A Língua Portuguesa tem sua origem no latim vulgar, modalidade falada pelos soldados romanos, o "povo", considerado sermus vulgaris.

As grandes navegações nos séculos XV e XVI contribuíram para a expansão geográfica da língua portuguesa. Esse fato é fundamental para a construção da história do português, situando-se na fase considerada histórica, uma vez que a sua evolução se deu em três fases: pré – histórica, proto – histórica e histórica até os dias atuais.

Assim, elementos históricos e culturais foram essenciais para a geração de novos dialetos, bem como a "aclimatação" pela qual passou o português, até tornar-se língua oficial em oito países, resultando em 230 milhões de falantes.

.Geralmente uma nova língua nasce de outra já existente e isso não foi diferente com o português, já que é uma língua originária do Latim.

O português inicialmente formou-se como galego-português ao Norte da Península Ibérica. Mas no fim do século XV e XVI, houve uma grande expansão do português para outras partes do mundo.

Esse idioma está presente hoje em oito países como língua oficial, usado nas ações formais, nos seus atos legais: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, tendo o mundo lusófono mais ou menos 230 milhões de falantes.

Porém, a presença do português nesses países não se dá da mesma maneira, no Brasil ele funciona como língua oficial, nacional e materna. Em Guiné Bissau, o português é o idioma oficial, mas não é a língua que primeiro apresentou-se para estes falantes para que pudéssemos denominá-la de materna.

No entanto, em Angola, é diferente do Brasil e de Guiné Bissau. O português é a língua oficial, usada nas ações formais do país, porém, cada grupo étnico tem a sua língua materna.

E assim como o Latim, que se modificou historicamente e se diversificou em contato com outras línguas, o português em seu processo de formação também teve mudanças inevitáveis que podem se dar em diversas direções como, por exemplo, as diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal, que se aclimatou de forma distinta nesses lugares, dando origem a vários dialetos.

Esse tipo de diversidade é típico do funcionamento de cada língua em qualquer momento e no decorrer de sua história. É um processo de transformação de uma língua que sai de um espaço definido e vai para outros onde encontra outros idiomas e muitos outros grupos de falantes, que trazem para essa língua e para outras diversas mudanças inevitáveis.

Através dos estudos feitos, percebemos que "a língua de Camões" hoje não se apresenta da mesma forma, pois como muitas outras línguas modificou-se em seu processo histórico o que a levou a resultados diversos, ou seja, criação de vários dialetos. E mesmo sendo oficial, por uma questão de costumes, não é materna nos oito países apresentados, pois "cada país com seus idiomas, mantém uma relação política com as outras línguas, que não é sempre a mesma" (Eduardo Guimarães).

A língua oficial assume uma característica específica na relação às outras por ser um idioma do Estado.No entanto, esta não é uma característica dos países em que os povos utilizam as línguas de cada povo.

Referências bibliográficas

Almanaque Abril, 20a ed. (1994) e 21a ed. (1995). Editora Abril, São Paulo, Brasil.

CUNHA, Celso e CINTRA, Luiz F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, cap 2, pp 9-14. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985.

CUESTA, Pilar V. e MENDES DA LUZ, Maria A. Gramática da Língua Portuguesa, pp. 119-154. Lisboa: Coleção Lexis, Edições 70, 1971.

Entre livros revista. Ano 11, Nº 4. São Paulo: Duetto, 2006.

A Língua Portuguesa tem sua origem no latim vulgar, modalidade falada pelos soldados romanos, o "povo", considerado sermus vulgaris.

As grandes navegações nos séculos XV e XVI contribuíram para a expansão geográfica da língua portuguesa. Esse fato é fundamental para a construção da história do português, situando-se na fase considerada histórica, uma vez que a sua evolução se deu em três fases: pré – histórica, proto – histórica e histórica até os dias atuais.

Assim, elementos históricos e culturais foram essenciais para a geração de novos dialetos, bem como a "aclimatação" pela qual passou o português, até tornar-se língua oficial em oito países, resultando em 230 milhões de falantes.

.Geralmente uma nova língua nasce de outra já existente e isso não foi diferente com o português, já que é uma língua originária do Latim.

O português inicialmente formou-se como galego-português ao Norte da Península Ibérica. Mas no fim do século XV e XVI, houve uma grande expansão do português para outras partes do mundo.

Esse idioma está presente hoje em oito países como língua oficial, usado nas ações formais, nos seus atos legais: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, tendo o mundo lusófono mais ou menos 230 milhões de falantes.

Porém, a presença do português nesses países não se dá da mesma maneira, no Brasil ele funciona como língua oficial, nacional e materna. Em Guiné Bissau, o português é o idioma oficial, mas não é a língua que primeiro apresentou-se para estes falantes para que pudéssemos denominá-la de materna.

No entanto, em Angola, é diferente do Brasil e de Guiné Bissau. O português é a língua oficial, usada nas ações formais do país, porém, cada grupo étnico tem a sua língua materna.

E assim como o Latim, que se modificou historicamente e se diversificou em contato com outras línguas, o português em seu processo de formação também teve mudanças inevitáveis que podem se dar em diversas direções como, por exemplo, as diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal, que se aclimatou de forma distinta nesses lugares, dando origem a vários dialetos.

Esse tipo de diversidade é típico do funcionamento de cada língua em qualquer momento e no decorrer de sua história. É um processo de transformação de uma língua que sai de um espaço definido e vai para outros onde encontra outros idiomas e muitos outros grupos de falantes, que trazem para essa língua e para outras diversas mudanças inevitáveis.

Através dos estudos feitos, percebemos que "a língua de Camões" hoje não se apresenta da mesma forma, pois como muitas outras línguas modificou-se em seu processo histórico o que a levou a resultados diversos, ou seja, criação de vários dialetos. E mesmo sendo oficial, por uma questão de costumes, não é materna nos oito países apresentados, pois "cada país com seus idiomas, mantém uma relação política com as outras línguas, que não é sempre a mesma" (Eduardo Guimarães).

A língua oficial assume uma característica específica na relação às outras por ser um idioma do Estado.No entanto, esta não é uma característica dos países em que os povos utilizam as línguas de cada povo.

Referências bibliográficas

Almanaque Abril, 20a ed. (1994) e 21a ed. (1995). Editora Abril, São Paulo, Brasil.

CUNHA, Celso e CINTRA, Luiz F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, cap 2, pp 9-14. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985.

CUESTA, Pilar V. e MENDES DA LUZ, Maria A. Gramática da Língua Portuguesa, pp. 119-154. Lisboa: Coleção Lexis, Edições 70, 1971.

Entre livros revista. Ano 11, Nº 4. São Paulo: Duetto, 2006.