Para entender como funciona o gerenciamento de residuos, primeiro, precisamos entender o que é este conceito: o resíduo é a sobra de um material, sendo que ele já foi modificado de alguma forma.

Há cerca de 30 anos, muitos desses resíduos tinham como destino os lixões e acabavam poluindo o meio ambiente, além de virar um amontoado sem utilidade, servindo apenas apra juntar bichos. O que acontece é que muitas empresas começaram a ver que boa parte deles não se tratava de lixo e sim de um material que poderia ser reaproveitado.

Essa mudança começou a acontecer e no Brasil, hoje, temos algumas leis que fazem com que as empresas que ainda não têm essa preocupação comecem a ter, dessa forma, gerenciando o que produzem.

Isso acontece de uma maneira muito simples: as empresas fazem seus produtos e distribuem no mercado. Quando o produto perde a utilidade para o consumidor, esse precisa se desfazer dele. E, para evitar que sejam descartados em lixos comuns, foram criados pontos de coletas. Esses pontos podem ser de empresas privadas, de órgãos governamentais ou de organizações não governamentais, mas independentemente de quem seja seu organizador, eles se destinam a coletar o “lixo”.

Esses materiais são coletados pelas empresas que produzem esse determinado tipo de item, por exemplo, empresas que fabricam pilhas recolhem pilhas, as de equipamentos eletrônicos os recolhem e assim por diante. Os materiais normalmente têm como destino indústrias de reciclagem, que irão separar as partes dos objetos coletados para que eles possam ser reaproveitados.

Os objetos já reciclados voltam para as fábricas como matéria-prima. Lá, se transformam em novos produtos, que serão novamente comercializados. Muitos chamam esse processo de engenharia reversa, responsável por investigar os materiais e equipamentos, a fim de viabilizar a reciclagem e ajudar o meio ambiente.