O foi o movimento Nietzschianismo.

Em primeiro lugar entende se como um neologismo que se aplica a uma corrente de pensadores, da França, quase todos ligado ao movimento político de 1968, influenciados por Heidegger direcionados pela Filosofia de Nietzsche.

A essência do pensamento deles, a valorização das formas sociais do pensamento, o pensamento como produção histórica ou ideologia desse contexto produtivo.

 A relação do pensamento com a subjetividade do mesmo, em referencia ao domínio social e político de uma determinada sociedade.

A relação do saber com o poder e ambos com a dominação. Por outro lado, nessa análise crítica formulou a negação de uma concepção essencialista da natureza humana, na verdade tais filósofos combatiam a concepção de um Estado político liberal.

Principais filósofos dessa tendência: Foucault, Deleuze, Derrida e Lyotard, são classificados como escolas posterior ao estruturalismo, negam a modernidade, a natureza das suas concepções tem como sugestão epistemológica a negação dos valores culturais e de todas as valorações sociopolíticas da modernidade.

Os fenômenos em análise são vistos por eles numa perspectiva de negação, decadência da ordem, a convulsão dos movimentos em aspectos globais, e, sobretudo, a impossibilidade de atingir a construção da verdade pela atual fórmula da linguagem.  O mundo suas formulações atuais pura ideologia de dominação de classe social.

A total ruptura da vigência máxima dos valores de cultura, em especial seus aspectos éticos, religiosos e políticos.

A crítica fundamental deles, desenvolvida a volta aos preceitos epistemológicos de Nietzsche, cuja natureza de fundamento refere-se ao seu núcleo de destruição dos preceitos conservadores do mundo ocidental.

A mais absoluta destruição da epistemologia metafísica, como tendência desnecessária a construção do pensamento numa envoltura crítica. O  mundo teria que ser regido pela lógica do materialismo histórico, não pelas abstrações de outras tendências. A necessidade da destruição do mundo moderno e do uso de força de representação sistêmica.

O que diz Heidegger, a respeito do princípio da filosofia niilista de Nietzsche, o abandono do significado existencial do mundo, o profundo insignificado de tudo, e, quanto à perspectiva perde no próprio campo político sua razão de ser.

 Uma vez que não tem mais significação no campo da epistemologia.  A experiência humana passa ser considerada apenas no campo técnico histórico, condicionado a sua época, com valorações das suas tendências que são naturalmente ideológicas.

Com essa sofisticação teórica elaborada dentro dos prognósticos de uma cultura de natureza falida, busca nela mesma saída para a modernidade, o que não acontece, entretanto, compreende a produção técnica e a relação do ente com a globalidade.

Com a compreensão dos diagnósticos entre a questão técnica científica e sua propagação pelo mundo moderno europeu, os dilemas do desenvolvimento sistêmico da cultura ocidental, os efeitos negativos da sua racionalidade, onde no concreto precisa chegar.  

Os efeitos negativos propagam a um mundo sem natureza própria, a não serem os fundamentos da sua ideologia. O tratamento reflexivo da prática, a necessidade da destruição do iluminismo, na perspectiva da destruição do liberalismo.

As consequências do desenvolvimento desigual do capitalismo passaram a ser uma das principais finalidades do mundo atual,  sendo a preocupação por essência da Filosofia, o niilismo, ou seja, a falta de sentido da existência.

 Transforma se num complicador a sociedade travada do domínio da existência, a ideia pelo movimento é superar as contradições na sustentação de uma nova ordem que não deverá ser contemporânea muito menos capitalista.

Edjar Dias de Vasconcelos.