As pessoas adoram comprar, mas poucas admitem que adoram dinheiro. Até pelo contrário: acesse uma rede social e procure falar nesse assunto: dinheiro. Boa parte das pessoas vai reagir mal, porque em países como o Brasil, dinheiro ainda é associado a algo negativo. Talvez isto esteja diretamente relacionado à onda de corrupção que assola o país, o que leva significativa parte da população a acreditar que dinheiro e desonestidade sempre andam juntos. Ou seja: que não é possível ser rico e honesto, leal, sincero ou até mesmo... humano.

Por esse motivo, quando você fala em “ganhar dinheiro pela internet”, por exemplo, normalmente as pessoas dão pouco crédito a isso, até porque sempre associam esse “ganhar dinheiro” a uma promessa fácil de renda, a um negócio ilícito, a algo não seja tão “profissional” assim. Isso explica o fato de o Brasil ainda estar praticamente “engatinhando” no e-commerce (comércio pela internet), e explica também a visão “pouco empreendedora” de grande parte das pessoas que também acreditam que “todo empresário é pelo menos um pouco desonesto”.

Há muitos reflexos negativos e consequências bastante desinteressantes nessa realidade. Esse espírito pouco empreendedor do brasileiro acaba se aguçando em razão de crenças arraigadas, frequentemente alimentadas pelo fanatismo religioso, que vê no “voto de pobreza” uma demonstração de suposta superioridade. Mas ser rico não é pecado, não é desonroso, não é vergonhoso, desde que, é lógico, essa riqueza não tenha surgido a partir de atos de desonestidade, e isto é plenamente possível, sim!!! E há o lado também mais triste disso tudo: o comodismo que se vê nas pessoas, pouco dispostas a investir em atividades realmente produtivas e lucrativas, para grudar-se na “grande aspiração” de conquistar um lugar no serviço público, ganhar estabilidade no emprego e entrar numa rotina desgastante, pouco criativa e que oferece raras perspectivas de progresso, em todos os sentidos. É a lei “do menor esforço”. Não estamos aqui dizendo que todo funcionário público é acomodado ou preguiçoso. Mas seguramente “querer ser funcionário público” tendo como meta principal (ou até mesmo única) ganhar estabilidade revela, sim, uma personalidade acomodada. Ou será que podemos dizer que esses milhões de pessoas que se candidatam ao serviço público o fazem por “adorar” o serviço ao qual estão se candidatando? Sem hipocrisia, acreditamos que a resposta é óbvia.

O Brasil é um país atrasado, sim, em razão de nossa mentalidade de país colonizado, em que boa parte da população tem aspirações limitadas. Dinheiro é sinônimo de “pecado”; ambição é um pensamento “anti-cristão”. Mas todo mundo adora passear e consumir nos shoppings.

Toda essa “lavagem cerebral” coletiva levou ao antigo chavão de que “dinheiro não traz felicidade”. Traz, sim. De acordo com estudo recente dos economistas Betsey Stevenson e Justin Wolfers, da Universidade de Michigan (EUA), estabelecendo a relação entre o nível de renda e a autodeclarada felicidade das pessoas em diversos países, quanto mais dinheiro as pessoas têm, mais felizes elas tendem a ser.

Duas tabelas do relatório divulgado pelos pesquisadores evidenciam que dinheiro traz felicidade. A primeira confronta a renda anual dos lares, em diferentes países, com o nível de felicidade das pessoas, mostrando uma correlação entre renda mais alta e maiores níveis declarados de felicidade. A segunda tabela faz uma comparação entre os países, revelando que as nações mais ricas relatam níveis mais altos de felicidade. Essa característica se aguça à medida em que a riqueza aumenta. É óbvio que a noção de riqueza aparece claramente associada à sensação de bem-estar.

O que poucas pessoas levam em conta é que associar dinheiro e riqueza a algo negativo ou que “não traz felicidade” funciona também como uma forma de controle social, de maneira a evitar aquilo que comumente significa um “palavrão” para os mais abastados: a expressão distribuição de renda. A equação é simples: para que tantos tenham mais, é preciso que alguns poucos, que têm muito, passem a ter menos. Embora o estudo desses pequisadores aparentemente não chegue a abordar essa questão, pelo que foi divulgado no Brasil, o fato é que nem mesmo essa equação é infalível e nem chega a ser o pior lado da questão. O problema é que essa noção negativa do dinheiro e da riqueza acaba levando a um subproduto ainda pior: o fato de se produzir menos riqueza do que seria possível. Ou seja: todos pensam pelo lado da distribuição de renda, e acabam negligenciando a questão sob a ótica da produção de mais riqueza. Com isso, acaba-se produzindo menos riqueza do que seria possível.

É lógico que a distribuição de renda se justifica em muitos aspectos. Uma pequena parte da população tem alimentos de sobra, que não consegue nem mesmo consumir, o que leva ao desperdício. Imensa parcela da população não tem o que comer, ou consome migalhas. Não seria exagero dizer que, caso se aproveitasse apenas parte do que é desperdiçado, isso já seria suficiente para alimentar parcela significativa de famintos. Mas essa é uma questão social, e estamos nos concentrando aqui mais no aspecto financeiro, que acaba resvalando também para o lado social, uma vez que, se a riqueza traz mesmo mais felicidade, como constatou o estudo, obviamente ter uma população mais feliz significa muito mais paz social. O que seria melhor para todos.

Mas vamos insistir no aspecto da produção de riqueza. Vejamos o segmento específico da internet. A pergunta que mais se ouve, diante da constatação de que é possível ganhar muito dinheiro trabalhando apenas pela internet, é se isso é possível “para todo mundo”, ou seria possível apenas “para uma minoria”. Ainda muito jovem, eu assisti a uma aula com um brilhante professor de histórias em quadrinhos, em que ele reclamava da insistência das pessoas em dizer que “apenas uma pequena parte das histórias em quadrinhos tem qualidade; a maior parte não presta”. Como, apesar de sua indisfarçável fixação por histórias em quadrinhos, o professor era também suficientemente inteligente para não precisar ser parcial, ele respondeu com uma pergunta altamente convincente, posto que verdadeira: a qualidade é minoria, sempre. Os melhores advogados são uma minoria, bem como os melhores cozinheiros, os melhores filmes, as melhores peças de teatro, as melhores músicas, as melhores cabeleireiras, os melhores estilistas, e por aí vai. Então, é lógico que muita gente ganha dinheiro pela internet, mas a minoria ganha muito dinheiro, porque é a minoria que se dispõe a estudar com dedicação e a aprender com seriedade suficiente para ser melhor do que todo mundo. É a velha história do garoto que queria ser sapateiro, e aí o pai lhe disse: “Meu filho, então seja sapateiro. Mas seja o melhor sapateiro do mundo”.

E aí vem o lado bom: apesar de ser imperativo muita dedicação, esforço e seriedade para ganhar muito dinheiro pela internet, ainda não há necessidade (alívio para os que torcem o nariz diante da expressão!) de fazer nenhuma distribuição de renda a partir da riqueza que é proporcionada pela internet, porque há espaço de sobra ainda para todo mundo. Ou seja: especialmente no Brasil, a internet e, especificamente, o e-commerce, tem espaço de sobra para crescer. Poderíamos até dizer, sem exagero, que ainda há espaço para todo mundo ganhar bem, sem necessidade de “distribuir renda” (ufa, dirão os milionários avarentos). Mas isso não significa que alguém vai ficar rico ou milionário sem seriedade, esforço e dedicação. Porque a internet é uma fonte de riqueza ainda longe do esgotamento, mas quem não se dedicar com seriedade vai fazer parte da maioria que não consegue ganhar dinheiro, e que, por isso, não será feliz...

 

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