O princípio da Incerteza em Heisenberg.

A velha questão da teoria de causa e efeito, o que se fundamenta na historicidade da Física clássica, como variável determinante na análise de um objeto como fenômeno.

Posteriormente o pressuposto defendido pelo famoso físico Heisenberg, cuja restrição epistemológica da aplicabilidade à causalidade na proposição da Mecânica Quântica.

Se for possível ou não uma relação direta, na acepção de fundamento filosófico ao mundo epistemológico, expressa Heisenberg na definição da defesa do seu princípio da incerteza e na   formulação forte que consiste na negação da teoria como premissa sustentável.

 A questão é expressa do seguinte modo, como deve ser vista e analisada, se é possível ou não conhecer o presente e desse modo determinar o futuro, aquilo que seria dado como certo em razão da sua racionalidade perfeita, a força do movimento do aspecto analisado.

 O que entende Heisenberg, em consequência do objeto dado não com absoluta certeza, com efeito, não podemos conhecer o presente e dessa maneira distante do futuro, não podemos sequer refletir o seu momento, então como podemos determinar o futuro.

 Portanto, no seu modo de ver, o que é como consequência o falso pressuposto de um dado fenômeno entendido dentro do seu momento e tempo histórico.

 Conclui-se Heisenberg não podemos conhecer a causa, os elementos presentes nela, naquele tempo, muito menos sua relação com o futuro.

 O que significa na teoria da relatividade formulada por outro grande físico senhor Einstein, influenciado profundamente pela Física de Heisenberg e particularmente pela sua teoria formulada como princípio da incerteza.

 Os momentos dos tempos históricos não determinantes do instante em referência, o que necessariamente teria que ser entendido, mas a impossibilidade dada a não apreensão adequada não apenas do tempo, mas do próprio objeto fenomenológico em estudo.

 Portanto, para Heisenberg conhecer a causa dessa indeterminação o que significa o princípio e fundamento epistemológico do mesmo.

 O que deve ser esclarecido a respeito da teoria de partícula e particularmente da Física Quântica, a falta de conhecimento e sua relação de determinação no exato momento descritivo do fato em análise.

 Nesse sentido conhecer a causa, é exatamente a falta de conhecimento, a relação da indeterminação, objeto fenomenológico da ação, como sentido descritivo fundamental do mesmo ao que se refere especificamente à Física específica a sua natureza.  

O que de certo modo ensina a referida, o que é sempre possível exatamente medir apenas a sua posição ao ponto em que se encontra que já é o bastante na verificação da possibilidade do ato quântico.

 Por outro lado, também é verificável a questão do impulso de uma partícula, mas jamais a proporcionalidade verificável da sua potência, ou seja, a determinação da velocidade, se ambos os aspectos são negados em sua natureza, imagina então a possibilidade da verificação de ambos os fundamentos.

 A causa dessa relação do conhecimento surge em função da indeterminação da Física Quântica, a impossibilidade de entender a relação das forças proporcionais na relação causa e efeito.

 Por outro lado, a não percepção do movimento no exemplo especifico da velocidade de um eletro, tudo o que se pode de fato, isso deve ser refletido na análise fenomenológica.

 O ato da indeterminação, ao que leva naturalmente ao princípio da incerteza e a negação pelo menos parcial do princípio de causa e efeito, portanto, a superação pelo menos em parte da Física clássica formulada por Newton.

 O que se entende como referência o que foi proposto por Einstein, como resultado de influência, não pode a partir de Heisenberg determinar a objetividade em fenômenos físicos, o que coloca em xeque a invariabilidades das leis como fundamento dos fenômenos da natureza.

 Então em virtude do conceito entendido em relação à Física Quântica a relação não apenas dos pressupostos, mas também do fundamento do princípio, a relação do mesmo com o fenômeno em estudo, o que se entende é o fato dado em si mesmo como objeto de estudo.

 Naturalmente com esse entendimento, o que fica claro no uso da lógica de aplicação de acordo com  formulação até então em referência, a causalidade é objetivamente falsa, isso porque de certo modo em todos os tempos os experimentos empíricos submetem a Mecânica Quântica.

 Não existe a princípio, a não ser à aplicação da teoria da relatividade, o que muito bem intuiu perfeitamente a Física moderna, não tenho certeza que Einstein tinha consciência das consequências dessas formulações, a necessidade da relativização de tudo.

 O mundo, dos objetos, todas as formas de relações e entendimentos não funcionam pela ordem da certeza, mas pelo caminho em que Descartes teve intuição a dúvida metódica para dizer metodológica.

 Reflete Heisenberg de forma coerente,  invalidando o princípio da causalidade, sua natureza epistemológica é falsa, proveniente de falsa  ação não autorizada, as regras lógicas para tais fundamentos.

 Naturalmente, que em certas relações superficiais o mundo se entende por uma lógica de aplicação ação e reação, isso no plano natural das coisas, não é dessa naturalidade que a reflexão está sendo desenvolvida.

Edjar Dias de Vasconcelos.