O REINO CONTRA SI
É comum presenciarmos no dia a dia, cenas de brutalidade, violência e de pouco caso à vida. Assaltos, reféns, execuções sumárias, agressões, estupros, tráfico de drogas, roubos e toda sorte crimes, que ajudados por forças malignas, são comumente perpetrados em nosso meio. O que podemos perceber claramente é que o ser humano perdeu o temor a Deus e se agarra às mais aviltantes formas de desafiar aquele que insiste em nos amar.

Também é patente que essa violência saiu das sombras e adentra agora as casas de representatividade social através de deputados, senadores, prefeitos, governadores e Presidentes. Sem compromisso com a moral, com a família, com os princípios divinos e com a democracia, desobedecem os mandamentos, burlam as leis, legislam em causa própria e tentam justificar o injustificável.

Tramita no Congresso Nacional uma gama de projetos de lei que mais parece piada de mal gosto. Estou falando do PL 122 e do PNDH. Sem preocupação alguma com os que se opõe, esses dispositivos, avançam sobre os direitos do cidadão, afrontam o estado de direito, legalizam a pratica do aborto, criminalizam a critica, ou seja se alguém criticar um cidadão por seu comportamento junto a sociedade é passivo de amargar de 02 a 05 anos de cadeia, e o que é mais grave, se aprovado como se apresenta, vão tentar calar a voz da igreja. Tentar calar o povo de Deus, é guerrear contra si mesmo é desrespeitar o direito de expressão e tentar impor suas idéias autoritárias em detrimento da moral e dos bons costumes. Para ser mais exato esses projetos, profanam o sagrado, vilipendiam a fé e negligenciam a graça salvadora, esquecendo do Sacrifício vicário do Senhor Jesus.

Prescindir da liberdade de direito é a mais aviltante das transgressões. Em um país onde o governo tenta calar a imprensa e engana o seu povo com esmolas em detrimento da sobrevivência sustentada, esperar algo de bom para o futuro se torna uma utopia. Estão acostumando o pobre a ser mais pobre e o rico a desistir do investimento. Com isso os investimentos somem e a bolha especulativa do ganho fácil vai tomando forma e começa a se desenhar um futuro sombrio, despertando lembranças de um passado não muito distante onde vivíamos escravizados por uma desordem econômica das mais graves que um pais possa suportar.

Deus criou o homem para adorá-lo na beleza de sua santidade, mas como maior recompensa aqui na terra, desfrutar da paz, da felicidade da harmonia e ser participe da sua justiça, tomando como exemplo as incontáveis manifestações de amor e de proteção para com sua criação.

Que a justiça de Deus possa impregnar os corações daqueles que de alguma forma desconhecem os seus favores e caminham para um confronto, o qual não podem vencer. Lembre-se, o guarda de Israel não dorme. Deus sem nós continuará sendo Deus, nós sem Deus somos nada.
Rev. Augusto César Campos Mendes ? 20/10/2010