O PROCESSO DA INCLUSÃO 

                   Viviane Duarte dos Santos[1] 

RESUMO:  Neste artigo temos como tema a inclusão de alunos portadores de deficiências, como é o processo de inclusão na educação infantil, e como a sociedade encara esta realidade. O que a escola deve fazer e que mudanças realizar para se adequar ao portadores de necessidades especiais, e não eles mudarem para se adequar a escola, sendo que não deve ser realizada nenhuma desigualdade entre os alunos, a escola tem o papel de amenizar as diferenças e buscar sempre o tratamento mais propício a ser realizado. 

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão, deficiências, diferenças. 

INTRODUÇÃO 

         Atualmente a educação é para todos, devendo ser realizada sem nenhum tratamento diferenciado. Ocorre ainda muita discriminação, e o processo para se alterar isso é lento, pois caminha conforme a evolução e aceitação da sociedade. Com a educação especial ocorre um grande avanço, pois é mudado a visão das crianças, o crescer delas já é consciente que existem diferenças, e elas devem ser respeitadas, e as crianças são as gerações futuras, ou seja, há um grande percentual de chances que no futuro todos aceitem e respeitem aqueles que possuem algum tipo de deficiência

         O trabalho em sala de aula com a criança portadora de deficiência deve ser diferenciado levando em conta que a mesma, possui sua capacidade limitada, entretanto esse fator não impede que a criança receba a mesma educação dos outros colegas. O educador deve estar atento que o seu projeto de ensino deve seguir um programa de ensino especial e inclusivo.

 

O PROCESSO DA INCLUSÃO

                        O papel da escola vem se alterando conforme a evolução da sociedade, os educadores tentam se adequar cada vez mais em como ensinar crianças deficientes. A inclusão social deve ser vista como um direito de todos, os alunos sociais não devem conquistar um espaço para si, os professores devem realizar uma interação em sala de aula diariamente.

         O preconceito atualmente ainda é muito grande, muitas pessoas em nossa sociedade ainda não conseguem aceitar que alguns são diferentes por não possuir a mesma capacidade de pessoas “normais”, Aquino define preconceito como:

“A atitude que subjaz ao preconceito baseia-se, por sua vez, em conteúdos emocionais: atração, amor, admiração, medo, raiva, repulsa... Os preconceitos, assim constituídos, são como filtros de nossa percepção, colorindo o olhar, modulando o ouvir, modelando o tocar... Fazendo com que não percebamos a totalidade do que se encontra a nossa frente. Configuram uma predisposição perceptual.”[2]

         O acesso das crianças deficientes à escola deve ser o mais amplo o possível, o educador deve estar disposto a mudar a visão de que alguns na humanidade ainda fazem dos deficientes, eles devem estar preparado para atender a essas crianças e conseguir mudar uma boa parcela da atual realidade, devem estar aberto a novas possibilidades de mudança, Aquino assim afirma:

“A indagação maior que se coloca pode ser assim formulada: como contribuir para o avanço do conhecimento nessa área tão impregnada de ambivalência e ambigüidade, tão entranhada de preconceitos, estereótipos e estigma, tão “território de ninguém” e, simultaneamente, tão pertencente a tantos proprietários/especialistas?”²

         O educador deve ser um agente de mudança, no sentido real da palavra, a sua formação deve garantir o entendimento desse fenômeno, deve conhecer e entender as propostas para esse caso em especial. Com um programa de ensino que aprimore a qualidade, e modifique alguns princípios, há uma possibilidade de ocorrer a inclusão dos deficientes de uma maneira mais natural, pois irá ter uma socialização entre as crianças, os alunos saberão respeitar a capacidade de cada um.

         Estamos diante de uma situação complexa, se analisarmos o modo como nossa sociedade se organiza, é preciso se instaurar uma estrutura para que se equilibre o ensino especial e o regular, coloca-los em uma mesma base, criando assim um mesmo patamar de igualdades entre as crianças, visto que a partir disso a inclusão do deficiente ao cotidiano da sociedade se facilita.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

         A quantidade de reflexões visto a quantidade de informações inda possui baixa estatística. O processo inclusão e educação devem caminhar juntos, onde a sociedade deve compreender que aluno especial é dotado de sentimentos normais, que ele também tem vida, deve ser refletido que são seres com pais e mães. A inclusão baseia-se em princípios que estabelece práticas inclusivas para as escolas e para a sociedade.

As crianças devem aprender a respeitar as diferenças e saber como suprir elas, criando desse modo um ambiente onde todos possam ser tratados como iguais e sem discriminações, é importante que a escola estabeleça princípios de dignidade humana que devem ser levados a sério por todos os alunos e também pela sociedade.

BIBLIOGRAFIA

 

AQUINO, Júlio Groppa. Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.



[1] Graduada em Pedagogia na Universidade Norte do Paraná – Unopar/MT Cursando Pós-Graduação em Educação Infantil com Ênfase em Alfabetização pelas Faculdades Integradas de Diamantino/MT                                                                                                 [email protected]                                                                                             

[2] AQUINO, Júlio Groppa. Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.