadas.

O ar que ergue a calma das tempestades que passaram.

As amarras horizontais destinadas ao elevado olhar sombrio dos sonhos.

De um porto infinito a pálida paisagem destinada à liberdade melancólica.

Um vácuo sem fim preso no ar no universo afora provando sombras.

Ondulas a verticalidade absolta ao meio destinatário do intervalo previsível.

A ti Nicomedes Costa de Vasconcelos, pôde saber com veemência o ultimo segredo.

 O vasto olhar turbilhonado profundo a desnecessidade do mundo.

Sei que tudo isso é muito tarde, tivemos um pouco de sorte, mas perdemos a sorte.

Digo a vossa pessoa o inopinado canto perdido ao olhar distante.

Basta-me a esse momento durante o tempo da existência percebi o que teria que ser essencial.

E tudo isso foi comunicado de forma indelével a quem teve ouvido para escutar.

Olhos para verem e cérebro para memorizar, linguagem com a finalidade da interpretação.

Edjar Dias de Vasconcelos.