O Protocolo de Kyoto e o Problema dos Gases Poluentes.
Publicado em 28 de abril de 2010 por Claudenir Cândido da Silva
Alguns países já estão revendo as suas formas de desenvolvimento, principalmente os países mais industrializados, tendo em vista um ambiente menos poluído. De acordo com a maioria das investigações científicas, se as emissões de gases poluentes continuar de maneira exagerada, a terra poderá ter grandes catástrofes futuramente atingindo todos os seres vivos que aqui habitam, inclusive os seres humanos.
É fato que o desenvolvimento, principalmente o setor industrial, está sendo explorado de forma excessiva, isso em boa parte dos países. Os países considerados mais ricos estão começando a se conscientizarem no que se refere às emissões de gases poluentes, os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, também estão interessados nesse assunto, visando a sustentabilidade do meio ambiente.
Por meio da ONU (Organização das Nações Unidas) o Protocolo de Kyoto surgiu com a finalidade de reduzir as emissões de gases poluentes, o Protocolo de Kyoto é um tratado internacional, ratificado em 15 de março de 1999. Este tratado internacional visa compromissos mais rígidos para a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa e causam o aquecimento global, o Brasil ratificou o Protocolo de Kyoto.
Em 1997 o Protocolo de Kyoto foi discutido e negociado no Japão na cidade de Kyoto, oficialmente o Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, com a participação de 175 países, tendo como condição para entrar em vigor, a ratificação de cinquenta e cinco países que e que representem pelo menos 55% das emissões de gases do efeito estufa, os gases previstos no acordo são: dióxido de carbono; gás metano; óxido nitroso; hidrocarbonetos fluorados; hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre, sendo que os últimos três são eliminados principalmente por indústrias.
Os países devem colaborar entre si para que sejam atingidas as metas, O Protocolo de Kyoto sugere algumas ações, como por exemplo: aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustíveis, energia eólica, biomassa e solar); proteção de florestas e outras áreas verdes; otimização de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional; diminuição das emissões de metano, presentes em sistemas de depósito de lixo orgânico e definição de regras para a emissão dos créditos de carbono.
Mesmo com essa iniciativa em reduzir as emissões de gases que agravam o efeito estufa, os Estados Unidos não ratificou o Protocolo de Kyoto, apesar de ser o segundo país que mais emite gases poluentes, o ex-presidente George W. Bush alegou que os compromissos firmados pelo Protocolo interfeririam na economia norte-americana, e um dos principais fatores alegados para a não ratificação do Protocolo de Kyoto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de gás carbônico para os países em desenvolvimento como o Brasil; China e México, tais países não receberam metas de redução.
De 7 a 18 de dezembro de 2009 foi realizada a Conferência sediada em Copenhague, onde se reuniram os representantes dos países ricos e o grupo dos países em desenvolvimento que discutiram sobre temas como metas de redução de emissões de gases do efeito estufa e a participação de cada país para um possível fundo climático, muito se discutiu, porém, não se chegou a um acordo definitivo.
É de suma importância a compreensão da cada país, sobre a responsabilidade em cooperar com outros países para reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, causando o aquecimento global. Essa integração entre os países que têm pensamentos iguais, que é a preservação do clima do planeta, é um caminho que deve ser seguido. Os Tratados Internacionais exercem entre os países a função de se chegar a um resultado final que no caso do Protocolo de Kyoto é reduzir em 5,2% as emissões de gases poluentes no período entre 2008 e 2012, que é considerada a primeira fase do acordo.