O pequeno e o microempresário são reféns do cotidiano. Como passam o tempo todo apagando incêndios, correndo atrás de banco, de procurar clientes, de fornecedores que os tratam mal porque são pequenos, não fazem o essencial, que é pensar sobre seu negócio, e as modificações na sociedade e na economia, que é onde eles encontrarão oportunidades para se desenvolver e identificar ameaças que podem destruí-los. Algumas agências têm trabalhado muito bem na capacitação dos pequenos e microempresários, mas ainda há muito a fazer.

 

Cultura é uma palavra traiçoeira.

 

Uma cultura estratégica se forma praticando a administração estratégica, observando os erros cometidos e os sucessos alcançados, e corrigindo os cursos de ação. Tão logo o empresário sentir que a administração estratégica está sendo útil para impulsionar seus negócios, ele se converterá à cultura estratégica rapidamente, fugindo da cultura “apagando incêndios”.

 

O importante é que o empresariado brasileiro é muito bom no que faz e consegue a trancos e barrancos, lavar, passar, cozinhar e, ainda trabalha umas horas extras – tempo que deveríamos ficar com nossas famílias - para passar o espanador na incompetência de grande parte dos homens que fingem administrar o nosso País. Ou seja, continuará dependendo da nossa franqueza, das nossas atitudes, conduta e do nosso árduo, mas prazeroso trabalho.