Analisando a idéia de todo contexto voltado para a organização do trabalho nas empresas e das relações entre as pessoas que nelas estão, vimos que o relacionamento entre elas podem afetar drasticamente a evolução e crescimento da própria empresa.

Antes de entrarmos no entendimento real das causas e efeitos dessa situação, vamos entender o que seria Administração.

A Administração é a análise de circunstancias que nos faz levar a tomar uma decisão. Essa decisão gerenciada pelas informações corretas levantadas, nos leva ao entendimento que essa palavra, administração, nos norteia visando a algum resultado esperado.

Entendendo isso, podemos afirmar que “organizar” algo ou lugar, é o ato de se administrar. Analisando situações, pessoas ou recursos, nos leva a formatação ou determinação específica de um modelo resultante de nosso gerenciamento.

Toda empresa deve ser organizada. Tanto, que quando falamos em “Organização”, lembramos de grandes empresas, que possuem diversos funcionários e muitas rotinas a serem executadas. Padronização de rotinas e linha de comunicação é definida através de uma administração específica para cada “Organização” ou “Empresa”.

Uma empresa que não se tem uma organização definida já possui sua sentença de morte assinada. A referência usada em organização é à maneira de como a empresa lida com seus funcionários e como seus funcionários lidam com a empresa. Essa é a principal visão que se deve ter para avançar no âmbito organizacional, pois se você ou sua empresa possui processos, rotinas bem definidas e não se tem uma relação e valorização do corpo humano, de nada adiantará avançar no desenvolvimento da empresa.

Hoje sabemos que a peça mais importante de uma empresa é o ser humano que nela trabalha, pois são eles que executam o que você planeja.

O maior questionamento empresarial na atualidade é a visão do relacionamento humanístico inserido nos processos profissionais, pois você planeja uma execução e deve contar com pessoas com temperamentos, moralidade e entendimento ético muito diferente do seu.

O fato é que se voltarmos no tempo, podemos analisar que, tínhamos empresas que possuíam funcionários realizadores de tarefas especificas sem a necessidade de especialidade das mesmas, assim eles eram substituíveis. As “Organizações” achavam que existia um botão de “liga” e “desliga” em cada funcionário, onde não importava o que ele sentia ou passava na vida particular que ao chegar ao ambiente profissional, esse “botão” deveria ser desligado ou ligado.

Seria bom se tivéssemos um botão nesse sentido, assim teríamos um maior resultado no âmbito profissional. Essa é a busca desenfreada das empresas, ter maior produção e menos problemas e é devido a isso que buscamos soluções das tecnologias robóticas, pois nos leva a aceleração de processo e a não necessidade de relacionamento com elas.

Existe um grande problema nessa questão, pois se sabemos que devemos valorizar o ser humano, acabamos deixando de lado a maneira organizacional que a comunicação ou relacionamento entre as pessoas devem ser empregada.

Pensamos em organizar processos, rotinas, criar regras e etc, mas esquecemos, ou não sabemos como organizar uma linha de relação humana dentro das empresas.

Muitas pessoas não possuem a maturidade suficiente de se ter um relacionamento amistoso com seu “chefe” ou “lider” e isso leva a visualizar um perigo para a empresa.

O relacionamento humanístico nos leva ao entendimento que a empresa deve valorizar seus funcionários, motivando, pagando salários compatíveis com as atividades, se preocupando com o lado pessoal, ouvindo opiniões e sugestões para a melhoria da empresa e buscar uma relação amistosa. Isso tudo faz com que o funcionário se sinta parte da empresa e faça com que não se sinta simplesmente um “executador de tarefas”, trazendo de novo a visão de ser humano útil.

Diante disso, vejo que hoje muitas empresas não conseguem lidar com esse tipo de situação, pois as pessoas confundem relacionamentos e distorcem a responsabilidade e até mesmo as tratativas, levando-as para o lado pessoal, pois como dito anteriormente, não temos um botão de “liga” e “desliga” das coisas.

Os funcionários e os “chefes” buscam uma boa relação a todo custo, visando sempre o atingimento do objetivo proposto pela empresa. Quando a empresa não se tem uma organização no relacionamento humanístico, a cada mudança de gerencia ou de um administrador a equipe é alterada. Isso acontece devido à imaturidade no relacionamento. Acredita-se que o tempo para organizar e padronizar um relacionamento é mais oneroso para a empresa do que simplesmente mudar as pessoas visando resultado.

Muitas empresas possuem rotatividade de funcionários e acham que isso é problema dos funcionários que não são interessados, porem isso acontece devido ao fato do mesmo não adaptar a rotina existente na empresa ou a empresa não possui um relacionamento humanístico bem definido. A empresa pode ter o melhor processo padronizado da “historia”, mas se não conseguir refletir isso no melhor relacionamento entre o corpo de funcionários, a coisa não avança ao patamar que se deseja.

Então você ou sua empresa deve pensar no relacionamento humanístico como uma boa alternativa para expansão de sua empresa, porem deve achar a “frequência” de comunicação adequada para que a execução aconteça da maneira como planejou. Você precisa ter ciência que as pessoas com quem você deve relacionar, subordinados ou superiores, podem e devem se preocupar com o lado pessoal, porem isso nunca deve ser levado a frente do profissionalismo nas tomadas de decisões.

Se relacione sempre, mas cuidado para que a imaturidade profissional não se eleve ao ponto de minimizar a responsabilidade e obrigação do foco principal.

A maturidade nos mostra que a premissa usual da frase: “Amigos amigos, negócios a parte!” é verdadeira e deve sem duvida, ser levada como a principal dentro da sua empresa.