Durante o século XIX, foi grande o movimento imigratório no Brasil, e em especial na região sul e sudeste. Alemães, italianos, japoneses, poloneses, russos, dentre outros, vieram ao Brasil seduzidos por uma propaganda sobre uma "nova terra a se fazer". Contudo, ao chegarem ao Brasil viveram realidades muito diferentes: o governo brasileiro buscava uma mão de obra barata e disciplinada para substituir o então, extinto trabalho escravo.
Este número expressivo de imigrantes veio a contribuir para a formação de um pluralismo étnico e cultural nas diferentes regiões do Brasil. No Paraná, em especial, o movimento imigratório foi muito expansivo. No século XIX, o Governo Paranaense estabeleceu ao redor da capital, uma pequena rede de colônias em distâncias de mais de 20 km. Manuel Diégues Júnior complementa, sobre o processo de imigração no Paraná:

Nos meados do século, ou mais exatamente em 1853, é que a colonização começou a desenvolver-se na Província criada justamente nesse milésimo. Diversas correntes acorrem ao território paranaense, formando colônias em diferentes zonas. Principalmente as zonas dos campos e das araucárias foram as ocupadas, de início, pelos imigrantes, sobretudo os russo-alemães do Volga. Depois, italianos e poloneses trazem a sua colaboração e, de modo geral, tornam-se rapidamente os mais importantes grupos do Paraná. (DIÉGUES JÚNIOR, p.68, 1964)


A partir da segunda metade do século XIX em Curitiba, os imigrantes introduziram novos hábitos, caso de alemães e poloneses que formaram grupos teatrais, criando gosto pelas exibições artísticas. Mas não foi só na arte que os imigrantes mostraram sua influência. A presença alemã, por exemplo, se fez traduzir em alguns sinais que representam instituições e edifícios, entre eles a igreja protestante, a sociedade recreativa e a escola, sendo este último o objeto de estudo deste ensaio.
Em 1866 em Curitiba, os colonos alemães fundaram a Primeira Comuna Evangélica, que além do aspecto religioso, atendia à educação das crianças. Outras escolas foram criadas e professores foram escolhidos entre os mais aptos para ensinar, formando várias escolas mantidas por grupos comunitários ou pelos próprios docentes. Vale ressaltar que as escolas alemãs adotaram programas segundo os moldes da instrução brasileira e alemã, respeitando determinações regulamentares estabelecidas pelo Governo do Paraná.
Por outro lado, o governo também mostrava sua receptividade aos elementos estrangeiros no que diz respeito ao magistério, conforme nos mostra Oliveira:
O aproveitamento de elementos estrangeiros estava previsto no Regulamento de 1857, autorizando o Governo a contratar professores estrangeiros que tivessem habilitações para o magistério, o que era reiterado no Regulamento de 1876.
Dessa forma, o Governo abria perspectivas de trabalho no magistério e demonstrava a receptividade com que eram tratados os imigrantes no Paraná.
A participação do imigrante no processo de ensino favoreceu o intercâmbio cultural e o relacionamento social, integrando esses grupos, aos poucos, à comunidade paranaense. (OLIVEIRA, p.216, 1986)

Durante o início do século XX, o movimento imigratório continuou em expansão no Brasil, porém, com momentos de altos e baixos. Com a crise política, como conseqüência da Revolução de 1930, da crise econômica e do ciclo de depressão, os imigrantes tiveram suas atividades prejudicadas no Brasil. Com os conflitos internacionais da Segunda Guerra Mundial, os imigrantes (especialmente os alemães e italianos) passam a ser perseguidos e isto trará, conseqüentemente um efeito para as escolas de imigrantes. Com isto, aparece a problemática deste artigo: Qual a influência do Nacionalismo e do Movimento Nacionalista para as escolas de imigrantes no Paraná?

O movimento nacionalista e os imigrantes
O movimento nacionalista que sancionou aos imigrantes diversas atividades, não se deu apenas na educação, mas também em outros aspectos que valem a pena aqui mencionar. Os primeiros sintomas do movimento nacionalista vieram com o Governo de Epitácio Pessoa, quando o decreto n° 4247 de 06 de Janeiro de 1921 estabeleceu várias restrições de natureza policial e médica à entrada de estrangeiros. Outra manifestação nacionalista (ainda neste governo) foi o decreto que nacionalizou as atividades de pesca, de comércio e de bancos, afastando os estrangeiros de tais profissões.
A partir da década de 1930, começaram a surgir idéias antiimigratórias, sendo que algumas delas eram acobertadas por dispositivos constitucionais. Essas medidas não se restringiram somente aos estrangeiros, mas também aos naturalizados. Constava no texto da Constituição de 1946, dispositivos que proibiam diversas atividades para naturalizados. No decreto lei n°406, de 1938, por exemplo, foi vedado aos naturalizados reger escolas rurais, ser professor primário, professor de Geografia do Brasil, Português e História do Brasil, sendo, porém, permitido ao nascido em Portugal, registrar-se para o ensino da língua nacional (Dec lei n°877, de 1946). Além disso, outras restrições apareceram aos imigrantes como a proibições a exercer a profissão de químico e a realizar espetáculos públicos em geral (1937).
No período da 2ª Guerra Mundial, os imigrantes italianos e alemães sofreram a maior perseguição devido às idéias fascistas e nazistas provindas da Europa. Mas a relação dos italianos em São Paulo com o fascismo não foi muito expressiva, já que houve poucos que de fato aderiram ao regime ou que se associaram a entidades ou associações criadas para propagar aquela idéia política no Brasil. Isso ocorreu mesmo após a ascensão de Mussolini na Itália, que investiu em meios de divulgação do fascismo no seio da população italiana ou de origem italiana no Brasil.
Em Curitiba, entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial contra o eixo (Alemanha, Itália e Japão), trouxe uma forte perseguição aos imigrantes em geral. Mesmo que o Governo estivesse preocupado apenas em perseguir elementos envolvidos com o nazismo, acabou por perseguir toda a população de imigrantes provindos da nacionalidade de países do eixo. No estudo de Otavio Zucan, percebe-se claramente a perseguição do Governo a quaisquer atividades que estivessem ligados à cultura germânica, tais como publicações em língua alemã e utilização do idioma alemão em locais públicos:
A língua talvez fosse o elemento principal que diferenciava as "duas" comunidades (brasileira e alemã) e ao mesmo tempo encerrava uma forte preocupação identitária. A defesa da língua pátria tornou-se deveras recorrente em artigos de jornal. A língua estrangeira em locais públicos foi proibida, tornando-se muitas vezes um caso de polícia: "foram apresentados à central de polícia, às 21 hs e 45 min. De ontem, Albino Krizonoski [...] e Oscar Nocolau Quandt, os quais se achavam na Praça Tiradentes, discutindo em altas vozes em língua alemã. Compareceu também À delegacia o Sr. Dagobert Silva, que presenciou o ocorrido como testemunha. Oscar ficou detido, tendo a polícia tomado as devidas providências" (Gazeta do Povo, 01/03/1942, p. 03)" (ZUCON, 1997, p.107) [grifos meus]

Em 1923, foi fundado o primeiro Fascio em São Paulo, por iniciativa de um emissário vindo da Europa. Os italianos, no entanto, não receberam os ideais fascistas com o calor que se esperava. Após um ano de vida, apenas 400 pessoas se inscreveram no Fascio paulista, sendo que a população total de imigrantes era de 300 mil pessoas. O Fascio no Rio de Janeiro mostrou um sucesso ainda menor que em São Paulo.
O que resultou dos ideais fascista, foram alguns partidários do movimento no âmbito da política do Brasil, com isto apareceram a Legião de Outubro (que mais tarde se transformou em Legião Liberal Mineira) e o aparecimento do Integralismo ou Ação Integralista Brasileira (AIB). Esta última se fixou em elementos que afinavam com as doutrinas de Mussolini e Hitler. Grandes fontes eleitorais do AIB se encontravam na presença do imigrante alemão e italiano, como nos estados de Rio Grande do sul, Santa Catarina e Paraná.
Diégues relata sobre a participação dos alemães nos ideais nazistas:
(...) Somente o imigrante mais novo, vindo justamente como veículo ou instrumento para propaganda política, promoveu adesões ou atitudes favoráveis à Alemanha na Primeira Grande Guerra, ou ao nazismo, depois da vitória de Hitler. Embora o hitlerismo propagasse a idéia de continuar a Alemanha nos grupos imigrados em países além-mar, os de imigração, pois a verdade é que as velhas gerações de imigrantes de modo geral não se meteram na aventura. O que, em parte, foi feito por elementos da geração nova: específica de agitar a colônia, difundir o nazismo, angariar adeptos. Alguns casos, portanto, são esporádicos: não representam uma atitude coletiva, nem muito menos um pensamento, ponto de vista ou aspiração dos imigrantes já localizados no Brasil.
Por ocasião da entrada no Brasil na Primeira Grande Guerra, lembra Emílio Willems, muitos descendentes de alemães no vale do Itajaí assumiram uma atitude violentamente germanófoba, o que pareceu ao sociólogo uma atitude de compensação para contrabalançar o "estigma" da ascendência étnica. O que merece ressaltar é que esses fatos se verificam entre elementos das classes médias urbanas e semi-urbanas, justamente as mais facilmente integradas no ambiente ou na cultura brasileira. O que não se teria verificado com os grupos rurais. (DIÉGUES JUNIOR, p.267-268, 1964)

Dessa forma, Diégues nos comprova como as idéias nazistas não foram tão influentes para os estrangeiros que moravam no Brasil, mesmo tendo o Governo alemão feito um grande esforço para divulgar seus ideais para seus compatriotas. Mesmo assim, o governo brasileiro, preocupado com o grande número de imigrantes, começou um movimento em direção ao Nacionalismo, que além de restringir diversas funções aos estrangeiros e naturalizados, buscava um projeto nacionalizador dentro das escolas de imigrantes.

O nacionalismo e a educação dos imigrantes
Uma das primeiras providências tomadas pelos imigrantes ao chegarem no Brasil, era a formação do núcleo colonial, que era incumbido de fundar e manter escolas, conforme consta AULICH em relato sobre os festejos e as associações dos imigrantes alemães no estado do Paraná:
Comuns em alto grau a todos os imigrantes alemães, qualquer que seja a região onde tenham se fixado, são "particularidades trazidas" com referência a certos sentimentos de sociabilidade, tais como a forma de passar as horas de lazer após o trabalho, a organização de divertimentos profanos, festas religiosas, a fundação de escolas e associações, que assinalam a peculiar forma cultural da Europa central do ?apêgo ao passado?." (grifos no original) (AULICH, p.70, 1953)

Se por um lado eram os imigrantes que promoviam sua própria educação, por outro, o Governo criava escolas nestes núcleos, oferecendo o uso da língua nacional, mas, no entanto, estas eram despreparadas, pois além de contar com recursos precários ainda contavam com falta e despreparo de professores. O contraste pode ser percebido em registros do diretor da instrução de ensino do Rio Grande do Sul em 1879, indicado por DIEGUES, 1964: "(...) Naquelas (escolas dos núcleos alemães) havia quadros negros, bancos, mapas, livros adequados: ensinava-se no idioma nacional dos imigrados: a freqüência era alta. Nas escolas nacionais faltava tudo, e a freqüência era fraca. Em conclusão propunha (...) o fechamento das escolas nacionais por supérfluas, permanecendo apenas as escolas alemãs" (grifos meus).
Mesmo assim, durante o século XIX, os governantes já se mostravam preocupados com o "perigo da desnacionalização nas colônias", mas sem recursos técnicos tornava-se inviável qualquer interferência. Esta preocupação do ensino por outro lado, foi muito mais expressiva nos imigrantes alemães que procuraram dar continuidade ao espírito germânico nas novas gerações, por isso a presença constante do ensino em língua alemã nas escolas das zonas de colonização.
Durante e a 1ª Guerra Mundial, e, principalmente após o seu término, o governo teve restrições as escolas de imigrantes, proibindo o uso de idiomas que não fossem de língua nacional. KREUTZ nos aponta a realidade das escolas neste momento:
Em 1918, finda a legislação de guerra, iniciou com subvenções federais para a nacionalização do ensino. Foi nesse período que o governo do estado de São Paulo teve uma política de expansão da escola pública entre imigrantes interferindo simultaneamente na organização curricular das escolas étnicas. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o governo ampliou a política de subvenção e absorção de escolas particulares pelas administrações municipais. No entanto, desenvolveu total liberdade de ensino às escolas particulares. (KREUTZ, p.365, 2000)

Em Curitiba, a Deutsche Schule (atual Colégio Martinus) manteve suas portas abertas durante a 1ª Guerra Mundial. Em 1919 a escola adotou um nome brasileiro e passou a se chamar Colégio Progresso. Vale destacar que este era um colégio grande e que contava com quase 500 crianças brasileiras, filhos de imigrantes de diversas origens, talvez por isso se tornava um forte alvo de perseguição, já que esta era uma grande divulgadora da cultura germânica em Curitiba. A escola Deutsche Schule foi fundada no ano de 1869, até 1884, a escola estava sob jurisdição da comunidade evangélica, tendo depois passado à jurisdição de uma associação escolar interconfessional, fundada por August Gaertner.
A preocupação com as escolas de imigrantes, e com a "desnacionalização" do ensino também pode ser percebida nos demais estados brasileiros, conforme nos relata Diegues a respeito da imigração no Espírito Santo:
Em 1924 a situação no Espírito Santo ainda se apresentava em cores graves. Um relatório da Secretaria da Instrução o denunciava então: "O seu corpo docente ? refere-se o documento às escolas alemãs ? é alemão: os seus livros e cadernos de exercícios escolares tratam de assuntos estranhos ao nosso meio: a decoração de suas paredes de aula, e até mesmo os quadros que ornam as suas aulas, são todos calcados em motivos alemães: nada ali se vê de brasileiro. A língua usada, tanto em aula como no recreio, é a alemã, e o que sempre acontece o ensino da língua portuguesa é entregue à direção de um professor alemão, que muito mal fala e quase sempre procura explicar-se em língua de sua nacionalidade. (DIÉGUES JÚNIOR, p.82, 1964)

As escolas de imigrantes resistiram as pressões da 1² Guerra Mundial, mas durante a década de 1930, com a ascensão do Governo de Getúlio Vargas, o processo de nacionalização do ensino tornou-se mais opressor do sofrido até então. Em 1934/35 muitas escolas alemãs, italianas, polonesas e japonesas foram fechadas e substituídas por escolas nacionais. Tal proposta, no entanto, ainda era inviável, conforme nos mostra Diegues:
Verifica-se, pois, que a escola nacional não estava habilitada a ensinar o imigrante, este em sua maioria já brasileiro de nascimento: nem muito menos estava preparada para educa-lo, capacitando-o a integrar-se no meio brasileiro. Fácil é concluir, do que foi dito, que o êrro vinha de longe: originava-se, sem dúvida, do descaso com que o assunto sempre fôra tratado. O problema da educação para a assimilação do imigrante, quer dizer o processo com que êle se incorporava à vida nacional, não era devidamente cuidado. No fundo, a assimilação tornava-se um processo natural, cuja espontaneidade dependia das próprias condições do ambiente e do desejo do próprio imigrante. (DIÉGUES JÚNIOR< p.83, 1964)

Mas foi no final dos anos que as escolas de imigrantes passaram a sofrer com maior pressão de nacionalizção por parte do Governo brasileiro que propunha decretos com ação coibitiva aos estrangeiros. Em 1938, o decreto 406, ordenou que todo material utilizado na escola elementar fosse em Português, que todos os diretores e professores das escolas fossem brasileiros natos, que nenhum texto, revista ou jornais circulassem nas regiões rurais e que no currículo escolar tivesse História e Geografia do Brasil. Além disso, proibiu que qualquer menor de 14 anos aprendesse a língua estrangeira, e ordenou destaque à bandeira brasileira em dias festivos. Em 1939, Getúlio Vargas estabeleceu que o ministro da educação supervisionasse todos os livros das escolas elementar e secundária. Também, instruiu os secretários estaduais de Educação a construir e manter escolas em áreas de colonização de estrangeiros. Em 1941, proibia-se a importação de livros-texto de língua estrangeira para o ensino elementar e sua impressão em território nacional.
Além da legislação federal, os estados com as escolas de imigração também promoveram medidas nacionalizadoras. Foi um processo com variações regionais, mas com muita tensão entre agentes de nacionalização e lideranças mais ligadas à promoção das escolas étnicas. Houve exageros, destruição de material didático ou seu ocultamento por parte dos imigrantes, prisão de professores e de lideranças mais exacerbadas. (KREUTZ, p.366, 2000)

Estas leis, evidentemente, foram percebidas de maneira diferente nos diferentes estados brasileiros. A exemplo da escola paranaense, situada em Curitiba, o Colégio Progresso (antiga Deutsche Schule) foi perseguida até ter, em 1938, suas atividades paralisadas. No histórico do Colégio poderemos observar que seus bens foram confiscados, e todo o seu patrimônio, num total de 99.980m² de área, foi assumido por órgãos governamentais e, pela Escola Superior de Medicina (atual Hospital de Clínicas da UFPR). No entanto, houve resistência por parte dos alemães, sendo que já em 1940, em plena guerra mundial foi fundado um jardim de infância. Porém foi somente após a guerra, em 1948, que foi fundada uma nova escola, pelo então Pastor Heinz Soboll. Esta foi chamada de Escola Evangélica de Curitiba, mais tarde de Ginásio Matinus e, posteriormente, Colégio Martinus.
Nessa nova formação, a escola já atendia a legislação vigente no Brasil, como comprova a grade curricular do Ginásio Martinus no ano de 1953, que traz as seguintes disciplinas na grade curricular da 1ª série ginasial: Matemática, Português, Trabalhos Manuais, Francês, Desenho, Latim, Canto Orfeônico, Educação Física, História e Geografia do Brasil. Desta forma, percebe-se que o Colégio de Imigrantes teve seu fim, mas mesmo assim os alemães continuaram a investir na educação, não mais ensinando em língua alemã, mas em português. De qualquer forma, os agentes estrangeiros da educação, professores e diretores de escolas alemãs ainda se mantiveram na área do ensino durante e depois da 2ª Guerra Mundial.

Considerações finais
No período de Guerra, houve uma forte perseguição aos imigrantes no Brasil, especialmente aos imigrantes alemães e italianos, pois poderiam estar ligados a uma política nazi-fascista. No âmbito escolar no Paraná, esta perseguição pode ser sentida principalmente nas intervenções do Governo no Ginásio Progresso de origem alemã. Por outro lado, pode-se notar que os imigrantes e seus descendentes continuaram suas atividades culturais e escolares, persistindo na missão de propagar a divulgação da cultura alemã no Paraná.
Pode-se dizer de qualquer forma, que a cultura dos imigrantes foi digerida em grande escala pela população paranaense, desde o início do século XIX até meados do século XX. Esta cultura assimilada pelos paranaenses ajudou a formar a identidade do Estado, que ainda hoje traz forte presença da cultura estrangeira em seus costumes.







REFERÊNCIAS
ARQUIVO DO COLÉGIO MARTINUS. Horário das aulas do ano letivo de 1953.

AULICH, Werner. O Paraná e os alemães ? Paraná und die Deutschen: estudo caracterológico sobre os imigrantes germânicos. Grupo Étnico Germânico do Paraná. Curitiba, 1953.

DIÉGUES JÚNIOR, Manuel. Imigração, Urbanização e Industrialização: estudos sobre alguns aspectos da contribuição cultural do imigrante no Brasil ? Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais ? Série VI ? Sociedade e Educação ? Vol.V. Rio de Janeiro, 1964.

HISTÓRIA DO COLÉGIO MARTINUS. In http://www.martinus.com.br/o_colegio/nossa_historia/historia_do_colegio.htm.

KREUTZ, Lucio. A educação de Imigrantes no Brasil. In: 500 anos de Educação no Brasil. (org) Eliane Marta Teixeira Lopes, Luciano Mendes de Faria Filho, Cynthia Greive Veiga,--Belo Horizonte: Autêntica, 2000, 2ªed.

OLIVEIRA, Maria Cecília Marins de. O ensino Primário na Província do Paraná (1853-1889) ? Biblioteca Pública do Paraná ? Secretaria do Estado da Cultura e do Esporte. Curitiba, 1986.

VÁRIOS. Imigrantes. Trabalhadores. Publicação mensal do Fundo de Assistência à Cultura. Campinas, 1989, n.3.

ZUCON, O. Comunidade Cindida: dissensão e conflito em Curitiba na II Guerra In: Revista de Sociologia e Política ? Estado Novo (1937 ? 1945), n. 9, UFPR, 1997.