O pólipo endometrial é uma proliferação anormal da mucosa do endométrio (parte interna do útero) e sua incidência aumenta com a idade, variando de 9 a 23%. Podem ser únicos (80%) ou múltiplos (20%).

A maior parte das mulheres que apresentam o polipo endometrial no ultrassom, encontra-se na menopausa.

Acredita-se que as pacientes com pólipos endometriais sejam predispostas a desenvolver câncer de endométrio em aproximadamente 3% dos casos.

O polipo endometrial geralmente é assintomático e é encontrado em um ultrassom de rotina. Em alguns casos pode apresentar sangramento uterino aumentado durante as menstruações e até mesmo infertilidade.

O diagnóstico de pólipo endometrial é sugerido pelo ultrassom, com a presença de um espessamento focal do endométrio, e confirmado pela histeroscopia diagnóstica e cirúrgica.

A histeroscopia diagnóstica é realizada em algumas clínicas especializadas, sendo um procedimento de baixa complexidade, sem a necessidade de anestesia ou qualquer outro preparo adicional.

Já a histeroscopia cirúrgica é realizada em hospitais e requer anestesia para a sua realização. A paciente recebe alta no mesmo dia e pode voltar as suas atividades até no máximo 1 semana.

O tratamento do pólipo é sempre cirúrgico, com ressecção e cauterização da sua base (histeroscopia cirúrgica).

As complicações da polipectomia histeroscópica são raras, podendo ocorrer a perfuração uterina, sangramento vaginal anormal, infecção e complicações decorrentes da anestesia.

Para um bom tratamento, procure sempre um ginecologista com especialização na área de endoscopia ginecológica.