A Revista “Isto É” publicou recentemente uma matéria denominadaO Poder dos Médiuns - A ciência comprova que o cérebro deles é diferente”.

 

Em resumo, o artigo aborda como a ciência justifica as manifestações de contato com espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom. Conta-nos o artigo que o interesse pelo tema vem crescendo em progressão geométrica. Por exemplo, “o filme Bezerra de Menezes – o diário de um espírito, do cineasta Glauber Filho teve 250 mil espectadores, desde o lançamento nos cinemas, em 29 de agosto. Um número alto para uma produção nacional”. Explica-nos ainda o artigo que a mediunidade se expressa pela:  

 

·        Psicografia, que consagrou Chico Xavier, é a mais conhecida. Nela, o médium escreve mensagens e histórias que recebe de espíritos. Estaria sob o controle deles o que as mãos transcrevem. 

·        Vidência permite enxergar os mortos que não conseguiram se desvencilhar da Terra ao não aceitarem a morte ou que aparecem para enviar recados a entes queridos. 

·        Psicofonia, o sensitivo é capaz de ouvir e reproduzir o que os espíritos dizem e pedem. 

·        Psicopictografia, ou pintura mediúnica, permite ao médium ser instrumento de artistas desencarnados (termo usado pela doutrina para designar mortos). 

·        A mediunidade da cura é responsável pelas chamadas cirurgias espirituais. Não é incomum um mesmo indivíduo reunir mais de um tipo de dom.

 

A reportagem relata ainda alguns casos reais de pessoas portadoras desses dons. A revista ainda presenciou uma manifestação mediúnica em uma cidade no interior de São Paulo e contatou alguns médiuns, relatando em detalhes os seus comentários. Conversou ainda com Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira.

Relata ainda a reportagem que Comprovar cientificamente a mediunidade também é objetivo do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de medicina e espiritualidade da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Médica-Espírita de São Paulo. Com exames de tomografia, ele analisou a glândula pineal (uma parte do cérebro do tamanho de um feijão) de cerca de mil pessoas. "Os testes mostraram que aqueles com facilidade para manifestar a psicografia e a psicofonia apresentam uma quantidade maior do mineral cristal de apatita na pineal", afirma Oliveira. Ele também atende, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, casos de pacientes de doenças como dores crônicas e epilepsia que receberam todos os tipos de tratamento, não tiveram melhora e relatam experiências ligadas à mediunidade. "Somamos aos cuidados convencionais, como o remédio e a psicoterapia, a espiritualidade, que vai desde criar o hábito de orar até a meditação. E os resultados têm sido positivos." Uma pesquisa de especialistas da USP e da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicada em maio no periódico The Journal of Nervous and Mental Disease, comparou médiuns brasileiros com pacientes americanos de transtorno de múltiplas personalidades (caracterizado por alucinações e comportamento duplo). Eles concluíram que os médiuns apresentam prevalências inferiores de distúrbios mentais, do uso de antipsicóticos e melhor interação social.”

A reportagem é assinada por Suzane Frutuoso fotos Murillo Constantino. Recomendo, às pessoas interessadas no tema, a leitura e a reflexão sobre o conteúdo.