RESUMO

 

 

As escolas estão se adaptando a um modelo educacional inclusivo, que exige que não só o professor mude sua postura de ensinar, mas que também a escola como um todo desenvolva mecanismos que priorize as potencialidades de seus educandos, tentando fazer com que o aluno com Paralisia Cerebral se desenvolva ao máximo possível, dando-lhes condições de acesso e permanência por meio de um currículo flexível. O presente trabalho visa analisar de que maneira ocorre a inclusão de alunos com Paralisia Cerebral (Encefalopatia Crônica não Progressiva da infância) na educação infantil da escola Meu Pé de Laranja Lima, vinculada ao Município de Macapá (AP). Para o levantamento dos dados foi utilizado o método qualitativo e descritivo tendo como instrumento observações, entrevistas e aplicação do Inventário de Estilos Parentais. Com esta pesquisa percebe-se que a educação de crianças PC colabora no desenvolvimento da cidadania não apenas para a própria criança especial como também para as demais crianças, onde ambas aprendem umas com as outras, assim, são respeitadas seus limites físicos e cognitivos.  Além disso, ficou claro a necessidade do estabelecimento de um currículo flexível e a utilização de tecnologias assistivas ao aluno PC, sendo que as metodologias ainda estão atreladas a um modelo educacional homogêneo. Contudo, percebeu-se certa resistência no trabalho com crianças com paralisia cerebral, no sentido do interesse pela implementação da qualificação realizada e do contato com a família.

Palavras chave: Inclusão. Currículo. Paralisia Cerebral.