O pornô: Revolução ou aprisionamento da alma?

 

Jhone Silva Santos[1]

 

Resumo: Neste artigo pretende-se discutir a imagem da mulher postada nos filmes de pornô. O que ela significa? Há um avanço nos direitos de liberdade do ser subjetivo, ou apenas novas estratégias de controle da sexualidade baseado em antigas políticas de adestramento, de salvação.

Palavras- Chaves: Porno, mulher, liberdade.

 

Apresentação

 

No mundo das imagens pornográficas, um lúdico e um surreal tomam formas e contornos “mais perversos”, é a estética do desespero, a anomalia imagética fílmica do irreal (da perfeição), pois, no teor do erotismo, infringe a normalidade da estética natural da natureza (caótica). A mulher nesta estética do desespero é torturada em seu encenado gozo. Na tradição chinesa roubar o gozo de uma mulher, é absorver sua magia, sua virilidade, sua longevidade; na imagem pornográfica não é diferente, rouba-lhe o poder as colocando numa fotografia fragilizada, e o homem mestre, e orquestrador desta liturgia mítica, grega médica, purifica sua alma de macho e puni a mulher pela sua histeria, haja vista, nesta trama épica classista de uma epopéia moderna - o homem é responsável pelo o gozo “de sua amada”, aplaudido pelo empirismo romântico do destino. O presente artigo pretende discutir este mundo das imagens pornográficas.  O objetivo é compreender o que se vivencia com estes filmes é uma revolução dos corpos, a liberdade do eu subjetivo, onde só a minha experiência existe, modo que anulo qualquer outra experiência, e vivo intensamente apenas a minha, ou um  aprisionamento da alma, da autonomia, do falo.

 

O eu subjetivo

 

Berkeley (1685-1753) filósofo francês já defendia que a única existência verdadeira é aquele que é experimentada e percebida na própria experiência individual. O mundo das experiências coletivas das quais em não percebo são irreais para o eu subjetivo. Deste modo o eu subjetivo absoluto só poderá existir na minha própria experiência e o que aprendo com ela, mas não inteiramente com ela de maneira absoluta. De acordo com Berkeley, se o nosso conhecimento está baseado inteiramente na experiência, somente podemos conhecer a nossa própria experiência. Na verdade, não conhecemos o mundo, apenas as nossas percepções particulares dele. Então o que acontece com o mundo quando não o estamos experimentando? No que nos diz respeito, ele simplesmente deixa  de existir. Segundo ele, uma árvore não existe se não a vemos ou a apreendemos de outra maneira qualquer, como o toque ou o cheiro. O que é interessante na teoria de Berkeley é intensidade que ele dá ao fenômeno da experiência, esta intensidade replica na profundidade de viver a vida, a sexualidade, a existência, o egocentrismo em níveis absurdamente absoluto, uma espécie de autoridade subjetiva, onde o bem comum é meu bem comum.

A subjetividade é o campo específico da filosofia, ou da própria epistemologia, pensadores como -, Descartes, Hegel, Niezstche, Krieegard, Foucault e vários outros; o existencialismo de Simone Beauvoir, de Jean Paul Satre, a sociologia antropológica e histórica de Margareth Rago, e a psico- histórica de Magali Engels.  Pensadores que fundaram nas suas pesquisas a estudar as subjetividades dos indivíduos, suas relações de poderes com a sociedade.

O eu subjetivo está concentrado no universo das idéias particularizante, singulares, idéias que fundam normatizam, que institui identidades, por serem também partem das idéias coletivas. Estas se confundem, e sua maior legitimidade institui o sujeito na sua identidade social. As mulheres vivem no dilema das identidades, desde a declaração de Simone Beauvoir onde a mulher não tem história, pois foi socialmente construída. A ciência feminista busca construir uma história das mulheres, resgatando documentos, inventando outros, elevando o ego das macro-narrativas de mulheres, com o passar do tempo buscando a micro- narrativas, o cotidiano, as verdadeiras relações.

 

O movimento da liberdade e dos corpos

 

O que a pornografia tem de pós- feminismo? No cenário brasileiro aparece uma pessoa denominada como feminista, acompanhante, strip, intelectual, está pessoa é Lola Benvenutti, defende a sexualidade subjetiva dos corpos, de acordo com seus depoimentos é desta libertação que constrói as verdadeiras identidades dos indivíduos. A mulher se liberta quando sua sexualidade se liberta 

O feminismo desde que apareceu desde o século XVII, personificado a partir do século XIX, e consolidado na metade do XX, atuou em diferentes frentes, combatendo os mais diversos mecanismo de repressão, do sufragismo Universal, as liberdades do corpo. Falaremos então deste ultimo no caso brasileiro.

A partir da década de 70², com mais mulheres ocupando o mercado de trabalho, as Universidades, surge no Rio³ de Janeiro em São Paulo, grupos de mulheres, que debatem em reuniões a condição social da mulher brasileira, revistas foram fundadas, questões teóricas foram aprofundadas. A questão da libertação do corpo estava na agenda a bastante tempo, não inteiramente a libertação da sexualidade. Lutavam pelo direito do abordo, na frente de conquistar direitos matriarcais em seu pleno absolutismo. O Brasil neste momento vivia uma segunda ditadura que pretendia assegurar os direitos morais da família patriarcal. Foram impostas as estes movimentos intermináveis censuras como: o confisco de artigos, o fechamento de jornais, a ameaça da perda da cidadania, alem das agressões mentais, mas em contraponto, o Brasil estava vivendo uma revolução sexual, uma revolução das idéias. A intelectualidade cultural influenciava cada vez mais a juventude.

É na década de 80 que as idéias feministas começam a se preocupar com a sexualidade das mulheres, discutem sua libertação total, se a mulher é livre para ter filhos, também pode ser livre para vender o corpo, para fazer parte ou não da lógica esteticista, da economia capitalista. É o problema da subjetividade, que contrariaria o movimento feminista. A Reação esfacelou-se o movimento, muitos grupos uniram-se ao governo (Ford) como estratégia de poder. Leis impositivas do feminismo também foram publicadas. Tanto no feminismo marxista como em um feminismo modernista, pós- modernistas. Personagens dos cinemas e da televisão tomaram a cena, divulgaram as mais variadas idéias.

Enfim, durante as fases do movimento leis foram conquistadas, e a participação da mulher na vida social foi crescendo constantemente “só falta conquista clero e os quartéis generais”, entretanto o debate sobre o corpo da mulher não foi superado, é uma discussão presente e complexa. O mais estranho em que se percebe é que o fantasma do patriarcalismo ainda é uma realidade, vive escondido em discursos legitimados pela máquina democrática  o mesmo que liberta e proíbe. Este é o caso da pornografia[4] - liberta a sexualidade mais ao mesmo momento a  proíbe, normaliza, e diz um tipo de corpo, e sexo estético.

 

A imagem pornográfica

 

            A mulher na cena conduz a trama do desejo, entre o olhar e vontade. Pois sem nem sempre o olhar é mesmo que a vontade. Um sexo anal pode ser desconfortável para alguns, assim como a zoofilia, o incesto, o estupro. Mas, para outros é incitante. Este fenômeno demonstra que as cenas pornográficas são sempre objetivas, elas direcionam para um gosto subjetivo, uma categoria de fetiches. Esta objetividade faz parte da linguagem cinematografia. O que é esta linguagem? É a língua materna do cinema, língua que amamenta, que nutri e que protege, é nesta raiz patriarca lista que ela opera, controlando toda a realidade, maquiando o indesejável, e abusando do que realmente interessa, a idealização do corpo sobre o tipo de sexo estético.

 

Afirma-se que o cultural é uma área de intervenção da ideologia, e se a imagem representada da mulher é uma imagem estereotipada, pode-se dizer que a construção social da mulher, aquela trabalhada pelas diferentes mídias (seja por revistas e anúncios, seja por cinema e televisão) é baseada em critérios preestabelecidos socialmente e impõe uma imagem idealizada da mulher. (LAURETIS,1978, P. 28).

 

            No filme Pornográfico o que realmente interessa é os tipos de penetrações, chamados: formatos de pacotes; são assim que são feitos os filmes, os contratos das atrizes, a edição do filme. Por exemplo: no primeiro pacote vem sexo oral de ambos -, anal e vaginal, pronto, esta é a primeira cena. Segunda cena, um novo pacote -, sexo grupal, duplo vaginal, anal, no fim a mulher goza. Este é o auge é um dos pacotes mais caros. Por que será? O gozo da mulher é divino. Um fetiche que ainda imprime imaginações patriarcais. Enquanto ao gozo do homem é moral, a cena só (um formato de pacote) termina quando ele (como representação do discurso-imagem) contempla seu prazer histórico cultural (seu gozo), com a mulher é diferente, o gozo dela é a imoral. Para a- roterização fílmica é a iniciação do argumento, onde o ápice da relação amorosa começa, na imagem se confunde o que é prazer, e o que fragilidade, talvez seja sinônimo, a condição da feminilidade.

 

As representações do corpo feminino, tal como as desenvolve a filosofia grega, por exemplo, assimilam-no a uma terra fria, seca, a uma zona passiva, que se submete, reproduz, mas não cria; que não produz nem acontecimento nem história e do qual, conseqüentemente, nada há a dizer. O princípio da vida, da ação, é o corpo masculino, o falo, o esperma que gera o pneuma, o sopro criador. (PERROT, 2003 P.20-21)

 

Os gemidos, os gritos, as palavras de para, “vai mete o caralho”, “come a putinha”, “come o cuzinho”, nos filmes pornográficos é linguagem corporal essencial.  Gemidos femininos, e sussuros masculinos. Seria estranho para o exibidor assistir um filme pornográfico e ver homens gritando de prazer, e se contorcendo. Parece que este é o papel das mulheres, papeis históricos, de sua natureza feminina, bela mais fisicamente inferior, histérica, corpo pecaminoso cheios de cheiros e ruídos do diabo, de fluídos infernais, matriarca do pecado. Nos filmes pornográficos eles reproduzem estes cânticos sagrados da igreja, coberto de Voyeurismo. “Mulheres vão ferozes na caça de um caralho”, os chupa como sua existência dependesse deles, os contorce na boca, esfrega entre os dentes, palpita a língua desejosa pela “porra” sobre os gemidos de euforia, se contorce, olhos possessos, na sua presença, se curvam, são devotas a sua onipotência, esperando o corpo de cristo (esperma). O homem está lá como servo de sua masculinidade, o seu pênis, um único possuidor da cena, sua presença é a única que importa, é nele que a libidinosa câmera frisa seus fetiches. Dizendo este é o santo Grau (seja lança ou o cálice de cristo), sente nesse caralho, mexam as bundas, e sintam a força divina, confesse seus desejos.

 

Mulheres inquiridas pela inquisição que é o pênis pornográfico, vão para o escadafalso, sobre um patíbulo moderno, de natureza estética ostentória.  “Se abaixa, fica de quatro”, ‘o outro mete o caralho’ por vários ângulos geométricos. Enquanto ela em cena inconsciente pelo o prazer, devorar os caralho dos outros que estão na sua frente: grita, pede, suplica. Realmente é o suplício, um novo código de tortura que é encenado nas imagens. A mão do diretor é a mão do rei, ele que julga, inocenta e puni. Seus (executores) são os pênis. A mecânica tipológica da tortura. As diversas poses são as diversas formas de suplício, posições tiradas dos orientais e de seus cosméticos e porções mágicas, vivenciadas, nos banhos romanos, nas salas de cerimônia mesopotâmica (entregando aos forasteiros a sacerdotiza, o sexo como bom presságio) nas tabernas medievais, nos quartos naturais do Brasil colonial, nas igrejas santas dos padres alcoviteiros e desejosos por sexos. As tipologias das posições sexuais surgem da comunicação direta entre o amor e o sexo, entre a norma matrimonial e o desejo da transgressão. É no filme pornográfico que todo este arsenal registrado pela história é usada pelas câmeras do patriarcado que mecanizam este estupro de corpos, e argumentam que estão libertando os corpos de sua moralidade, de sua forma púnica, sacra e piedosa. Mas é justamente isto que eles, imprimem nas cenas, um pietismo sacro, para uma histeria médica.

A mulher representada na cena coberta de caralho, de aparelhos de medição, medindo seu desejo. Seus gritos representam a terminologia bioquímica dos resultados dos dados que estão sendo experimentados, neste laboratório sexual da mercadologia comercial. Quando mais ativa, mais caralho.  A mulher leva, quando mais ociosa, a máquina da medição aumenta à energia, a agressividade, a tortura o suplício. Na resposta latente. Do quanto ela suportará? O quanto este corpo continuará ativo, gritando, suplicando por caralho (salvação). Quem decide é o rei, o produtor, se os caralhos não forem o bastante para a construção da cena, aluga-se mais caralhos, e a roda viva começa na forma de novos mecanismos e novos códigos de linguagens. O roteiro e o contrato exibem a confissão, imprime a sujeição do corpo, a imobilidade da alma, à perda do ser.

O contrato de trabalho - contrariamente ao de compra e venda O corpo pode ser usado e coagido não só pelas condições de trabalho como também pela primazia dos interesses da empresa sobre os do trabalhador. O corpo deste está muito envolvido com seu dever de obediência. O corpo laborioso. (DHOQUOIS, 2003, P.50)

 

As cenas exibem a extrema simpatia do sexo, do fazer sexo. As câmeras anunciam esta mensagem ideológica, no qual fazer sexo é ótimo, mas deste jeito é o melhor, é o correto, é o que toda mulher deseja, e sonha, é o prazer ideal. Esta mensagem é vista como positiva pela rede mercadológica do sexo, pois é a vontade do negociante - vender seus produtos. Esta nova linguagem que surge de como fazer sexo correto e seguro, aceitável, é parte de uma nova política do controle do sexo.

Não basta ir muito longe à história para ver práticas semelhantes, sejas, nas políticas eclesiásticas, sejam nas políticas médicas. Hoje o século XXI, se depara com a pornografia, a sexologia, os manuais de inserção dos jovens no sexo, claro que nenhum deles proíbem a pornografia, e por que irão de proibir? Qual o problema tem em si mostrar corpos prostituídos, objetos de satisfação individual, uma atriz pornográfica para os olhares desta nova linguagem não é diferente de um vibrador. Na pornografia a mulher se torna objeto, depois volta-se a ser mulher, estigmatizada por sua imagem, aparecem nos programas de TVs como objetos de audiência, elas mesmas interiorizam esta natureza construída, vivem sua existência muitas vezes bem, seu corpo também exerce poder sobre os demais, poder limitado a sua natureza estética. O indivíduo, a mulher é separada do corpo, com a perda da estética pornográfica morre a mulher. A inquisição pornográfica cumpriu o seu papel, purificou as libertinagens do corpo feminino, agora ele esta preparado para viver no paraíso do esquecimento, nas esquinas, nos bares; a autonomia que exercia, mas que foi perdida, porquê nunca foi liberdade, apenas corpos a serem experimentados nas mesas dos laboratórios da pornografia. Tocados a ter que agradem o exibidor.

 

A fantasia nos filmes pornográficos

 

A proposta das imagens é fazer com que o outro (espectador) se veja no papel, sinta os prazeres deste ideal de sexo. As imagens investem bastante neste imaginário, uma tipologia de fetiches, mas todos sobre a mesma lei de ordem lingüística, do tipo ideal de sexo, “este que as lentes mostram”, mulheres, corpos e vestimentas exibidos, fantasiados, pessoas idealizadas, todas ali adquirida nos seus próprios sites: o que é a casa da brasileirinha se não uma loja.

Nesta história a mulher é o produto, mercadoria a serem negociadas muitas atrizes pornográficas não pensa desta forma, e por que teria que pensar, pois também são negociantes do seu próprio corpo, pratica o mercantilismo internacional, nas rédeas de um capitalismo neoliberal, de uma sexualidade capitalista, sexualidade econômica, voltada para a mais valia. Mas como fica a subjetividade do indivíduo imposto nesta estrutura política de ordem econômica? Participam do jogo, negociam sua sobrevivência, nem vilões, nem vítimas, são indivíduos que vivem a imposição de um sistema histórico, onde as punem pelo o sexo, reproduzem a cultural patriarcal.

 

A mulher, desta forma, existe na cultura patriarcal como o significante do outro masculino, presa por uma ordem simbólica na qual o homem pode exprimir suas fantasias e obsessões através do comando lingüístico, impondo-as sobre a imagem silenciosa da mulher, ainda presa a seu lugar como portadora de significado e não produtora de significado. (MULVEY, 1977, s/p.).

 

 

Conclusão

 

A pornografia não é diferente de outros sistemas de controle da sexualidade, impõe uma ordem misógina sobre o corpo da mulher, pois, na pornografia não é uma questão de sexo, mas de corpo, tipo de corpo, tipo de sexualidade, que esteja hábito aceitar a linguagem das letras de câmbios, da comercialização dos corpos. Mercado que sobrevive até hoje graças a imaturidade de nossa própria razão sexual, no qual aceitamos a psique da subserviência, bestializados pela a cultura do belo, da higiene, da moral, da linguagem culta, do corpo estético, sinônimo de civilização. Deste modo, percebemos que a tradição ainda impera sobre as sexualidades democráticas, onde o mal, o pecaminoso só é visto quando há agressão à carne, enquanto nossas almas forem democráticas, ganharemos sempre o perdão.

 

 

 

Notas

² Desde a década de 1970, numerosas transformações ocorridas no campo dos costumes e da vida privada, não deixam dúvidas quanto ao assunto. A pílula e as discussões sobre o aborto, o feminismo e os movimentos de minorias, a progressão das uniões livres, os corpos nus expostos na mídia e na propaganda, enfim, a liberação da palavra e do olhar mudou a vida das pessoas e sua maneira de ver o amor. Tal movimento de emancipação de corpos e de espíritos inscreve-se, contudo, na História. (DEL PRIORE, P. 04)

3 No Rio de Janeiro, em julho de 1975, sob o patrocínio do Centro de Informações da  ONU, foi organizada na Associação Brasileira da Imprensa - ABI a semana de debates intitulada O papel e o comportamento da mulher na realidade brasileira. Este evento histórico foi organizado por Mariska Ribeiro, Maria Luiza Heilborn, Maria Helena Darci de Oliveira, Elice Muneratto, Kátia Almeida Braga, Branca Moreira Alves, pioneiras. As cariocas fundaram o Centro da Mulher Brasileira (CMB), que foi a primeira organização feminista do país nessa nova fase. ( CUNHA,2000, p. 141-161).

 

4 Se a revolução sexual foi, antes, considerada uma libertação diante das normas de uma sociedade puritana e conformista — a burguesa e vitoriana — ela, atualmente, promove uma sexualidade mecânica, sem amor, reduzida à busca do gozo. (DEL PRIORE, p.06)

 

Referências Bibliográficas

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LAURETIS, Tereza de. Alice. Doesn’t: feminism, semiotics, and cinema: an introduction. London: The Mainillan Press, 1978.

PERROT, Michelle. “Os silêncios do corpo da mulher. In: O corpo feminino em debate / organizadores Maria Izilda Santos de Matos, Rachel Soihet. - São Paulo: Editora UNESP, 2003. P.(13- 28).

 

 

 

 

 

 



[1] Graduando no curso Licenciatura – História pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), 2015.