O Segundo Saber dos Sete Saberes em Edgar Morin.

O segundo saber em Morin, como deve ser entendido epistemologicamente e desenvolvido pedagogicamente um conhecimento pertinente, correspondente à verdade da análise dos fatos.

 Para  Morin o conhecimento a princípio não é pertinente, da mesma forma que costuma ser ministrado.  

Isso devido grandes quantidades de informações, que às vezes se têm como se fossem certas, quando naturalmente não são, dados a muitas informações transmitidas pelos meios de comunicação, como radio televisão e internet, etc.

Além de tudo isso que é colocado, o que se deve levar em consideração, não é o problema das informações, mas a questão da quantidade, as formas que são organizadas e transmitidas ao aluno.

Motivo pelo qual o professor precisa ficar sempre muito atento, ser a priori suficientemente crítico, saber o que é verdadeiro, diferenciar da manipulação com objetivos ideológicos.

Para tal atividade o professor precisa sempre ter boa formação, a capacidade de trabalhar e organizar as informações corretas criticamente para transmitir aos alunos.

 Levando aos mesmos a posicionamentos de elevada sabedoria crítica. O professor desinformado transforma a transmissão do saber num empecilho ao processo pedagógico.     

 Os alunos não podem ficar sem orientação correta, sobretudo, para o domínio das tecnologias de informação, sobretudo da internet.

O que acontece nas escolas por parte dos professores, é a constante preocupação em vencer planejamentos e a avaliação, com a finalidade de verificar se os alunos decoraram os conteúdos fornecidos.

O professor entende-se, pois como vencedor, não importando com a qualidade  daquilo que de fato ensinou, sente com o dever cumprido, pois tudo que foi planejado foi dado, na verdade não importa se com a qualidade de tudo que foi informado aos alunos.

A grande crítica formulada por Morin, a respeito do ensino transmitido em sala de aula refere-se de certo modo o que chama de disciplinas fechadas nelas mesmas.

 O que epistemologicamente chama-se de atrofiamento natural do espírito, pois não ensina ao aluno, como situar  contextualizando tudo que foi ensinado.

Entao a crítica ao segundo saber, proposto por Morin, é necessário por parte do professor à existência da pertinência.

 O que significa o desenvolvimento de um conhecimento que seja ao mesmo tempo, por um dos lados, analítico e por outro, sintético.

As partes precisam necessariamente ser efetivadas no todo, nada poderá ser isolado da complexidade, quando algo é ensinado em si mesmo, como se fosse uma realidade a parte.

  Significa-se a negação do conhecimento, do mesmo modo, o sentido do todo, só poderá ser entendido se tiver a perspectiva de ser viabilizado pelos seus aspectos visíveis na particularidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.