Vivemos entre dois mundos paralelos, sem que possamos vê-lo. Caminhos entre vidas paralelas; Somos filhos do destino.

        Nosso livro – o livro da vida – foi escrito muito antes de mergulharmos neste mundo. Mergulho este, que muitas pessoas, materialistas, custam a não aceitar. Somos proscritos de um mundo verdadeiro; ciganos itinerantes. Somos como parasitas, viajante de “vários corpos” em busca de uma luz, luz esta que apagamos e acendemos com nossas atitudes mesquinhas e soberbas.

       Aceitamos nossos destinos, sem termos noção, quando aqui chegamos, dos nossos próprios males, males estes, que criamos das nossas atitudes fúteis. Com isso, nos revoltamos, entristecemos, enlouquecemos e rompemos os laços que nos prendem a este mundo. E quanto tolos somos, pois, a liberdade – o livre arbítrio – nos causa males futuro. A dor visível é, muitas das vezes, algo que não podemos aceitar no raciocínio lógico materialista, mas que, se vista por meio dos olhos invisíveis, poderíamos não aceitar, mas suportaríamos.

      A dor parece algo terrível, um monstro dos contos dos Irmãos Grimm, no entanto, quando a vemos como algo curativo podemos enfrentar , não como uma criança, mas como um adulto.