Por Maxwell Martins


Acreditamos que apenas duas posturas iniciais podem servir efetivamente para a criação de uma sociedade mais orgulhosa, destemida diante do seu modelo comportamental e satisfeita de si, ou seja, simplesmente mais feliz.
Em ordem de execução para a concretização desta felicidade social, que é por definição abstrata, idealizada e idealizadora, é impreterivelmente em primeiro lugar o desligamento integral das cartilhas do desenvolvimento, ou seja, discursos descontextualizados, simplistas e anacrônicos que colocam países de origem tão distintos em termos lingüísticos, históricos, culturais, econômicos, políticos e geográficos sobre um mesmo patamar como se todo processo de desenvolvimento, emancipação e resolução dos problemas internos fossem por natureza uma espécie de corrida olímpica. O pano de fundo destas interpretações é extremamente conhecido dentro da bibliografia científica de historiadores, geógrafos, cientistas sociais e filósofos e desconhecida dos consumidos diretos desse tipo de informação.
A partir do momento em que não se faz mais questão de seguir tais cartilhas milagrosas como os rankings da educação ou ate mesmo da felicidade pode se incitar verdadeiramente os valores, conceitos e posturas diante do mundo que nos afirmam enquanto nação, e a partir de então não haverá necessidade de se preocupar se somos os mais felizes ou os mais quase-felizes de um ranking mundial cujo sempre pouco se conhece acerca de sua credibilidade, procedência, metodologia e real utilidade para o mundo.


Referência Bibliográfica:

http://noticias.r7.com/internacional/mural/o-que-voce-acha-que-falta-para-o-brasil-ser-o-pais-mais-feliz-do-mundo-.html