Alguns países já estão revendo as suas formas de desenvolvimento, principalmente os países mais industrializados, tendo em vista um ambiente menos poluído. De acordo com a maioria das investigações científicas, se as emissões de gases poluentes continuar de maneira exagerada, a terra poderá ter grandes catástrofes futuramente atingindo todos os seres vivos que aqui habitam, inclusive os seres humanos.

É fato que o desenvolvimento, principalmente o setor industrial, está sendo explorado de forma excessiva, isso em boa parte dos países. Os países considerados mais ricos estão começando a se conscientizarem no que se refere às emissões de gases poluentes, os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, também estão interessados nesse assunto, visando a sustentabilidade do meio ambiente.

Por meio da ONU (Organização das Nações Unidas) o Protocolo de Kyoto surgiu com a finalidade de reduzir as emissões de gases poluentes, o Protocolo de Kyoto é um tratado internacional, ratificado em 15 de março de 1999. Este tratado internacional visa compromissos mais rígidos para a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa e causam o aquecimento global, o Brasil ratificou o Protocolo de Kyoto.

Em 1997 o Protocolo de Kyoto foi discutido e negociado no Japão na cidade de Kyoto, oficialmente o Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, com a participação de 175 países, tendo como condição para entrar em vigor, a ratificação de cinquenta e cinco países que e que representem pelo menos 55% das emissões de gases do efeito estufa, os gases previstos no acordo são: dióxido de carbono; gás metano; óxido nitroso; hidrocarbonetos fluorados; hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre, sendo que os últimos três são eliminados principalmente por indústrias.

Os países devem colaborar entre si para que sejam atingidas as metas, O Protocolo de Kyoto sugere algumas ações, como por exemplo: aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, biomassa e solar); proteção de florestas e outras áreas verdes; otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional; diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico e definição de regras para a emissão dos créditos de carbono.

Mesmo com essa iniciativa em reduzir as emissões de gases que agravam o efeito estufa, os Estados Unidos não ratificou o Protocolo de Kyoto, apesar de ser o segundo país que mais emite gases poluentes, o ex-presidente George W. Bush alegou que os compromissos firmados pelo Protocolo interfeririam na economia norte-americana, e um dos principais fatores alegados para a não ratificação do Protocolo de Kyoto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de gás carbônico para os países em desenvolvimento como o Brasil; China e México, tais países não receberam metas de redução.

De 7 a 18 de dezembro de 2009 foi realizada a Conferência sediada em Copenhague, onde se reuniram os representantes dos países ricos e o grupo dos países em desenvolvimento que discutiram sobre temas como metas de redução de emissões de gases do efeito estufa e a participação de cada país para um possível fundo climático, muito se discutiu, porém, não se chegou a um acordo definitivo.

É de suma importância a compreensão da cada país, sobre a responsabilidade em cooperar com outros países para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, causando o aquecimento global. Essa integração entre os países que têm pensamentos iguais, que é a preservação do clima do planeta, é um caminho que deve ser seguido. Os Tratados Internacionais exercem entre os países a função de se chegar a um resultado final que no caso do Protocolo de Kyoto é reduzir em 5,2% as emissões de gases poluentes no período entre 2008 e 2012, que é considerada a primeira fase do acordo.