O QUE ESTAMOS FORMANDO.

Uma pesquisa do INEP, um órgão do MEC, identificou 2.553 alunos superdotados na educação brasileira.

Para identificar menos de 3.000 superdotados em uma rede de 50 milhões de alunos é preciso um esforço consciente de cegueira. Ou é um sinal claro que as nossas escolas ensinam  que todo mundo deve ser igual. E então estaremos promovendo o aluno que não “estuda”, o “baladeiro” e o “safo” ao invés de estarmos valorizando o aplicado que é chamado de “nerd” e “otário” pelos demais da escola.

Nas  maiores economias do mundo existem as chamadas “honors lists” que é composta da pessoas que possuem ambições acadêmicas mais altas. Os alunos são ranqueados pelas suas notas e disputados pelas melhores escolas.

 Aqui, o histórico escolar não importa, o jogo é zerado no momento da entrada para a universidade, decidido por um único teste (vestibular do ENEM).

A grande diferença entre os dois grandes grupos é que um é feito de  gente que quer competir com o que há de melhor no mundo (Ayrton Senna) e não gosta de perder nem jogo de par ou impar. O outro é uma, pessoa que esta satisfeito com que a vida lhe deu,  (Macunaíma).

É impossível quantificar construtos tão subjetivos, mas eu diria sem medo de errar que estamos formando um numero muito maior de pessoas deste segundo grupo porque preferimos a igualdade à liberdade.